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Nonima anatômica

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Por:   •  14/10/2013  •  Tese  •  1.216 Palavras (5 Páginas)  •  404 Visualizações

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Nonima anatômica

Anatomia humana é a ciência que se dedica à estrutura do corpo humano. O termo anatomia deriva da palavra grega que significa “cortar em partes”; realmente, antigamente, a palavra anatomizar era mais comumente usado do que a palavra dissecar. A fisiologia é a ciência que estuda tende a refletir a função do corpo. É inseparável da anatomia já que a estrutura tende a refletir a função. O termo fisiologia é derivado de outra palavra grega, que significa “o estudo da natureza”. A “natureza” de um organismo é sua função. A anatomia e fisiologia são ambas as subdivisões da ciência conhecida por biologia, o estudo dos organismos vivos. A anatomia de cada estrutura do corpo está adaptada para executar uma função, ou talvez várias funções (Van de Graaff, 2003).

No passado, a anatomia humana era acadêmica, ciência puramente descrita, interessada principalmente em identificar e dar nomes às estruturas do corpo. Embora a dissecção e a descrição formem as bases da anatomia, a importância da anatomia humana hoje está em sua abordagem funcional e nas aplicações clínicas. Anatomia humana é uma ciência prática, que aplica propicia os fundamentos para entender o desempenho físico e a saúde do corpo. O estudo da história da anatomia nos ajuda a apreciar a ciência relevante que é hoje (Van de Graaff, 2003).

Do ponto de vista funcional, o corpo, como um todo, é composto por um número de sistemas cujas partes estão relacionado umas às outras por considerações tanto fisiológicas como anatômica. Isto é conhecido como anatomia sistêmica (Colicigno, 2008)

Planos e eixos de simetria

Para o estudo e a indicação das partes do corpo humano, torne-se padrão ou modelo uma posição convencional, chamada “posição anatômica para descrição do individuo”, ou simplesmente anatômica. Nesta posição, o individuo é considerado ereto (ortostática ou bípede), com os membros pendentes naturalmente, adjacentes ao corpo, de cada lado do tronco, com a face voltada para frente, o olhar fixo dirigido horizontalmente para frente, as plantas com os dedos justapostos, os pés juntos e acolados, e as pernas dos dedos do pé também para frente (Colicigno, 2008).

O sistema esquelético adulto consiste em aproximadamente 206 ossos. O números exatos de ossos difere de uma pessoa para outra dependendo da idade e de fatores genéticos. Por ocasião do nascimento, o esqueleto apresenta em torno de 270 ossos. Como o desenvolvimento (ossificação) dos ossos ocorre mais durante a infância, o número aumenta. Durante a adolescência, porém, o número de ossos diminui, à medida que ossos separados gradualmente vão se fundindo. Cada osso é de fato um órgão que desempenha uma parte no funcionamento global do sistema esquelético. A ciência que se relaciona com o estudo dos ossos chama-se osteologia (Van de Graaff, 2003).

Para conveniência do estudo, o esqueleto é divido em partes axial e apendicular. O esqueleto axial consiste nos ossos que formam o eixo do corpo, sustentam e protegem os órgãos da cabeça, pescoço e tronco. O esqueleto apendicular é constituído por ossos dos membros superiores e inferiores e pelos ossos dos cíngulos que firmam os membros ao esqueleto axial (Van de Graaff, 2003).

A forma e os pontos de reparo de superfície de cada osso indicam seu papel funcional no esqueleto. Ossos que são longos, por exemplo, fornecem apoio ao corpo e funcionam como alavancas durante os movimentos do corpo. Ossos que suportam o corpo são volumosos e têm superfícies articulares grandes e processos para fixação de músculos. Áreas rugosas nesses ossos podem servir para a fixação de ligamentos, tendões ou músculos. Uma superfície plana fornece um local de fixação para um músculo largo ou pode oferecer proteção. Sulcos ao redor de uma extremidade articular de um osso indica locais por onde passam tendões ou nervos, e aberturas através de um osso permitem a passagem de nervos ou vasos sanguíneos(Van de Graaff, 2003).

Movimentos do corpo humano

O sistema articular integra, com o sistema esquelético e o sistema muscular, o aparelho locomotor. O sistema articular é estudado em sindesmologia (do grego syndeo: ligar), etimologicamente, o estudo dos ligamentos, ou artrologia (do grego artbon: juntura), um termo mais abrangente, que consiste no estudo ou junturas (Colicigno, 2008).

Os movimentos angulares aumentam ou diminuem o ângulo da articulação produzindo pelos ossos que se articulam. Os quatro tipos de movimentos angulares são: flexão, extensão, abdução e adução(Van de Graaff, 2003).

1. Flexão é o movimento que diminui o ângulo da articulação no plano Antero-posterior. Dobrar o cotovelo ou o joelho são exemplos de flexão.

2. Na extensão, que é o reverso da flexão, o ângulo da articulação é aumentado. A extensão retorna uma parte do corpo para a posição anatomica. Em uma articulação em extensão, o ângulo entre os ossos que se articulam é de 180º.

3. Abdução é o movimento de uma parte do corpo afastando do eixo principal do corpo, ou afastando-se do plano sagital mediano, em direção lateral. Este termo comumente se aplica ao braço ou perna mas também pode se aplicar aos dedos da mão ou do pé, no qual a linha de referência é o eixo longitudinal do membro.

4. Adução, o oposto de abdução, é movimento de uma parte do corpo aproximando-se

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