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HISTÓRIA DA ESTERILIZAÇÃO E O USO DO AUTOCLAVE

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Por:   •  18/10/2013  •  1.082 Palavras (5 Páginas)  •  5.973 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

Sabe-se que o conhecimento sobre esterilização foi um processo prolongado, estando estreitamente relacionado à microbiologia, embora tenham sido utilizados alguns métodos rústicos há muito tempo, antes mesmo de ter sua eficácia comprovada, foi somente no século XIX que a esterilização passou a ser difundida, sendo utilizada em materiais e alimentos.

A relação entre a microbiologia e a esterilização surgiu com o grande problema da vida e da morte e, a esterilização acompanhou gradualmente esse processo. A existência da bactéria já era considerada antes mesmo da sua descoberta, em que só pôde ser provada a partir da criação do microscópio. Após essa comprovação, a antiga questão da Geração Espontânea voltou a ser debatida, até que Louis Pasteur colocou fim depois de experimentos realizados, onde provou a existência de microrganismos presentes no ar, responsáveis por causar mudanças em soluções estéreis, concluindo, que a esterilização através da fervura impedia essa contaminação após a incubação. Posteriormente, descobriu-se que alguns organismos eram capazes de resistir a prolongados períodos de fervura a 100ºC, Pasteur então viu-se forçado a elevar a temperatura de fervura para 108ºC a 120ºC, porém, para isso ele teve que desenvolver equipamentos capazes de atingir essa temperatura, foi então que Charles Chamberland, seu colaborador, desenvolveu o primeiro esterilizador à pressão de vapor, o autoclave, em que era possível alcançar e ultrapassar 120ºC.

2. OBJETIVO

O presente trabalho teve como finalidade aprofundar o conhecimento sobre o processo de esterilização, envolvendo a criação da primeira autoclave, relacionado ao processo do descobrimento de microrganismos e bactérias, conferindo sua patogenicidade e resistência.

3. HISTÓRIA DA ESTERILIZAÇÃO E O USO DO AUTOCLAVE

A autoclave é um aparelho cuja finalidade é obter a esterilização mediante a aplicação de vapor, sob pressão superior à atmosférica. Percebe-se que o seu advento proporcionou grandes avanços no meio científico, possibilitando a eficiência de pesquisas; grandes contribuições para a indústria de alimentos, propiciando maior segurança ao consumidor, uma vez que destrói células vegetativas e esporuladas, que podem causar dano à saúde, e levar até a morte. Também relacionado a saúde, foi um grande salto no âmbito hospitalar, onde através da autoclavagem é possível a descontaminação de materiais que pode causar infecções, entre outros aspectos de extrema importância.

Os autoclaves são geralmente encontrados em indústrias de alimentos, hospitais, consultórios odontológicos, laboratórios, ou seja, em locais onde é imprescindível materiais estéreis.

O processo de esterilização pela autoclavagem possibilita a destruição de todas as formas de microrganismos presentes, vírus, bactérias, protozoários e até as mais resistentes que são as esporuladas. Algumas espécies de bactérias, quando submetidas a condições ambientais desfavoráveis, são capazes de formar estruturas denominadas esporos, ou endósporos, por um processo denominado esporulação ou esporogênese.

Entre as bactérias que formam esporos e endósporos estão a do gênero Clostridium que além de esporulado é anaeróbio e um potente produtor de toxinas muito prejudiciais ao homem. Seus esporos podem estar presentes em alimentos e resistir a processos de descontaminação podendo causar graves intoxicações como o botulismo, cujo agente infeccioso é o Clostridium botulinum. É desse grupo também o produtor da toxina tetânica, que provoca o tétano (Clostridium tetani), seu esporo contamina o ferimento profundo que ao fechar gera uma atmosfera com baixa tensão de oxigênio, levando a germinação, produção de toxina, e, finalmente a tetania. Os esporos são extremamente estáveis no ambiente, mantendo a capacidade para germinar e causar doença indefinidamente.

As bactérias de interesse econômico que formam esporos pode-se mencionar o Bacillus anthracis, uma bactéria anaeróbia facultativa que causa a doença em gado bovino, ovino e equino, conhecida como antraz podendo eventualmente ser transmitida também a seres humanos.

Bactérias produzem um único endósporo internamente. O aspecto do esporo maduro varia de acordo a espécie bacteriana, a posição pode variar em terminal, subterminal ou central, o que é útil na identificação. Bactérias possuidoras de endósporo centralmente posicionado incluem a Bacillus cereus e aquelas possuidoras de endósporo subterminal incluem a Bacillus subtilis, que é um organismo esporulado não patogênico.

Essas bactérias possuem um alto grau de resistência, porém são vulneráveis a esterilização na autoclave, onde é submetida a temperatura e tempo necessário para serem eliminadas.

Há dois tipos básicos de autoclave, a autoclave Gravitacional, com injeção de vapor para forçar a saída de ar

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