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IMUNOLOGIA MELANOMA MALIGNO CUTANEO

Por:   •  1/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  10.287 Palavras (42 Páginas)  •  461 Visualizações

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FACULDADE GOVERNADOR OZANAM COELHO

IMUNOLOGIA DO MELANOMA MALIGNO CUTÂNEO

ÉRICA DE ARAÚJO RIBEIRO

LARYSSA MARA VIEIRA MOREIRA

LUIZA MALATESTA LANA

RAQUEL CARMO DE ARAÚJO

THAÍS RUELA MARTINS

THAMARA CAROLINA LOBO ALVES

ARTIGO DE REVISÃO

UBÁ

2015

ÉRICA DE ARAÚJO RIBEIRO

LARYSSA MARA VIEIRA MOREIRA

LUIZA MALATESTA LANA

RAQUEL CARMO DE ARAÚJO

THAÍS RUELA MARTINS

THAMARA CAROLINA LOBO ALVES

ARTIGO DE REVISÃO

Artigo de revisão apresentado como atividade da disciplina Imunologia no curso de Medicina da Faculdade Governador Ozanam Coelho, com a finalidade de registrar o presente estudo sobre o câncer de pele tipo melanoma.

Orientador: Rodrigo de Barros Freitas

UBÁ

2015

Índice

1. Introdução

2. Metodologia

3. Desenvolvimento

        3.1 Definição do Melanoma

                3.1.1 Formas Clínico-Patológicas

        3.2 Epidemiologia

        3.3 Etiologia

                3.3.1 Fatores de risco/genéticos

                        3.3.1.1 Mutações em genes de alta penetrância

                                3.3.1.1.1 Gene CDKN2A

                                3.3.1.1.2 Gene CDK4

                        3.3.1.2 Mutações em genes de média penetrância

                                3.3.1.2.1 Gene MC1R

                        3.3.1.3 Mutações em genes de baixa penetrância

                3.3.2.Raios Ultravioletas (UV)

                             3.3.2.3 Fotoenvelhecimento

        3.4 Prevenção

        3.5 Diagnóstico

                3.5.1 Sinais e sintomas

        3.6 Estadiamento

        3.7 Tratamentos e Avanços

                3.7.1 Cirurgia

                        3.7.1.1 Tratamento melanoma metastizado

                                3.7.1.1.1 Estádio III

                                3.7.1.1.2 Estádio IV

                3.7.2 Terapia Adjuvante

                        3.7.2.1 Estádio III

                                3.7.2.1.1 Elevadas doses de interferon Alfa (HIFN-α)

                                3.7.2.1.2 Infusão isolada do membro (ILI)/ Perfusão hipertérmica isolada do membro (HILP)

                3.7.3 Imunoterapia

                        3.7.3.1 Ipilimumabe

                3.7.4 Radioterapia

                3.7.5 Quimioterapia

                3.7.6 Bioquimioterapia

4. Conclusão

  1. Introdução

        O melanoma cutâneo, tipo grave e raro de câncer derivado de células da crista neural, é considerado o tipo mais nocivo de cancro de pele. Origina-se durante a embriogênese dos melanócitos, que deslocam-se da região do neuroectoderma para a epiderme. Encontradas na epiderme, as células produtoras de melanoma se multiplicam e passam por mudanças malignas. Em decorrência disso, rapidamente esse tumor pode formar metástase, mesmo que em estágios introdutórios, já que as características de ocupar e propagar podem ser tidas como privilégios inatos dessas células. Prevalentemente o melanoma afeta a pele, mas pode se difundir para outros órgãos, para onde as células neuroectodérmicas migraram; como as mucosas. Neste processo estão envolvidos tanto fatores ambientais quanto fatores ligados ao hospedeiro.

        Em consonância com a American CancerSociety, a incidência de casos de melanoma cutâneo nos Estados Unidos, em dois mil e quinze, será de aproximadamente setenta e seis mil casos, sendo quarenta e três mil oitocentos e noventa desses casos diagnosticados em homens e trinta e dois mil duzentos e dez em mulheres. Ademais, por ser o tipo de cancro de pele mais agressivo, também é previsto por essa Sociedade Americana a morte de nove mil setecentos e dez desses indivíduos diagnosticados. O tumor cutâneo é o mais frequente nos Estados Unidos, sendo responsável por aproximadamente cinquenta por cento dos diagnósticos de câncer naquele país.

        Embora o cancro de pele também seja o mais comum no Brasil, respondendo a um quarto das neoplasias malignas diagnosticadas, o tumor cutâneo maligno, o mais agressivo e o que causa mais óbitos dentre as neoplasias de pele, é responsável por somente quatro por cento desses diagnósticos. Apesar de ser uma porcentagem aparentemente baixa, o melanoma, devido à sua agressividade, representa mais de nove mil e setecentos óbitos, dos aproximados treze mil óbitos decorrentes de tumores cutâneos, por ano, nos Estados Unidos. Desse modo, devido aos índices preocupantes, a celeridade e a eficácia para que se tenham diagnósticos precoces dessas neoplasias deve ser prioridade para a saúde pública.        

        São estimados cento e oitenta e oito mil e vinte novos casos no Brasil em 2015, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Ao verificar os coeficientes de ocorrência, é observado que as pessoas de pele clara têm maior pré-disposição para o desenvolvimento de melanomas do que em populações de raça negra e amarela, e que as áreas anatômicas mais freqüentes são o tronco nos homens e os membros inferiores nas mulheres - embora também possam surgir em outras partes do corpo. Apesar de mais comuns em pessoas de pele clara, negros e seus descendentes não estão livres da doença.O melanoma, quando descoberto em seus estágios iniciais, é quase sempre curável. Porém, se diagnosticado tardiamente, tende a se espalhar para outras partes do corpo em um processo chamado metástase.

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