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Organelas Citoplasmáticas

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Por:   •  24/9/2013  •  2.060 Palavras (9 Páginas)  •  804 Visualizações

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Organelas Citoplasmáticas

A evolução das células eucariontes teve como resultado novas membranas internas que se desenvolveram em elementos individualizados, que têm diferentes composições químicas, cada uma com uma função específica dentro da célula, o que são chamados de ORGANELAS. Elas organizam os processos bioquímicos intracelulares, fornecem estrutura para o desenvolvimento da célula e também promove a diferenciação celular.

Organelas possuem moléculas complexas que, com exceção do DNA, que é relativamente estável, estão sempre se renovando. Para a devida manutenção celular é necessário que existam mecanismos de síntese nas novas moléculas, para que haja a degradação das macromoléculas em desuso. Mas o conceito de organela varia muito de autor para autor, alguns podem ainda considerar que organelas são estruturas que desempenham funções bem definidas, mesmo que não esteja envolvida em membrana.

As organelas contidas no citoplasma são: - Centríolos; - Complexo de Golgi; - Endossomos; - Lisossomos; - Mitocôndrias; - Peroxissomos; - Ribossomos; - Retículo endoplasmático.

Centríolos: Cada célula possui um par de centríolos, que se localizam próximo ao núcleo e ao aparelho de Golgi, numa região chamada centrossomo ou centro celular, os centríolos são pequenas estruturas cilíndricas, compostas de nove trincas de microtúbulos, arranjados ao redor de um eixo central, cada trinca de microtúbulo consiste em um microtúbulo completo e dois incompletos que são fundidos ao um ao outro, aonde que os microtúbulos incompletos compartilham três protofilamentos. O microfilamento completo, denominado “A”, está localizado próximo do centro do cilindro, o “C” é o mais distante. As trincas adjacentes estão conectadas umas as outras por uma substancia fibrosa, que se estende do micro túbulo “A” ao “C”.

Os centríolos atuam na formação de centrossomas, e durante a atividade mitódica eles são responsáveis pela formação do aparato do fuso mitódico, ou seja, atua na divisão celular por mitose. Além disso são corpúsculos basais que guiam a formação de cílios e flagelos.

Complexo de Golgi: Também conhecido como aparelho ou zona de Golgi, é constituído em um número variável de vesículas de forma circular achatadas e por vesículas esféricas de diversos tamanhos que saem das primeiras vesículas. Na maioria das células sua localidade fica em posição constante, quase sempre ao lado do núcleo. Existem várias funções dadas para o aparelho de Golgi, mas ele é muito importante para a separação e endereçamento das moléculas feitas dentro da célula, enviando-as para as vesículas de secreção, para que sejam “expulsas” da célula, para os lisossomos, para vesículas que permanecem no citoplasma ou para a membrana celular. Também incluindo como sua função a síntese de carboidratos e modificação e separação das proteínas.

Ele foi descrito pela primeira vez em 1989, por um biólogo italiano chamado Camilo Golgi, em um tecido com contraste, assim o complexo de Golgi foi evidenciado no microscópio de Luz. Nas células em geral ele está próximo ao núcleo e aos centríolos, porém nas células secretoras é muito desenvolvido e está entre o núcleo e as granulas de secreção. Em outras células como o neurônio ele está espalhado no citoplasma. Seu tamanho também varia muito, podendo ser pequeno em células musculares e grandes nas células que secretam glicoproteínas.

A microscopia de luz não permitiu conhecer a estrutura do complexo de Golgi, o que só foi possível com o microscópio eletrônico. O aparelho de Golgi é composto por estruturas parecidas com sacos membranosos, achatados e empilhados, geralmente cada pilha apresenta de 3 a 8 sáculos, o número de pilhas variam de acordo com cada célula.

Parte das vesículas transportam material do retículo endoplasmático para o complexo de Golgi enquanto outras transportam do próprio aparelho de Golgi para ele mesmo.

Endossomos: Eles formam um compartimento na célula que recebem moléculas introduzidas no citoplasma das células pelas vesículas de pinocitose, que tem origem na membrana plasmática. Esse compartimento endossomal tem em sua constituição elementos separados, é um sistema extenso aonde alcança a periferia do citoplasma até as proximidades do núcleo celular, é formado por vesículas e túbulos, que possui pH ácido. É ele quem separa e endereça o material que penetra no citoplasma pelas vesículas de pinocitose. Grande parte do que ele produz é enviado para o lisossomo, mas muitas moléculas passam do endossomo para o citossol e outras são devolvidas para a superfície da célula. Ele também pode ser considerado como parte da via lisossomal, pois muitas moléculas que se dirigem para os lisossomos passam antes por ele.

Existe também o compartimento endossomal, que é encontrado desde as partes mais distantes do citoplasma até as partes mais próximas do complexo de Golgi e do núcleo da célula. Ele é um sistema muito irregular de túbulos e vesículas, seu interior é ácido, sendo seu PH entre 5 e 6. O material que é captado pela membrana e introduzido no citoplasma pelas vesículas de pinocitose, passa para o interior dos endossomos por causa da fusão da membrana das vesículas de pinocitose com a membrana do compartimento endossomal. O compartimento atua sobre as moléculas captadas por pinocitose e as levam para vários locais dentro da célula. Ele separa e endereça as moléculas introduzidas no citoplasma pelas vesículas de pinocitose, e constituem um componente importante da via Endócita.

Distingue os endossomos precoces, que tem PH menos ácido, e os tardios que tem PH mais ácidos e diferentes composições proteicas.

Lisossomos: Eles são organelas que possuem formas e tamanhos muito variados, onde o interior é ácido e que contém diversas enzimas hidrolíticas, ou seja, enzimas que rompem moléculas, adicionando átomos de moléculas de água. As hidrólises dos lisossomos tem sua atividade máxima em PH ácido. Essas enzimas são sintetizadas pelos polirribossomos que se prendem ao retículo endoplasmático rugoso.

Os lisossomos são depósitos de enzimas utilizadas pelas células para dirigir moléculas introduzidas por pinocitose, por fagocitose de organelas da própria célula. A destruição e renovação das organelas é um processo fisiológico que permite à célula manter seus componentes em bom funcionamento e em quantidade adequada às necessidades do momento. As organelas desgastadas pelo uso são eliminadas e substituídas por organelas novas.

Então toda substância que entra por pinocitose ou fagocitose na célula sofrem ação de enzimas digestivas

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