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Membranas, Vitaminas E Coenzimas

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Por:   •  11/5/2014  •  9.761 Palavras (40 Páginas)  •  380 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIRG

CURSO DE MEDICINA

MEMBRANAS,VITAMINAS E COENZIMAS

CRISTINA COTRIM DE SOUZA

LUDMILA NAVES MARINHO

GURUPI-TO

ABRIL DE 2013

CRISTINA COTRIM DE SOUZA

LUDMILA NAVES MARINHO

MEMBRANAS, VITAMINAS E COENZIMAS

Trabalho apresentado à disciplina de Bioquímica como parte de requisitos para obtenção de nota.

Orientador: Prof. Dr. Joaquim dos Santos Penoni.

GURUPI – TO

ABRIL DE 2013

INTRODUÇÃO

Neste projeto de Pesquisa iremos falar sobre, coenzimas e vitaminas. Explicando ao decorrer deste, cada um deles.

As coenzimas são uma mistura de compostos orgânicos, de baixo peso molecular, termoestáveis, requeridos para a atividade das enzimas, que se combinam reversivelmente a algumas enzimas e são essenciais ao funcionamento destas.

As vitaminas constituem nutrientes orgânicos requeridos em pequenas quantidades a uma série de funções bioquímicas e que, geralmente, não podem ser sintetizados pelo organismo, devendo, portanto, serem fornecidos pela alimentação.

1. COENZIMAS

Coenzima é uma substância orgânica não protéica necessária ao funcionamento de certas enzimas. A parte protéica de uma enzima chama-se apoenzima e o conjunto completo de apoenzima e coenzima chama-se holoenzima ou simplesmente enzima. Uma coenzima pode se destacar de sua respectiva apoenzima para designar função específica (o exemplo mais comum é o NAD e o FAD, ambas coenzimas de holoenzimas desidrogenases que estabelecem importante papel no Ciclo de Krebs), porém, em caso de separação, a enzima propriamente dita fica inativa até que a coenzima e apoenzima constituam o conjunto novamente. Muitas vitaminas são coenzimas de processos vitais, daí sua importância. A coenzima A, por exemplo, é importante na respiração celular. Várias enzimas humanas são proteínas conjugadas, tendo como cofatores íons metálicos de cobre, zinco e manganês, é por isso que necessitamos ingerir esses e outros tipos de íons em nossa dieta.

As coenzimas são aceptores de átomos ou grupos funcionais retirados do substrato em um dada reação e como doadores destes mesmos grupos ao participarem de uma outra reação e, por isto, diz-se que as coenzimas são transportadas de determinados grupos. O fato de as coenzimas estarem sendo constantemente recicladas permite que suas concentrações celulares possam ser bastante reduzidas, muito menores do que as concentrações do substrato.

Em alguns casos, a coenzima encontra-se covalentemente ligada à molécula enzimática, constituindo um grupo prostético da proteína; em outros casos é uma molécula “livre”, reunindo-se à enzima apenas no momento da catálise.

As coenzimas são uma mistura de compostos orgânicos, de baixo peso molecular, termoestáveis, requeridos para a atividade das enzimas. Algumas coenzimas são integralmente sintetizadas pelas células; outras apresentam em sua molécula um componente orgânico que não pode ser sintetizado pelos animais superiores. Esse componente, ou um precursor imediato, deve então ser obtido através da dieta, constituindo uma vitamina. As vitaminas são compostos orgânicos indispensáveis ao crescimento e funções normais dos animais superiores. Estas são classicamente divididas em hidrossolúveis e lipossolúveis, sendo as vitaminas hidrossolúveis aquelas que possuem função de coenzima ou fazem parte de moléculas coenzimas.

A participação direta de coenzimas na catálise é ilustrada, pela classe de enzimas conhecidas como aminotransferases, ou mais comumente como transaminases. As transaminases catalisam a troca dos grupos α-amino de α-aminoácidos com os grupos α-oxo dos α-oxoácidos piruvato, oxaloacetato ou α-cetoglutarato, reações fundamentais para biossíntese e o catabolismo dos aminoácidos.

Algumas das mais importantes coenzimas orgânicas são vitaminas e seus derivados, especialmente as vitaminas B. A maioria delas são ligadas às enzimas por forças não covalentes. Os compostos que formam ligações covalentes com as enzimas também podem ser denominadas por grupos prostéticos. As enzimas que necessitam de coenzimas incluem as que catalisam oxirreduções que fornecem energia para o organismo, transferência de grupos funcionais nos processos metabólicos, reações de isomerização e reações que formam ligações covalentes (Classes IUB, 1, 2,5 e 6). Reações líticas, incluindo as reações de hidrólise, catalisadas por enzimas digestivas, não requerem coenzimas.

Por duas razões principais, é interessante visualizar uma coenzima como um segundo substrato. Primeiro, as modificações químicas na coenzima contrabalançam, exatamente, aquelas que ocorrem com o substrato.

Uma segunda razão para dar igual ênfase às reações da coenzima, está no fato de, na realidade, ser talvez esse aspecto da reação o de maior importância fisiológica.

Vitaminas do complexo B formam parte da estrutura de muitas coenzimas.

As vitaminas do complexo B, nicotinamida, riboflavina, tiamina e ácido pantotênico, são constituintes essenciais de coenzimas para oxidações e reduções biológicas e as coenzimas ácido fólico e cobamida funcionam no metabolismo de unidades monocarbônicas.

As vitaminas B6 (o piridoxal, a piridoxamina e a piridoxina e suas formas fosforiladas, que são as coenzimas)

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