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Monitoramento Da Qualidade Do Ar

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Por:   •  29/10/2013  •  1.568 Palavras (7 Páginas)  •  661 Visualizações

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Qualidade do ar

Intende-se de poluição do ar a “alteração das propriedades físicas, químicas ou biológicas que possam causar danos à saúde humana, à flora, fauna e aos ecossistemas em geral”.

Os padrões de qualidade do ar define a quantidade máxima para a concentração de um poluente na atmosfera, que garanta a proteção da saúde e do meio ambiente. Os padrões nacionais foram estabelecidos pelo IBAMA e aprovados pelo CONAMA por meio da Resolução CONAMA 03/90.

Monitoramento da qualidade do ar

O monitoramento da qualidade do ar é realizado para determinar o nível de concentração dos poluentes presentes na atmosfera.

No estado do RJ a qualidade do ar é monitorada

A poluição do ar pode ser definida como a "alteração das propriedades físicas, químicas ou biológicas normais da atmosfera que possa causar danos reais ou potenciais à saúde humana, à flora, à fauna, aos ecossistemas em geral, aos materiais e à propriedade, ou prejudicar o pleno uso e gozo da propriedade ou afetar as atividades normais da população ou o seu bem estar" (Hasegawa, 2001). No Estado do Rio de Janeiro a qualidade do ar é monitorada desde 1967, quando foram instaladas as primeiras estações de monitoramento. Desde então, várias ações foram desenvolvidas e implementadas, no sentido de promover melhorias na qualidade do ar: eliminação dos incineradores domésticos, substituição do combustível usado nas padarias e em indústrias, controle, inclusive com a desativação, de várias pedreiras situadas na Região Metropolitana, restrição de passagem de veículos pesados nos túneis da cidade, entre outras. Quanto à poluição atmosférica de origem veicular, o Governo Federal, em 1986, instituiu o Proconve (Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores), que consiste no estabelecimento de um cronograma de redução gradual das emissões de poluentes tanto para veículos leves, quanto para veículos pesados.

MONITORAMENTO DA QUALIDADE DO AR

REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO

A Região Metropolitana abrange os municípios de Belford Roxo, Duque de Caxias, Guapimirim, Itaboraí, Japeri, Magé, Mesquita, Nilópolis, Niterói, Nova Iguaçu, Paracambi, Queimados, Rio de Janeiro, São Gonçalo, São João de Meriti, Seropédica, Tanguá, ocupa 11% da área total do Estado e concentra, numa superfície de pouco menos de 4.690km2, uma população de 11 milhões de pessoas, cerca de 70% do Estado, dos quais 54% vivem no município do Rio de Janeiro.

Das regiões metropolitanas existentes no país, a do Rio de Janeiro é a que apresenta a maior densidade demográfica, aproximadamente 2.285 hab/km2, e é a de maior grau de urbanização, 96,8%, responsável pela geração de cerca de 80% da renda interna do Estado e de 13% da nacional. Também é a segunda maior concentração de população, de veículos, de indústrias e de fontes emissoras de poluentes do país, gerando sérios problemas de poluição do ar.

Entre as diversas fontes que contribuem para a degradação da qualidade do ar na Região, os veículos se destacam, contribuindo com a parcela mais significativa de emissão de poluentes, ou seja, 77% dos poluentes emitidos são provenientes do tráfego veicular. Aliado a isso, a RMRJ o apresenta características físicas que potencializam os problemas relacionados à qualidade do ar: topografia acidentada, influência do mar e da Baía de Guanabara na distribuição e dispersão de poluentes, altas temperaturas que favorecem a formação de processos fotoquímicos, além da intensa ocupação do solo.

Nesse sentido, a própria rede de monitoramento está voltada, na quase totalidade das suas estações de amostragem, para a medição das concentrações de poluentes provenientes do tráfego de veículos. Para fazer o monitoramento da qualidade do ar nessa Região, o Inea opera uma rede de amostragem constituída por 22 estações manuais e cinco automáticas (quatro estações fixas e uma móvel).

O monitoramento da qualidade do ar pode ser realizado para se atingir diversos objetivos: a) conhecer a

qualidade do ar de uma dada região; b) avaliar os efeitos prováveis da poluição no ser humano, nos animais,nas plantas e nos materiais; c) fornecer dados para ativar ações de emergência durante períodos de estagnação atmosférica, quando os níveis de poluentes no ar passam a representar riscos à saúde pública, à segurança e ao bem-estar da população; d) avaliar as interações e o comportamento dos poluentes no ar atmosférico; e) acompanhar as tendências da qualidade do ar devidas às alterações nas emissões de poluentes com o objetivo de fixar padrões de qualidade do ar; f) fornecer dados para o planejamento do uso e ocupação do solo, o planejamento urbano e o planejamento de sistemas de transporte urbano; g) avaliar a eficácia dos programas de controle da poluição do ar; h) permitir o desenvolvimento de estratégias e regulamentações para o controle da poluição do ar.

Cada um desses objetivos requer dados específicos. Por exemplo, os dados necessários para caracterizar os episódios críticos de poluição do ar são muito diferentes dos dados necessários para avaliação dos efeitos da poluição global sobre o homem e seu meio ambiente. No primeiro caso, a preocupação fundamental é com a velocidade na aquisição e análise dos dados. Nos estudos sobre a poluição de efeito global, a velocidade com que os dados são gerados não é tão importante quanto a sua qualidade.

O monitoramento da qualidade do ar é o processo de medição repetitiva, discreta ou contínua, ou a observação

sistemática da qualidade do recurso ar (NBR 9896/87).

Os problemas de poluição do ar estão associados, no nível global, a fatores como o equilíbrio entre as fontes

poluidoras e os processos de autodepuração da natureza e a avaliação dos efeitos que poderiam resultar do

desequilíbrio. É desejado, por exemplo, saber se a concentração dos poluentes na atmosfera terrestre está

aumentando e em que velocidade. Já nos níveis continental e nacional tornam-se importantes os casos onde

há possibilidade da poluição gerada num país ultrapassar suas fronteiras e

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