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OS BENEFÍCIOS DO EXERCÍCIOS FÍSICOS PARA OS IDOSOS

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Por:   •  13/3/2014  •  4.863 Palavras (20 Páginas)  •  535 Visualizações

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OS BENEFÍCIOS DOS EXERCÍCIOS FÍSICOS PARA OS IDOSOS

RESUMO

O presente estudo tem como intuito apresentar propostas de melhoraria a autonomia dos idosos, por meio da prática dos exercícios físicos, respeitando suas limitações e as especificidades dos mesmos. Esta pesquisa é voltada não somente aos idosos não praticantes de atividades físicas, mas também aos que já realização exercícios no seu dia a dia, visando à melhoria da qualidade de vida e impactando diretamente na auto-estima, de forma estruturada e fundamentada na experiência profissional e na ciência. Neste estudo propomos abordar o universo dos exercícios físicos de forma generalizada, contribuindo assim para o aperfeiçoamento e manutenção do nível da autonomia funcional dos idosos. Um ponto importante que iremos destacar é a perda progressiva das funções motoras advindas do tempo, já que o processo de envelhecimento do ser humano traz alguns malefícios para a estrutura corporal. Em seguida, apresentaremos a metodologia utilizada para o resgate da autonomia funcional do idoso, mediante à analise da concepção fisiológica, psicológica e social na alteração corporal, no enfoque na prevenção de doenças , e no entendimento sobre o que é ter uma vida ativa. Todos estes fatores serão conectados a prática de exercícios físicos diários de forma controlada, em busca da boa qualidade de vida. O objetivo é discutir a relação entre a qualidade de vida oriunda da realização dos exercícios físicos praticados pelos idosos e da autonomia funcional dos mesmos, propondo melhorias nestes conceitos de autonomia motora. A metodologia de abordagem qualitativa com pesquisa bibliográfica recorta as questões específicas da temática com ênfase nos exercícios físicos.

Palavras-chave: Idoso; Exercícios físicos; Autonomia funcional.

INTRODUÇÃO

O processo de envelhecimento é caracterizado pela perda progressiva das funções em todos os aspectos da vida. Apesar de ser fato o ciclo natural nos levar ao envelhecimento, alguns hábitos ainda podem interferir substancialmente na velocidade que tais acontecimentos se estabelecem.

“Na velhice, o conceito de interdependência fica relegado à segundo plano, dando lugar à volta dos conceitos de dependência, independência, autonomia e perda de autonomia. Nessa fase, a resposta social ao declínio biológico, o afastamento do trabalho, a mudança da identidade social, a desvalorização social do idoso e a indefinição de um contexto social pertinente implica em alto grau de estresse na vida do idoso, dificultando a realização das tarefas evolutivas (SILVA & GUNTHER, 2000)”.

Ações fisiológicas, psicológicas e sociais, são pontos primordiais para a criação de um contexto positivo para junto com as atividades físicas impulsionarem o aperfeiçoamento e foco na melhora da qualidade de vida do idoso. No Brasil a população idosa, considerada pela Lei nº 8.842/94 (Política Nacional do Idoso) como aqueles indivíduos com 60 anos e mais, compõe hoje o segmento populacional que mais cresce em termos proporcionais, trazendo mais relevância aos estudos direcionados a este público.

“Para o Brasil, a passagem de uma situação de alta fecundidade e alta mortalidade para uma de baixa fecundidade e mortalidade proporcionalmente menor vem-se traduzindo pelo aumento progressivo de idosos (SILVESTRE et al, 1996)”.

“A preservação da autonomia funcional das pessoas idosas parece estar relacionada com o padrão de atividade física exercida ao longo da vida RAMOS LR. (2003). Os transtornos causados pela perda progressiva da autonomia refletem-se nos diversos domínios na vida do geronte, provocando conseqüências, como uma motricidade desequilibrada e precária ARAGÃO JCB, DANTAS EHM, DANTAS BHA (2002).”

IDOSOS

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE – constatou, por meio de pesquisas realizadas em 2004, que a população idosa brasileira cresce mais rapidamente que a população mundial como um todo, e que o Brasil, em 2020, terá alcançado a sexta maior população idosa do mundo em números absolutos, com mais de 32 milhões de idosos, os quais corresponderão a 15% da população. Com a expectativa de vida crescendo, o país precisa se adequar as novas realidades incluindo a preocupação com a saúde física, mental e social de sua população.

“A preocupação em descrever o modo pelo qual a velhice é transformada em um problema que preocupa a sociedade vai se constituindo em um campo de saber especializado, novas cadeiras acadêmicas em áreas diversas, aumentando assim a responsabilidade dos profissionais da educação física. Um campo com profissionais encarregados de definir não apenas quais são as necessidades dos idosos, os problemas que enfrentam, mas também encarregados da formação de outros especialistas para atender a essas necessidades (Debert, 1999)”.

Uma questão muito presente nos estudos de gerontologia (ciência que estuda o processo de envelhecimento), mas pouco abordada pelos demógrafos, até porque foge um pouco da sua área de atuação, é a qualidade de vida ou sobrevida dos idosos, em termos de saúde. Existem doenças crônicas que, antes de representar um risco de vida, constituem uma ameaça à autonomia e independência do indivíduo. Estudos da Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1984 estimam que numa coorte na qual 75% dos indivíduos sobrevivem aos 70 anos, cerca de 1/3 deles serão portadores de doenças crônicas e pelo menos 20% terão algum grau de incapacidade associada. Essa constatação leva à preocupação imediata com o aumento da demanda por serviços de saúde e os custos que isto acarreta à população idosa. Espera-se que o aumento na duração da vida, seja acompanhado por uma compressão da morbidade em todas as faixas etárias, o que se traduziria em uma vida mais longa e de melhor qualidade para um maior número de idosos.

Portanto, independente de nossa idade é importante procurar sempre melhorar nossa qualidade de vida, buscando saúde – não somente a ausência de doenças, mas de acordo com a definição da OMS – “um estado de bem-estar físico, mental, psicológico e espiritual”. Alguns fatores podem dificultar ou prejudicar a qualidade de vida, tais como dificuldades financeiras, problemas de saúde e outras limitações, porém, é importante buscar alternativas possíveis, sempre respeitando as potencialidades e limitações de cada um, seja ele criança, adolescente,

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