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O Perfil clinico do lupos eritoblastoso sistemico

Por:   •  15/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.108 Palavras (5 Páginas)  •  260 Visualizações

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FUNDAÇÃO TÉCNICO-EDUCACIONAL SOUZA MARQUES

ESCOLA DE MEDICINA SOUZA MARQUES

Trabalho Científico

O perfil clínico do Lúpus Eritematoso Sistêmico

Componentes do grupo: Affonso Henrique, Bernardo Soares, Brandon Laranjeira, João Gabriel Tavares, Pedro Marcos Maciel, Ricardo Araujo.

Turma: 113

RIO DE JANEIRO

2018

Literatura

O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença inflamatória crônica, pantrópico, de causa desconhecida e autoimune. A doença é rara e apresenta manifestações clínicas polimórficas e polifásicas, possuindo momentos de exacerbações e de remissões. Sua origem não é esclarecida, entretanto sabe-se que sua presença é mais comum em mulheres jovens e, o desenvolvimento da doença possui ligações à predisposição genética, fatores socioambientais e locacionais, como luz ultravioleta e o uso de certos medicamentos (BORBA, F. E. et al, 2008).

Sua etiologia não é conhecida e é pouco compreendida, acredita-se que diferentes fatores, quando em conjunto, contribuem para o surgimento do LES, desses se destacam: questões genéticas, demonstrados pela maior prevalência de LES em familiares próximos; fatores locacionais, principalmente exposição a raios ultravioleta, infecções virais, substâncias químicas, hormônios sexuais e fatores emocionais. Todos esses fatores prejudiciais à saúde estão completamente ligados à perda do controle imuno regulatório, com a falta de desenvolvimento de autoanticorpos, a deficiência na remoção de imunocomplexos e de outros processos inflamatórios que levam à lesão celular (FREIRE, M. A. E. et al, 2011).

Assim como ocorre em outras doenças autoimunes, o sistema imunológico ataca as próprias células e tecidos do corpo, resultando em inflamação. As manifestações clínicas mais comuns são poliartrite, erupção cutânea, febre e desordens neuropsiquiátricas. Anormalidades imunológicas são bastante frequentes, particularmente a presença de anticorpos anti-nucleares. Por ter essa característica, um paciente diagnosticado com LES pode apresentar diferentes tipos de sintomas em vários locais do corpo, algo que evidencia a dificuldade de se diagnosticar essa enfermidade (AYACHE, D. C. G. & DA COSTA, I. P., 2005).

Apesar das infecções serem a principal causa de morte em todos os estágios da doença, as complicações da terapêutica e outras doenças associadas contribuem para a sua morbilidade e mortalidade, condicionando a sua evolução e o prognóstico. É por isso fundamental conhecer as complicações e as doenças associadas ao LES nos enfermos, para as evitar e minorar as suas consequências (BEZERRA, M. L. E. et al).

As variações do processo etiológico e fisiopatológico relacionado a essa doença tem como agravante que dificultam seu diagnóstico, as alterações de personalidade dos pacientes. Mesmo com uma carência de pesquisas, é visível uma melhoria no prognóstico devido às atualizações adquiridas pela ciência (AYACHE, D. C. G. & DA COSTA, I. P., 2005)

O LES possui um espectro clínico bem diversificado, muitas vezes não apresentando casos considerados clássicos, por isso outras manifestações mais raras devem ser reconhecidas como parte dos sintomas da doença. Entretanto, há sintomas mais relevantes que aparecem com maior frequência, como lesões cutâneas, fotossensibilidade, rash malar e lesão discóide. Uma forma de evitar algumas exacerbações cutâneas da doença é o uso de fotoproteção e a baixa exposição a raios UV (BEZERRA,

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