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Lupus Eritematoso Sistemico

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Por:   •  30/8/2013  •  1.622 Palavras (7 Páginas)  •  745 Visualizações

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CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL LTDA-CEL

TÉCNICO DE ENFERMAGEM

TURMA 08/13N

LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO

MANAUS

2013

ANA MARIA TORRES

BRENDA NAYARA DA SILVA NEGRÃO

FELIPE LEITE DOS SILVA

FRANCINES TEIXEIRA DOS SANTOS

GLEICY KELEN FERREIRA METELIS

MARIA EDILENE TAVARES MELO

LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO

Trabalho apresentado para obtenção de nota parcial na disciplina Noções de Pesquisa em Enfermagem, ministrada pela Professora Ana Maria Simas Gaia Machado.

MANAUS

2013

SUMARIO

INTRODUÇÃO 03

DEFINIÇÃO DE LÚPUS 04

EPIDEMIOLOGIA 04

TIPOS DE LÚPUS 04

ETIOLOGIA E PATOGENIA 05

CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS 06

TRATAMENTOS 08

GRAVIDEZ E LÚPUS 08

PLANO DE CUIDADOS 09

CONCLUSÃO 10

REFERÊNCIAS 11

INTRODUÇÃO

No decorrer do curso de enfermagem foi solicitado a este grupo uma pesquisa com relativo ao Lúpus Eritematoso Sistémico que tem a pretensão de abranger questões envolvidas sobre o tema, trata-se também de aprimorar os conhecimentos sobre o tema estudado.

Lupús é uma palavra proveniente do latim e significa lobo, os médicos utilizaram este termo porque as erupções cutâneas características que alguns doentes apresentavam, recordavam pequenas mordidelas de lobos. Eritematoso é também derivado do latim e significa vermelhão, e é referente a cor das erupções do Lúpus e o sistêmico é uma palavra alusiva ao facto do lúpus poder afetar vários órgãos ou sistemas de órgãos.

Logo, esta pesquisa tem o objetivo de pesquisar os tipo de lúpus onde o dividimos em duas partes importantes, sendo o primeiro referente à descrição da patologia e o segundo aos planos de cuidados. E com a realização deste trabalho podemos atingir os seguintes objetivos: adquirir e aprofundar conhecimento sobre a patologia e identificar os principais problemas que afetam os doentes com este tipo de patologia e as respectivas intervenções de enfermagem a desenvolver.

DEFINIÇÃO DE LÚPUS

O Lúpus é uma doença crónica, inflamatória multi-sistémica, caracterizada por um vasto leque de diferentes manifestações clínicas, secundárias a um aumento da produção de anticorpos, os quais podem induzir a alterações citotóxicas, e/ou precipitar a formação de complexos imunes, produzindo manifestações a nível da pele e mucosas, articulações, renal, pulmonar, cardíaco e hematológico.

EPIDEMIOLOGIA

O Lúpus é uma doença de distribuição mundial, afectando todas as etnias, com grande predomínio na etnia negra.

O Lúpus afecta cerca de 8 a 10 vezes mais as mulheres do que os homens, pode surgir em todas as idades mas ocorre predominantemente entre os 15 e os 40 anos. A probabilidade de uma mulher desenvolver Lúpus é maior na idade fértil, diminuindo depois da menopausa, nos homens esta mantém-se constante durante toda a vida.

Segundo dados da Associação de Doentes com Lúpus, em Portugal estão inscritas cerca de 2000 pessoas, mas estima-se que o número de afectados possa situar-se entre os 7500 e os 10000.

Apesar de não haver cura, os índices de morbilidade e mortalidade variam segundo os avanços das técnicas de diagnóstico e dos sistemas de monitorização, a expectativa de vida de doentes com LES tem melhorado imenso, há 35 anos na famosa Jonh’s Hopkins University só metade da totalidade dos doentes com LES estavam vivos 4 anos depois do diagnóstico da patologia, actualmente sobrevivem 5 ou mais anos dependendo do desenrolar da doença.

TIPOS DE LÚPUS

Apesar do objectivo do nosso trabalho se centrar no LES pensamos ser pertinente fazer uma curta alusão às diferentes formas de lúpus.

Existem três tipos de lúpus:

Discóide; Induzido por drogas; Sistêmico. O lúpus discóide é limitado à pele, identifica-se através de inflamações cutâneas na face, nuca e couro cabeludo. Aproximadamente 10% dos doentes com lúpus discóide evolui para o lúpus sistêmico.

O lúpus induzido por drogas, como o próprio nome indica é consequência do uso de certas drogas e medicamentos como é o caso da hidralazina utilizada para o tratamento da hipertensão ou da procainamida usada para o tratamento das arritmias cardíacas. Os sintomas desta forma de lúpus são muito parecidos com o do LES.

ETIOLOGIA E PATOGENIA

A etiologia do LES mantém-se ainda hoje algo oculta, no entanto devido a alterações desencadeadas no sistema imunológico, o sujeito desenvolve anticorpos contra as suas próprias células, como se estas fossem corpos estranhos, podendo ser afectados vários órgãos, como a pele, pulmões, rins, articulações e outras estruturas internas. A existência destes inúmeros anticorpos contra autoconstituíntes nos portadores de LES indica que existe uma falha dos mecanismos de auto tolerância.

Temos:

 Anticorpos contra

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