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ESTRUTURA, DIGESTÃO, TRANSPORTE E ABSORÇÃO DE LIPÍDIOS & METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS.

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Por:   •  15/3/2014  •  2.715 Palavras (11 Páginas)  •  878 Visualizações

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UNITAU - UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ

Professora Gannabathula Sree Vani & Cecilia Suda

ESTRUTURA, DIGESTÃO, TRANSPORTE E ABSORÇÃO DE LIPÍDIOS & METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS.

Trabalho apresentado à disciplina de Bioquímica pelo aluno Paulo Ricardo da Silva do 2° semestre de Nutrição.

Taubaté novembro de 2013

INDICE

Estrutura dos lipídeos 3

Digestão, absorção e oxidação dos ácidos graxos 6

Metabolismo de Carboidratos 8

Referencias 12

Estrutura dos lipídeos

Os lipídios constituem um grupo diverso de substâncias cuja característica principal é a de serem apolares e destituídas de cargas, sendo, portanto, pouco solúveis em água, ou seja, são hidrofóbicas (mas são solúveis em outros tipos de solventes). É importante destacar de imediato que o consumo de lipídios em excesso pode desencadear problemas de saúde como a obesidade e a aterosclerose, um tipo de arteriosclerose (perda da elasticidade dos vasos sanguíneos) graças ao acúmulo de placas de lipídios nos vasos sanguíneos.

Os principais tipos de lipídios e suas funções são:

Glicerídeos: constituídos de um álcool, o glicerol, ao qual se ligam moléculas de ácidos graxos, moléculas de cadeias carbônicas longas. Os triglicerídeos são os glicerídeos contendo 3 ácidos graxos ligados ao glicerol. Triglicerídeos com ácidos graxos de cadeias insaturadas, ou seja, apresentando duplas ligações na cadeia carbônica, são os óleos, líquidos em temperatura ambiente, pois a dupla ligação causa uma curvatura na cadeia carbônica, impedindo-os de serem empacotados próximos uns dos outros ao ponto de solidificarem. Em contrapartida, os de cadeias saturadas, ou seja, saturados de hidrogênios ligados e sem ligações duplas entre os carbonos da cadeia, são as gorduras, sólidas em temperatura ambiente.

Outro ponto importante a ser destacado sobre lipídios contendo ácidos graxos saturados e insaturados é o de que os insaturados fazem menos mal à saúde, aparentemente devido ao fato de que não podem ser organizados de forma tão compactada como os saturados, dificultando a formação de coágulos. Também é possível que o fato de terem uma dupla ligação na cadeia os torne mais reativos e suscetíveis à ação enzimática. Boas fontes de ácidos graxos insaturados são o azeite, o salmão, a castanha-do-pará e o abacate.

Como funções dos glicerídeos, podemos destacar:

• Constituem reserva energética para momentos de necessidade.

• Isolante térmico (o tecido adiposo dos animais).

• São necessários na absorção de vitaminas lipossolúveis (KADE).

• Envolvidos na construção das membranas biológicas.

• Requeridos na síntese das prostaglandinas, substâncias envolvidas em diversos processos, como a agregação plaquetária, inflamações e contração da musculatura lisa.

Ceras: constituídas de um álcool (que não o glicerol!) ao qual se ligam moléculas de ácidos graxos. Dentre suas funções podemos destacar a impermeabilização das folhas, prevenindo a perda excessiva de água. Também fazem parte da estrutura das colmeias das abelhas.

Carotenoides: pigmentos avermelhados presentes nas células das plantas, envolvidos no processo fotossintético. O β-caroteno, presente nas cenouras, pode ser clivado em duas moléculas de vitamina A, o retinol, fundamental para o processo da visão.

Fosfolipídios: são os principais componentes das membranas biológicas, geralmente constituídos de uma molécula de glicerol ligada a dois ácidos graxos e um grupo fosfato. Sendo assim, a molécula possui uma porção carregada (o grupo fosfato), portanto hidrofílica, e uma porção não carregada (os ácidos graxos), hidrofóbica. Devido à sua estrutura, os fosfolipídios são então capazes de formar bicamadas lipídicas como as membranas biológicas. Moléculas que possuem uma porção hidrofílica e uma hidrofóbica são denominadas anfipáticas.

Esteróides: são moléculas de estrutura distinta das duas anteriores, constituídas de anéis carbônicos. Um esteróide bastante importante é o colesterol, molécula componente das membranas biológicas, nas quais tem as funções de regulagem da fluidez e também as tornam mais rígidas. (Observação: as plantas não possuem colesterol!). São também utilizados como precursores na síntese dos chamados hormônios Esteróides.

Colesterol Bom e colesterol ruim

As moléculas de colesterol e fosfolipídios podem ser transportadas no sangue associadas a certas proteínas. Ao conjunto lipídios mais proteínas, damos o nome de lipoproteínas. Destacaremos as LDL, lipoproteínas de baixa densidade (low density lipoprotein) e as HDL, lipoproteínas de alta densidade (high density lipoprotein).

Ambas podem transportar tanto o colesterol (com destinos diferentes) e os fosfolipídios, todavia, a LDL transporta principalmente colesterol para as células do corpo, ao passo que a HDL transporta principalmente fosfolipídios, e em menor quantidade, colesterol, mas para ser eliminado no fígado pela bile.

A LDL é às vezes chamada de “colesterol ruim”, pois o problema é que o consumo elevado de colesterol pode promover a diminuição da captação das LDL pelas células, e isso por sua vez pode promover o aumento da deposição desses lipídios nos vasos, e daí advêm doenças como a aterosclerose.

Em contrapartida, o consumo de óleos vegetais insaturados como os presentes no azeite (lembre-se que gorduras insaturadas são aquelas que apresentam dupla ligação entre átomos de carbono na cadeia carbônica, tornando as moléculas mais reativas), promove o aumento da produção de HDL, o que por sua vez, promove a eliminação de colesterol.

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