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Habilidades De Comunicação Com O Paciente Adulto

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Por:   •  22/9/2013  •  1.523 Palavras (7 Páginas)  •  1.757 Visualizações

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Vários fatores influenciam na comunicação entre o médico e o paciente adulto, são eles fatores relacionados ao paciente, ao médico e ao próprio ambiente da consulta. É muito importante que o médico conheça esses fatores e o leve em conta na hora de comunicar-se com seus pacientes. Indivíduos na faixa etária entre 20 e 60 anos são consideradas adultos, e são as pessoas que mais procuram os médicos, principalmente pacientes do sexo feminino.

Em uma relação entre o médico e o paciente adulto é necessária harmonia, que saibam que cada um possui a sua função, sem que haja superioridade nem inferioridade. O médico, por exemplo, tem como função ser o conselheiro e o instrutor do paciente adulto, assim há muita troca de informação, da mesma forma que o paciente também deve ser escutado, pois esse traz com si muitas experiências que podem influenciar no modo que as informações passadas pelo médico são compreendidas. É de extrema importância que o paciente entenda todas as utilidades das informações passadas pelo médico para que assim sejam capazes de associa-las no dia a dia.

A maturidade da fase adulta traz certa independência, depois de passarem por inúmeras situações, sejam elas boas ou ruins, os adultos são capazes de analisar as informações passadas pelo médico fazendo comparações com suas experiências e julgando se devem seguir as orientações ou não. O paciente adulto deseja participar na busca do diagnóstico, assim o médico deve engajar-se no processo de mútua investigação com o paciente e não apenas transmitir-lhe ou impor-lhe as informações e recomendações. Ao dar o conselho, o médico deve também motivar o seu paciente para que o seu conselho seja aceito.

É importante considerar uma série de alterações psicológicas quando o adulto adoece, cuja compreensão é fundamental para a construção de uma relação médico-paciente. As reações que se esperam do paciente dependem da personalidade, educação, classe social, formação ética e cultural e experiências de vida. Outros fatores importantes que devem ser levados em conta na hora da consulta é o problema que o paciente deseja discutir, a expectativa do que o médico irá fazer e o que a figura do médico representa para ele.

Há médicos que por natureza tem mais facilidade de comunicação, mas contrapondo existem médicos tímidos e a comunicação com deve ser treinado. A habilidade de comunicação do médico depende de muitos fatores, da sua formação ética e cultural, da sua personalidade, fatores físicos, psicológicos, além de características próprias do médico como empatia, simpatia e honestidade.

Quanto ao ambiente onde vai ser realizada a consulta, é muito importante que tenha privacidade, se o paciente não se sentir seguro de que ninguém mais ouvirá sua conversa é provável que ele não se sinta à vontade para falar. A disposição dos móveis também influência, é recomendado que o médico, no seu consultório, coloque a sua cadeira lateralmente assim como a do paciente para que a mesa não sirva de barreira entre os dois, e que o paciente seja o foco quando ele está com seu acompanhante. Se a consulta ocorrer em um hospital ou no domicilio o médico não deverá ficar de pé, para que não ocorra o sentimento de vulnerabilidade vindo do paciente. Um ambiente bem iluminado e com boa temperatura facilita uma boa comunicação. Também é muito importante que o médico se vista de maneira adequada.

Realizar uma boa consulta é fundamental, pois todos os passos seguintes, de alguma forma, dependem dela. E a abordagem mais eficaz é quando está é feita centrada no paciente, se tornando um dialogo. O médico permite e encoraja o paciente a participar mais das decisões a serem tomadas e a expressar seus sentimentos e pensamentos sobre a doença e suas expectativas em relação ao médico e a própria consulta. O médico utilizando todo seu conhecimento e habilidades, junto com o resultado da anamnese e exames laboratoriais tem o papel de analisar todas a informações coletadas vindo do paciente, para dar um diagnostico e assim, em parceria com o paciente traçar um enfrentamento do problema detectado.

Para que a consulta seja um sucesso é necessário que o médico siga alguns passos para obter harmonia na relação médico-paciente, Ao começar uma consulta o médico deve saudar o paciente e apresentar-se, se possível o paciente deve ser recebido na porta do consultório e ser cumprimentado com um aperto de mão, o médico deve olha-lo nos olhos, sorrindo, de maneira simpática. Quando é o primeiro encontro é interessante que o médico explique o seu papel, por exemplo, a sua especialidade. Chamar o paciente pelo nome, checando a sua ficha faz com que a relação se torne próxima, os outros dados que compõe a identificação do paciente como idade, estado civil, endereço, ocupação, pode ser checado pelo médico no decorrer da entrevista. Neste primeiro contato é importante também que o médico demostre interesse pelo o que o paciente fala com comportamentos verbais e não-verbais deixando o paciente confortável. Existem quatro maneiras de fazer com que o médico escute atentamente o paciente demostrando interesse: silêncio, incentivos mínimos como colocar a mão no queixo, contato visual e observações do comportamento do paciente.

A história clínica relatada pelo paciente é fundamental para coletar as informações necessárias para um diagnóstico. Através do diálogo o médico tem que procurar entender não só a doença, e sim o seu paciente como um todo, investigando aspectos psicológicos e relacionados com a condição socioeconômica, por exemplo. Pode começar a exploração do problema com uma sutil pergunta, deixando o paciente a vontade, enquanto o paciente faz o relato o médico deve escutar atentamente e, quando necessário, utilizar

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