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Lesão Medular

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Por:   •  2/10/2014  •  455 Palavras (2 Páginas)  •  418 Visualizações

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Lesão Medular

2.3 Etiologia

Existem dois tipos de Lesão Medular, traumáticas e não-traumáticas.

A Lesão Medular traumática é abrupta, em decorrência de fraturas, luxações ou ferimentos da medula espinal, que é o órgão responsável pela regulação das funções respiratória, circulatória, excretora, sexual, térmica e é a via de estímulos motores e sensitivos aferentes e eferentes entre a periferia e o encéfalo. As principais causas da lesão medular traumática são acidentes automobilísticos, ferimentos por arma de fogo, quedas ou acidentes em mergulho. A agressão traumática resulta em secção ou dilaceração parcial ou completa dos feixes nervosos da medula espinal, implicando perdas sensoriais, motoras, sexuais, descontrole dos esfíncteres da bexiga e do intestino e complicações potenciais nas funções respiratórias, térmica e circulatória, espasticidade e dor. A lesão pode ser completa ou incompleta. A lesão é completa quando não existe movimento voluntário ou sensação abaixo do nível da lesão e é incompleta quando há algum movimento voluntário abaixo da lesão.

O nível da lesão descreve o paciente funcionalmente no que se refere ao nível segmentar da medula espinhal em que a função permanece e não o nível comprometido. Quanto ao nível da lesão, os pacientes podem ser classificados em tetraplégicos, quando a lesão é acima de T1 e paraplégico, quando a lesão é abaixo deste nível. Paraplegia refere-se à deficiência ou perda de função motora e/ou sensorial nos segmentos torácico, lombar ou sacral da medula espinhal. A função dos membros superiores é preservada, mas o tronco, os membros inferiores e os órgãos pélvicos podem ficar comprometidos. O termo tetraplegia refere-se à perda da função motora e/ou sensitiva nos segmentos cervicais da medula espinhal devido à lesão dos elementos neuronais no interior do canal vertebral. A tetraplegia resulta em alteração das funções dos membros superiores, tronco, membros inferiores e órgãos pélvicos, não sendo incluídas nessa categoria de lesão, as lesões do plexo braquial e nervos periféricos fora do canal vertebral.

As lesões de origem não-traumáticas podem ser geradas por vários fatores, como tumores (ex: tumor ósseo, tumor intra medular, tumor em cauda equina) que comprimem a medula ou regiões próximas, acidentes vasculares e hérnias de disco, todos gerando o corte ou diminuição do fluxo sanguíneo, acarretando assim a diminuição da chegada de nutrientes e oxigênio até às células da medula, com uma consequente morte celular. Existem algumas infecções, causadas por vírus ou bactérias, que podem acometer a medula. Estas ocorrências podem gerar a morte das células, o que também leva à uma lesão. E a lesão medular congênita que é uma lesão medular presente ao nascimento que ocorre no útero, predispondo o Sistema Nervoso Central a não desenvolver-se adequadamente, afetando o desenvolvimento físico, cognitivo e psicossocial do indivíduo.

Referências:

Enfrentamento a lesão medular traumática – Sheila Giardini Murta

Neurociência fundamentos para reabilitação – Laurie Lundy

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