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Metabolismo Dos Carboidratos

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Por:   •  2/11/2014  •  2.276 Palavras (10 Páginas)  •  694 Visualizações

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Introdução

O Metabolismo é o conjunto das reações químicas que ocorrem num organismo vivo com o fim de promover a satisfação de necessidades estruturais e energéticas.

O Carboidrato é o nome dado a vários compostos químicos orgânicos, como os açúcares, o amido e a celulose.

Quando ingerido os carboidratos estes se transformam em glicose, e passara por varias fases para a quebra dessa glicose através da glicólise, glicogênese etc.

O metabolismo gera catabolismo e anabolismo.

O catabolismo é a fase degradativa do metabolismo, nela, as moléculas orgânicas nutrientes, carboidratos, lipídios e proteínas provenientes do ambiente ou dos reservatórios de nutrientes da própria célula são degradados por reações consecutivas em produtos finais menores e mais simples.

O anabolismo é uma fase sintetizante do metabolismo. É nele que as unidades fundamentais são reunidas para formar as macromoléculas componentes das células, como as proteínas, DNA etc..

Para ocorrer essas etapas do metabolismo, é necessário um trânsito acentuado de energia. No catabolismo, por haver a "quebra" de moléculas, há a liberação de energia; por outro lado, o anabolismo é uma fase de síntese, necessitando de energia para sua ocorrência.

2. Metabolismo dos carboidratos

A digestão dos carboidratos tem inicio na boca. Amido e glicogênio sofrem a ação da enzima alfa-amilase, presente na saliva e são reduzidos estruturas menores.

No duodeno estes fragmentos são atacados, com maior eficiência pela alfa-amilase presente no suco pancreático e são transformados no monossacarídeo glicose, no dissacarídeo maltose, no tris sacarídeo maltotritose e nas chamadas dextrinas alfa-limite

A hidrolise final de di-e oligossacarídeos a monossacarídeo é realizada por enzimas de superfície das células epiteliais do intestino delgado (lactose, maltose, sacarose) liberando monossacarídeo.

Polissacarídeo que não são hidrolisados pela alfa-amilase ou enzima de superfície epiteliais do intestino não pode ser absorvido e na porção inferior do intestino são metabolizados por bactérias.

O produto do metabolismo bacteriano é acido graxos de cadeia curta, lactado, hidrogênio, metano e dióxido de carbono.

Os monossacarídeos, glicose, galactose, frutose e outros que ocorrem em menor quantidade, são absorvidos por um processo mediado por transportadores especifico.

A entrada a glicose e galactose ocorrem com a entrada concomitante de sódio, enquanto a entrada de frutose não é dependente da entrada do sódio.

Glicólise: se caracteriza como uma via metabólica utilizada por todas as células do corpo, para extrair parte da energia contida na molécula da glicose, e gerar duas moléculas de lactato. Esse processo não envolve consumo de oxigênio molecular e por isso é chamado de fermentação anaeróbia.

A glicólise pode ser dividida em etapas de investimento e etapa de pagamento, são 10 reações químicas catalisadas por 10 enzimas especificas, onde o fosfato é um dos principais ingredientes, pois é ele que vai confinar a glicose nas células.

Nas cinco primeiras reações a molécula ganha ATP (energia) na segunda etapa, que são cinco reações restantes sai ATP, ou seja, na primeira fase célula usa duas moléculas de ATP e na segunda ela sintetiza quatro moléculas de ATP, com saldo final de duas moléculas de ATP pra cada glicose utilizada na via.

Então, os carboidratos após a ingestão passam pelo processo enzimático de hidrolise das ligações glicosídicas, onde as moléculas se quebram em polímeros pares se adaptarem as células, se transformando em glicose, acessa a via das pentoses e sequencialmente a glicose em fosfato e assim permanecer confinado no interior das células, impedidas de acessarem a corrente sanguínea processo esse denominada: GLICOLISE.

O processo de glicólise com O2 é um processo aeróbio/catabolizo seu produto final é o purivato que ativa o ciclo de Krebs e a cadeia respiratória para a produção de energia essencial ao organismo.

Processo de glicólise sem O2, e um processo anaeróbico/anabólico, na ativa o ciclo de Krebs e nem a cadeia respiratória e seu produto final é o lactato, responsável por fadiga e dor muscular. depois de conduzido pela corrente sanguínea ,passando pelo fígado onde é transformado em glicose processo denominado: Gliconeogênese.

Gliconeogênese é biossíntese de glicose a partir de substancia que não são carboidratos, como lactato, glicerol e aminoácidos

E a partir de alguns carboidratos.

Este conjunto de reações ocorre e utiliza enzimas da via glicolitica, mas na direção inversa.

2.1 Digestão e absorção.

A digestão dos carboidratos ocorre a partir daquilo que ingerimos. Para que as moléculas de alimentação sejam bem aproveitadas pelo organismo e necessário a mastigação para fracionar os alimentos e se misturar com a saliva, formando a enzima ptialina, também chamada de amilase salivar, é secretada pelas glândulas salivares começa a quebra das moléculas de glicose do amido e as hidrolisa até maltose e oligossacarídeos .

A amilase salivar continua atuando até a chegada ao estômago, onde cessa devido ao pH ácido.

Chegando ao intestino delgado, segue a digestão através da enzima amilase pancreática formando principalmente maltose, oligossacarídeos (dextrinas) e determinada quantidade de isomaltose.

A maior parte da digestão de carboidratos acontece no intestino delgado (duodeno) e esta digestão ocorre não só no lúmen, mas também na borda em escova do enterócito, onde a enzima maltase transforma a maltose em duas glicoses. Nessa (superfície epitelial há as enzimas sacarase, lactase (fornece glicose) e isomaltase), que atuam na quebra até chegar aos monossacarídeos dos seguintes substratos: sacarose, lactose e isomaltose. Após todas as etapas da digestão, encontramos os seguintes monossacarídeos: glicose, frutose e galactose, que podem ser absorvidos pelo enterócito.

A absorção é o transporte de moléculas do trato gastrointestinal para a corrente sanguínea. Após a absorção, o fígado libera uma parte da glicose para a corrente sanguínea e o restante é armazenado na forma de glicogênio.

2.2

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