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OSTEOMIELITE AGUDA EM EQUINOS: TRATAMENTO COM ANTIMICROBIANOS E INTERVENÇÃO CIRURGICA

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Por:   •  18/3/2015  •  1.120 Palavras (5 Páginas)  •  2.681 Visualizações

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ASSOCIAÇÃO CULTURAL EDUCACIONAL DE ITAPEVA

FACULDADE DE CIENCIAS SOCIAIS E AGRARIA DE ITAPEVA

OSTEOMIELITE AGUDA EM EQUINOS: TRATAMENTO COM ANTIMICROBIANOS E INTERVENÇÃO CIRURGICA

Bianca Aparecida Schimidt

Julia Cristina de Oliveira

Larissa dos Santos

Mauricio Makoto Yanaga

Raquel de Almeida Paixão

Suelen de Arruda

Profª: Ana Carolina

Itapeva - São Paulo – Brasil

2015

1. PROBLEMA

Qual é a forma mais eficaz de tratamento para a osteomielite aguda em equinos?

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2. HIPÓTESES:

1- A intervenção cirúrgica é a forma mais eficaz de tratamento, já que remove o sequestro, tecidos desvitalizados e tratos fistulosos, os quais contém grande numero de bactérias;

2- A medicação com antimicrobianos terá melhores resultados;

3- Os dois métodos terão efeitos semelhantes.

3. METODOLOGIA

Serão selecionados dez equinos diagnosticados com osteomielite aguda, sob sinais clínicos semelhantes; e divididos em dois grupos, G1 e G2, com cinco animais cada.

• O grupo G1 será submetido ao tratamento antimicrobiano;

• O grupo G2, sofrerá intervenção cirúrgica.

4. REFERENCIAL TEÓRICO

4.1 Definição e etiologia

Osteomielite é uma doença infecciosa inflamatória do osso e de sua cavidade medular. A osteomielite pode ser aguda ou crônica e envolve as regiões epifisária, metafisária ou diafisária de um osso. (Smith, 2006)

Figura 1: Estrutura dos ossos longos

Fonte: Vilela

A instalação de osteomielite pode ser decorrente de um agente hematógeno , secundária a um foco infecioso contiguo ou pela inoculação bacteriana direta (ex; traumatismo, cirurgia ortopédica) (Smith, 2006).

4.2 Sinais clínicos e diagnostico diferencial:

O diagnostico baseia-se na anamnese , nos achados do exame físico e radiográfico e nos resultados da cultura microbiológica. Os sinais clínicos variam com a duração e gravidade da infecção com os microrganismos envolvidos.

Os animais com osteomielite aguda geralmente apresentam inflamação localizada e edema de tecido mole, podem ressentir-se à palpação da região acometida e frequentemente apresentam claudicação evidente (figura 2). Pode-se constatar-se febre, anorexia, depressão e mal estar generalizado. A osteomielite bacteriana aguda mais comumente diagnosticada em animais muito jovens, geralmente é de origem hematógena. Em neonatos , frequentemente é secundária a focos infecciosos localizados em diversos locais, como trato respiratório ou gastrintestinal ou coto umbilical (Smith, 2006).

Figura 2 – Osteomielite aguda nas falanges e ossos sesamóides de equino.

Fonte: Cintra

A forma aguda de ostemielite é rara em adultos e geralmente esta associada com a inoculação bacterina direta durante traumatismo ou redução de uma fratura aberta. Os sinais clínicos de febre, dor localizada, inapetência e edemaciação de tecido mole frequentemente permitem diferenciar a infecção da inflamação pós-operatória. A elevação persistente na temperatura retal por mais de 48 horas sugere processo infeccioso agudo.

Em geral, não se observa febre e depressão em animais cronicamente acometidos. Nos adultos, a infecção geralmente é localizada e resultado de traumatismo direto no osso. Os sinais clínicos comumente observados na osteomielite crônica incluem edema firme da área atingida, relutância em sustentar o peso no membro, claudicação discreta a moderada e presença de fistula . A drenagem pode ser constante ou intermitente e geralmente é purulenta (Smith, 2006).

Os sinais radiográficos de osteomielite aguda são frequentemente discretos e pode ser difícil sua interpretação. Edema de tecido mole adjacente à região acometida pode ser a única anormalidade radiograficamente visível durante os sinais iniciais de infecção. Osteólise pode ser observado precocemente quanto 3 dias; no entanto, comumente são necessários radiografias em série para ver alterações ósseas, as quais podem surgir 7 a 14 dias após a instalação da infecção. Inicialmente a destruição da cortical óssea mostra como um orifício radiotransparente focal que subsequentemente aumentam de tamanho ate envolver a porção óssea. As alterações radiográficas frequentemente observadas nos animais portadores de osteomielite crônica incluem esclerose óssea, reabsorção e diminuição de espessura da cortical e proliferação periostal que pode ser macia, expansível ou espiculada. Um sequestro, porção necrótica da cortical óssea que fica privada de irrigação sanguínea, é um achado radiográfico clássico (figura 3).

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