RESENHA (Le Couperet, 2005

(Le Couperet, 2005) relata a história de um engenheiro do ramo de celulose que após quinze anos de exercício efetivo em uma determinada empresa privada é mandado embora junto com um número considerável de profissionais.

O que aconteceu com o Bruno Darvert nada mais é que uma estratégia do capital, no qual o exército industrial de reserva, que significa uma enorme fila de desempregados esperando por uma oportunidade de trabalho, no qual este sistema capitalista impõe que as pessoas sejam egoístas e individualistas. Quando o filme mostra a estratégia do protagonista, num momento de extremo desespero, empreende um plano para eliminar fisicamente seus concorrentes.

O que daria ao homem a possibilidade do não-trabalho, uma vez que a ampliação da capacidade de comunicação e de interação permitiria que se extrapolasse e se subvertesse a ordem “tradicional” de ocupação por meio de empregos.

A situação de desemprego que o personagem principal do filme vivencia integra o cotidiano de milhões de pessoas, levando em consideração o crescimento do desemprego, “O Corte”, é o feito social mais evidente, iniciado nas últimas três décadas.

Apenas cinco currículos sobram depois da análise, eram candidatos que tinham qualificação e experiência profissional que pareciam ser melhores ou tão boas quanto as suas. Bruno Davert(Aqueles cinco currículos era o meu problema.) Outro desafio de Bruno Davert, dessa nova realidade é a de manter a motivação, percebi que toda vez que ele executava uma vitima eu se mostrava nervoso ao ponto de cometer o suicídio, isso levaria ao caminho de desistir do seu plano.

Outro elemento que o filme ressalta é o prestígio e a ilusão que os altos cargos conferem ao indivíduo. Quando estava sem emprego, era desprezado, Mas quando finalmente, ele obtém um novo emprego, uma vaga qualificada, na sua gestão ele passa a ser alvo do interesse das pessoas. Participa de reuniões/confraternizações da empresa, mas não demora, a ser alvo de colegas que ambicionam sua vaga.