TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Neuroanatomia

Trabalho Escolar: Neuroanatomia. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  10/3/2015  •  4.971 Palavras (20 Páginas)  •  675 Visualizações

Página 1 de 20

: Embriologia, divisões e organização geral do Sistema Nervoso

1. Embriologia do sistema nervoso

1.1 Origem do sistema nervoso

Dos três folhetos embrionários, é o ectoderma que está em contato com o meio externo e é deste que se origina o sistema nervoso. O início se dá com um espessamento do ectoderma, situado acima da notocorda, formando a placa neural. Para a formação dessa placa, tem importante papel a ação indutora da notocorda e do mesoderma.

A placa neural cresce, torna-se mais espessa e adquire um sulco longitudinal denominado sulco neural, que se aprofunda para formar a goteira neural. Os lábios da goteira neural se fundem para formar o tubo neural. No ponto em que o ectoderma não diferenciado se une, desenvolvem-se células que formam de cada lado uma lâmina longitudinal denominada crista neural, situada dorsolateralmente ao tubo neural. O tubo neural dá origem a elementos do SN Central, enquanto as cristas neurais dão origem a elementos do SN Periférico.

1.2 Crista neural

As cristas neurais são contínuas no sentido craniocaudal, onde se dividem, dando origem a segmentos que vão formar os gânglios espinhais. Nos gânglios, diferenciam-se os neurônios sensitivos, pseudounipolares, cujos prolongamentos centrais se ligam ao tubo neural, enquanto os prolongamentos periféricos se ligam aos dermátomos.

Os elementos derivados da crista neural são os seguintes: gânglios sensitivos, gânglios viscerais; medula da glândula suprarrenal; paragânglios; melanócitos; células de Schwann e células C da tireoide.

1.3 Tubo neural

O fechamento do tubo neural não é uniforme. Permanecem, nas extremidades cranial e caudal, dois pequenos orifícios, denominados, respectivamente, neuróporo rostral e neuróporo caudal.

1.3.1 Paredes do tubo neural

Como o crescimento não é uniforme, surgem as seguintes formações:

• Duas lâminas alares;

• Duas lâminas basais;

• Uma lâmina do assoalho;

• Uma lâmina do teto.

Separando as lâminas alares das lâminas basais há o sulco limitante. Das lâminas alares e basais derivam neurônios e grupos de neurónios ligados, respectivamente, à sensibilidade (neurônios sensitivos) e à motricidade (neurônios motores), situados na medula e no tronco encefálico.

A lâmina do teto dá origem ao epêndima da tela corióides e dos plexos corióides. A lâmina do assoalho permanece no adulto, formando um sulco, como o sulco mediano do assoalho do 4º ventrículo.

1.3.2 Dilatações do tubo neural

Prosencéfalo

Telenféfalo

Encéfalo primitivo

Diencéfalo

Dilatações do tubo neural

(arquencéfalo) Mesencéfalo

Metencéfalo

Medula primitiva Rombencéfalo

Mielencéfalo

O telencéfalo é uma parte mediana, da qual se evaginam duas porções laterais, as vesículas telencefálicas laterais. A parte mediana é fechada anteriormente por uma lâmina, a lâmina terminal.

O diencéfalo apresenta quatro divertículos: dois laterais, as vesículas ópticas, que formam a retina; um dorsal, que forma a glândula pineal; e um ventral, o infundíbulo, que forma a neuro-hipófise.

1.3.3 Cavidade do tubo neural

A luz da medula primitiva forma, no adulto, o canal central da medula ou canal do epêndima. A cavidade dilatada do rombencéfalo forma o 4º ventrículo. A cavidade do diencéfalo forma o 3º ventrículo. A luz do mesencéfalo permanece estreita e constitui o aqueduto cerebral, que une o 3º ao 4ª ventrículo. A luz das vesículas telencefálicas laterais forma, de cada lado, os ventrículos laterais, unidos ao 3º ventrículo por dois forames interventriculares. Todas essas cavidades são revestidas por um epitélio cuboidal denominado epêndima, que contém líquor.

1.3.3 Flexuras

A primeira flexura a aparecer no arquencéfalo é a flexura cefálica. Logo depois surge a flexura cervical. Finalmente aparece a terceira flexura, entre a cefálica e a cervical, denominada flexura pontinha, de curvatura contrária às outras duas.

2. Divisões do sistema nervoso

2.1 Divisão do sistema nervoso com base em critérios anatômicos

Cérebro

Encéfalo

Cerebelo

Mesencéfalo

SN Central

Tronco encefálico Ponte

Medula espinhal Bulbo (ou medula oblonga)

Espinhais

SN Periférico Nervos

Cranianos

Gânglios

(terminações nervosas)

SN Central é aquele que se localiza dentro do esqueleto axial; SN Periférico é o que se localiza fora deste esqueleto.

Nervos são cordões esbranquiçados que unem o SN Central aos órgãos periféricos. Se essa união se faz com o encéfalo, os nervos são cranianos; se com a medula, espinhais. Gânglios são dilatações constituídas principalmente de corpos de neurônios. Do ponto de vista funcional, existem gânglios sensitivos e gânglios motores viscerais.

2.2 Divisão do sistema nervoso com base em critérios embriológicos

Telencéfalo

Cérebro

Prosencéfalo

Dienféfalo

Mesencéfalo

Mesencéfalo

...

Baixar como (para membros premium)  txt (36.2 Kb)  
Continuar por mais 19 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com