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Laudo De Caracterização De Vegetação

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Por:   •  16/1/2015  •  1.443 Palavras (6 Páginas)  •  1.095 Visualizações

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LAUDO DE CARACTERIZAÇÃO DE VEGETAÇÃO

Interessado Emilia Tubiana

CNPJ 46.583.647/0001-94

Solicitação Licenciamento Ambiental

Objeto Exploração de bem Mineral - Areia

Resp. Técnico Eng.º Marcus V. M. Vasconcelos

ART Nº

LAUDO DE CARACTERIZAÇÃO DE VEGETAÇÃO

INTRODUÇÃO

O Laudo de Flora tem como objetivo promover o Estudo Taxonômico da Vegetação para o Licenciamento Ambiental, objetivando a exploração de bem mineral (Areia) outorgado à Emilia Tubiana - ME pelo DNPM através do processo nº 820.431/97

MATERIAIS E MÉTODOS

As atividades relativas ao LAUDO DE FLORA na área foram direcionadas para a obtenção do cronograma temático de fragmentos florestais, tomados como base o levantamento Taxonômico das espécies Vegetais da propriedade.

Posteriormente iniciou-se os trabalhos de Classificação das Espécies Predominantes na área de Mineração, determinadas em fragmentos,conforme procedimento técnico, determinando as suas áreas e a respectiva localização por meio de números identificadores, de acordo com a Resolução CONAMA 01/94 – 07/96 e Resolução Conjunta IBAMA/SMA 01/94.

Para o estudo da área foi considerada a Resolução Conjunta SMA IBAMA/SP Nº 1, De 17 De Fevereiro De 1994, que define vegetação primária e secundária nos estágios pioneiro, inicial, médio e avançado de regeneração de Mata Atlântica em cumprimento ao disposto no art. 6º do Decreto nº 750, de 10 de Fevereiro de 1993, na Resolução CONAMA 10 de 10 de Outubro de 1993 e a fim de orientar os procedimentos de licenciamento de exploração da vegetação nativa no Estado de São Paulo.

Após checagem de campo, o cruzamento das informações de localização dos fragmentos com a área de preservação permanente, possibilitou a identificação das áreas disponíveis para exploração mineral.

VEGETAÇÃO DO ENTORNO DA ÁREA

A mata atlântica originalmente percorria o litoral brasileiro de ponta a ponta. Estendia-se do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, e ocupava uma área de 1,3 milhões de quilômetros quadrados.

Tratava-se da segunda maior floresta tropical úmida do Brasil, só comparável à Floresta Amazônica.

O grande destaque da mata original era o pau-brasil, que deu origem ao nome do nosso país. Alguns exemplares eram tão grossos que três homens não conseguiam abraçar seus troncos.

O pau-brasil hoje é quase uma relíquia, existindo apenas alguns exemplares no Sul da Bahia.

Atualmente da segunda maior floresta brasileira restam apenas cerca de 5 % de sua extensão original.

Em alguns lugares como no Rio Grande do Norte, nem vestígios. Hoje a maioria da área litorânea que era coberta pela Mata Atlântica é ocupada por grandes cidades, pastos e agricultura.

Porém, ainda restam manchas da floresta na Serra do Mar e na Serra da Mantiqueira, no sudeste do Brasil.

O histórico de perturbação desses remanescentes provocou interferências significativas nas características florísticas e estruturais dessas áreas, muitas vezes difíceis de serem interpretadas na atualidade (Rodrigues, 1992).

Os levantamentos florísticos e fitossociológicos já realizados no Estado, mostram haver uma significativa heterogeneidade, principalmente estrutural, entre as áreas que pode ser resultado da ação de diversos fatores físicos como solo, clima, topografia, e também por outros, como a forma do fragmento, tipo de vizinhança, grau de isolamento e tamanho (Leitão et al., 1996).

Os referidos autores comentam atuarem esses fatores como elementos modificadores da distribuição e dinâmica das populações e comunidades dessas áreas, e participarem ativamente da particularização vegetal desses fragmentos.

A preservação e o manejo dos pequenos fragmentos florestais, apesar deles poderem conter as últimas espécies, significa melhoria das condições econômicas, sociais e ambientais da região, em destaque, pelo grau de baixos indicadores sócio-ambientais do Vale do Ribeira, ampliando as possibilidades de desenvolvimento da região sem promover agressões diretas ao Meio Ambiente.

CARACATERIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTUDO

Localização

A área onde será extraída areia encontra-se localizada no bairro de Pedro Barros na propriedade denominada Sítio Santa Gertrudes as margens do Rio Itariri, zona rural do município Miracatu.

O acesso para área é feito pela pista norte da Rodovia Regis Bittencourt – BR 116 km 383, onde deixamos a rodovia e entramos em estrada vicinal percorrendo a mesma por aproximadamente 1.400 m até chegar à propriedade.

A poligonal objeto deste trabalho tem área total de 42,75 ha tendo como referência geográfica o P.A nas coordenadas Latitude 24°14’45,7”S Longitude 47º21’01,8”W..

A área estudada situa-se entre o pátio do porto e o Rio Itariri perfazendo um total de 333,93 m², e esse tem por finalidade suprimir arvores situadas em APP com o objetivo de criar acesso do pátio do porto até o Rio.

Para realização do estudo consideramos a área de intervenção, conforme memorial descritivo como se segue:

Ponto Coordenadas UTM

1 260527 7316389

2 260536 7316390

3 269554 7316357

4 260546 7316353

Necessidade da intervenção

A área que necessita intervenção é necessária para ter acesso ao Rio Itariri objetivando a retirada de embarcações para a manutenção, e para implantação do acesso será necessário a supressão das árvores abaixo relacionadas:

Relação de árvores a serem suprimidas

n° Nome comum Nome científico CAP (CM) DAP (CM) Altura(M) Est. Fitossan. Origem Manejo Pretendido

1 Grandiúva Trema micantha 54 17,2 6 Bom Nativa Corte

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