Os Combustives Do Exercicio Fisico

Os combustíveis do exercício físico

Costumamos dizer que estamos praticando exercício quando o objetivo da atividade física é o esporte, a promoção da saúde ou a obtenção de uma aparência corporal. Na verdade praticamos atividades físicas o tempo inteiro.

A realização de movimentos específicos pode ser definida como desempenho, no entanto, a busca pelo melhor resultado muitas vezes ultrapassa os limites do corpo, prejudicando a saúde.

O funcionamento do corpo envolve a atuação integrada de diversos órgãos e sistemas. Chamamos de metabolismo o conjunto de reações químicas que caracterizam o estado vital. Elas ocorrem continuamente aceleradas por enzimas formando vias de reações sequenciais altamente integradas e finamente reguladas. Logo, o corpo está sempre realizando “trabalho”, necessitando continuamente de energia. Chamamos de catabolismos o conjunto de vias químicas que liberam energia para processos que realizam trabalho e de anabolismo o conjunto das vias que usam essa energia para construir novas moléculas e manter o organismo funcionando. As reações anabólicas e catabólicas têm de ocorrer na mesma proporção, para que o sistema atue com perfeição.

Para a movimentação dos músculos é necessário o comando e a coordenação do sistema nervoso, este por sua vez, precisa de moléculas de glicose, sua principal fonte de energia.

De onde vem à energia?

A principal energia utilizada para realizar trabalho em nosso organismo está contida nas ligações químicas do trifosfato de adenosina (ATP). Nessa molécula o composto adenosina está ligado a um grupo fosfato (Pi). A quebra de uma dessas ligações gera o difosfato de adenosina (ADP) e um grupo de fosfato livre, libera a energia usada no processo que provoca a contração muscular.

Para que a molécula de ATP seja regenerada é necessário o uso de outra fonte de energia “combustível celular”: Carboidratos, ácidos graxos e aminoácidos. A glicose do grupo de aminoácidos é estocada em forma de glicogênio.

A energia contida nesses compostos é liberada por meio de reações espontâneas de oxidação (catabolismo). Quando o O2 participa diretamente da oxidação dizemos que há respiração celular, é por esse processo que as mitocôndrias produzem o ATP. Outra forma de regeneração da molécula de ATP é a oxidação da glicose, onde não há participação de O2.

Temos a opção de usar a glicose ou os ácidos graxos como fonte de energia mobilizando seus estoques através do hormônio adrenalina. A glicólise anaeróbica , ou seja, a quebra da molécula de glicose sem participação do oxigênio molecular. Essa captação só ocorre logo após as refeições, para contornar essa dificuldade as células musculares têm um estoque próprio de glicose na forma de glicogênio.

As enzimas (chamadas de ATPases) que transferem a energia do ATP para os processos celulares, como a concentração e o relaxamento dos músculos.

Há dois tipos de fibras: As de contração rápida (tipo IIB) e as de contração lenta (tipo I e tipo IIA). As de contração rápida são encontradas em músculos especializados em exercícios de explosão. São pouco vascularizadas.

Já as de contração lenta ocorrem em maior quantidade em músculos especializados em fazer