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Nervo Fibular

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Por:   •  22/2/2015  •  9.785 Palavras (40 Páginas)  •  535 Visualizações

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Nervo fibular profundo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O nervo fibular profundo é uma das bifurcações do nervo fibular comum em caminho descendente na perna. Possui funções aferentes e eferentes.

[editar] Trajeto

Seu trajeto se inicia de uma bifurcação do nervo fibular comum, na extremidade proximal da fíbula, entre o músculo fibular longo e o colo desse osso; acompanha a artéria tibial anterior, descendo pela membrana interóssesa; passa pelo retináculo dos extensores e entra no dorso do pé.[1]

[editar] Distribuição

É responsável pela transmissão de impulsos para os músculos do compartimento anterior da perna, dorso do pé e recebe impulsos sensoriais de regiões do pé.

Os músculos relacionados são tibial anterior, extensor longo dos dedos, extensor longo do hálux, fibular terceiro e o extensor curto do pé.[1]

Nervo fibular superficial

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O nervo fibular superficial é um nervo do compartimento lateral da perna. Se origina do nervo fibular comum.

[editar] Trajeto

Surge a partir da bifurcação do nervo fibular comum (o nervo fibular profundo é o segundo nervo originado), entre o músculo fibular longo e o colo da fíbula ; desce pelo compartimento lateral da perna e torna-se subcutâneo no seu terço distal.[1]

[editar] Distribuição

Atende aos músculos do compartimento lateral da perna, que são o fibular longo e o curto. Responsável pela transmissão dos impulsos provenientes da pele da face anterior da perna e do dorso do pé.[1]

NEUROPATIAS TRAUMÁTICAS

INTRODUÇÃO

Neste trabalho, abordaremos vários tipos específicos de polineuropatias e radiculopatias.

As polineuropatias se caracterizam pelos distúrbios e lesões traumáticas que levam a um comprometimento das raízes nervosas espinhais e nervos periféricos. Podem atingir em determinados estágios as regiões motoras e sensitivas.

Temos como objetivo elucidar as varias formas e disfunções neuropaticas, assim como, seu diagnostico diferencial, conduta clínica, pontos de conduta e tratamentos fisioterápicos isolados, ou seja, para cada tipo de lesão das raízes nervosas.

Observaremos ao decorrer deste, que as polineuropatias são classificadas e distinguidas por:

– Neuropatias motoras e sensoriais;

– Síndrome de Guillain-Barré;

– Doença de Hansen;

– Síndromes de encarceramento nervoso;

– Paralisia de Klumpke;

– Paralisia de Erb;

Portanto, abordaremos estes e outros assuntos mais detalhadamente a seguir.

ESTRUTURA ANATÔMICA DOS NERVOS PERIFÉRICOS

Os ramos ventrais formam nervos que passam para os membros superior e inferior e para as regiões antero-laterais do tronco. Os que estão na região cervical superior unem-se para formar o plexo cervical inferior mais o primeiro ramo torácico unem-se para formar o plexo braquial. Os plexos então se dividem em nervos que suprem a cabeça, pescoço e membros superiores. Nas regiões lombar e sacral os ramos formam os plexos lombar e sacral que então suprem a parte inferior do tronco e os membros inferiores. Os ramos na região torácica correm separadamente e apresentam um arranjo segmentar em seu suprimento para as regiões superior e lateral do tórax.

As fibras que formam um nervo periférico são derivadas dos sistemas nervosos somático e autônomo. Elas são divididas em três classes, de acordo com seu tamanho e velocidade de condução. A classe A é das maiores, que conduzem mais distante e compreende as fibras somáticas eferente e aferente. A classe B são fibras autônomas pré-gangliônicas mielinizadas. A classe C são fibras autônomas e sensoriais mielinizadas de condução lenta.

Um nervo periférico compreende fibras nervosas dispostas em feixe chamados fascículos. Cada fascículo pode conter desde poucas fibras até centenas delas, dependendo do tamanho do nervo e das estruturas que ele supre. Cada fascículo e circundado por uma bainha do tecido conjuntivo de perineuro e estende-se entre as fibras nervosas, sendo um tecido conjuntivo mais delicado, chamado de endoneuro. A ligação dos fascículos é um tecido conjuntivo mais fibroso, chamado de epineuro.

Nas fibras mielinizadas e não mielinizadas há um grande número de células de Shuwann que circundam o axônio ou em certos casos, alguns dos axônios podem ser invaginados nas células de Shuwann. Os nódulos de Ranvier são espaços entre as células de Shuwann adjacentes e ocorrem em intervalos irregulares ao longo da fibra. O axolema é exposto nos nodos de Ranvier e é esse arranjo que permite a condução rápida que ocorre quando o impulso vai de nodo pela condução saltatória.

DEGENERAÇÃO WALLERIANA

As alterações ocorrem nas fibras nervosas desde o ponto de rompimento distalmente ao órgão efetor ou receptor e proximalmente até o nodo de Ranvier acima da incisão. Embora a degeneração inicial comece no local da lesão, ocorrem alterações subseqüentes simultaneamente em toda a extensão da fibra nervosa. Pensava-se que havia uma estabilidade bioquímica por pelo menos uma semana após o rompimento das fibras. Agora, demonstrou- se que há um aumento na concentração das enzimas hidrolíticas dentro de 12 horas da lesão, que é associada com a perda de proteína básica da bainha.

A bainha de mielina entra em colapso em gotículas de gordura do citoplasma de células de Schwann. Essas gotículas subseqüente mente fazem extração no espaço endoneural e são fagocitadas por macrófagos. Conforme este processo ocorre, as células de Schwann começam a proliferar, especialmente ao redor do espaço produzido quando há corte do nervo. O axônio se quebra e o debris é removido. Essas alterações acontecem dentro de 14-21dias após a lesão e o resultado final é um tubo endoneural vazio com as células de Schwann proliferantes.

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