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ADAPTAÇÕES ORGÂNICAS AO EXERCÍCIO FÍSICO: CICLISMO OUTDOOR

Tese: ADAPTAÇÕES ORGÂNICAS AO EXERCÍCIO FÍSICO: CICLISMO OUTDOOR. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  1/6/2013  •  Tese  •  5.200 Palavras (21 Páginas)  •  731 Visualizações

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SUMÁRIO

• ADAPTAÇÕES ORGÂNICAS AO EXERCÍCIO FÍSICO: CICLISMO OUTDOOR.

• AVALIAÇÃO BIOMECÂNICA DO MOVIMENTO: CINEMÁTICA NA PEDALADA EM DIFERENTES INTENSIDADES.

• ASPÉCTOS PSICOLÓGICOS DO CICLISMO.

• PERIODIZAÇÃO.

• REFÊRENCIAS.

ADAPTAÇÕES ORGÂNICAS AO EXERCÍCIO FÍSICO: CICLISMO OUTDOOR.

CONTEÚDO:

Ciclismo outdoor;

O ciclismo possui provas que possuem categorias que variam de 60 a 280 km, existem provas com duração de 1 dia onde as equipes percorrem distâncias de 60 a 280 km em circuitos fechados de 800 a 1500 metros; provas individuais e em equipes contra o relógio, é uma modalidade olímpica onde os competidores percorrem 15 a 80 km de distância sendo o vencedor aquele que percorrer em menor tempo; provas por etapas, onde o vencedor é aquele que acumular o menor tempo ao completar as etapas e a ultra maratona, que são provas que duram vários dias. A equipe é composta por um escalador (especialista em montanhas), contrarelogista (especialista em provas contrarelogio), velocista (sprinter), gregário e passista (ritmista da equipe).

O ciclo da pedalada possui duas fases: fase de propulsão e fase de recuperação. Fase de propulsão é a fase onde o individuo aplica força no pedal, caracterizando a fase concêntrica do quadríceps e excêntrica da posterior da coxa; a fase de recuperação é contraria. A posição do individuo na bicicleta pode variar de acordo com o trajeto, em subidas eles mantêm a postura ereta se comparado ao velocista, pois para realizar a subida o principal não é a aerodinâmica, mas sim a força com que realiza a pedalada, já o restante realizam as provas o mais próximo do quadro da bicicleta possível, fazendo assim uma forma mais aerodinâmica, proporcionando menor gasto energético devido a redução do atrito com o vento, e maior velocidade.

As funções neuromusculares dependem dos momentos das provas, no momento em que o individuo realiza uma subida é determinante a resistência de força caracterizada pela fibra tipo IIa e IIx dependendo da extensão do trajeto, pois o atleta precisa aplicar maiores níveis de força para manter o ritmo; durante os sprints o atleta precisa aplicar maior potência na pedalada, recrutando as fibras musculares IIa e IIx; mas, em relação a prova as funções neuromusculares das fibras tipo I são predominante devido a extensão das provas.

Como foi mencionado acima, depende dos momentos das provas. Durante as subidas e os sprints a via glicolítica deve ser muito ativa, pois o atleta precisa manter um nível de força e potência elevadas em tempos consideráveis precisando de mais energia, assim esta energia é suprida predominantemente pela via glicolítica porque a reserva de PCr é limitada e a via oxidativa não é tão “ágil” para tal. Em relação à prova, a via oxidativa é predominante, pois se expressarmos a contribuição energética durante todo o trajeto o metabolismo aeróbio será o que mais contribuirá na produção energética. Podemos considerar determinante a via glicolitica, isto porque o atleta possui uma capacidade aeróbia bem desenvolvida possibilitando a remoção mais rápida dos subprodutos metabólicos glicolitico, reduzindo a fadiga possibilitando maior implemento de velocidade durante as pedaladas, assim possibilitando realizar velocidades acima da considerada limiar.

O teste wingate MMII (membros inferiores) consiste na aplicação de maior velocidade possível na bicicleta ergométrica durante 30 segundos porque ao aplicar a potência máxima durante os 30 segundos o atleta solicita uma contribuição maior do sistema energético anaeróbio lático possibilitando a avaliação do desempenho na capacidade determinante das provas e prescrever treinos com maior precisão.

O teste rast adaptado a bicicleta ergométrica consiste em avaliar a resistência anaeróbia lática do individuo, o atleta realiza 6 tiros de 10 segundos na máxima velocidade com descanso de 10 segundos. Este teste possibilita identificar o nível de desempenho do atleta e suas evoluções no decorrer do programa de treinamento.

Teste de 1 RM para membros inferiores será realizado para prescrever treinos resistidos visando a resistência muscular localizada dos atletas, realizando estímulos de volume alto com intensidade adequada a cada individuo, podendo ser ela baixa ou moderada.

O teste de máxima fase estável de lactato, onde em vários dias subseqüentes da semana o atleta realiza um teste de carga e velocidade constante por um tempo de 25 minutos ou mais, é retirada uma amostra sanguínea para mensurar o lactato, dependendo do protocolo de 2 em 2 minutos, 3 em 3, 5 em 5. É realizado um teste com uma característica no inicio da semana, aumentando a carga (resistência) da bicicleta ergométrica nos dias seguintes. O teste tem fim quando é identificada a intensidade onde a concentração de lactato perde a constância (fig. 1). Este teste tem por finalidade identificar a velocidade limiar do atleta, pois ela mostra a intensidade onde os mecanismos de formação de lactato, ou seja, a via glicolítica está sendo mais solicitada, mostrando um quadro que se relaciona com a velocidade limiar do individuo na ultima fase em que seu nível de lactato sanguíneo se mostrou estável (fig. 1).

DADOS HIPOTÉTICOS

O teste de Conconi realizado na bicicleta ergométrica é um teste incremental que identifica a freqüência cardíaca limiar do individuo. O individuo realiza o teste em uma velocidade constante onde é incrementada a resistência á bicicleta, é realizado 5 minutos sem carga e após isto a cada minuto é incrementado 1 nível de carga. È averiguado a FC no final dos 5 primeiros minutos e no final de cada minuto após os 5 primeiros. O teste tem fim quando o individuo não conseguir manter a velocidade da pedalada.

Teste incremental com ergoespirometro, este teste avalia a captação e eliminação de gases do individuo, o protocolo pode ser o mesmo realizado no teste de Conconi. Ele identifica a utilização de O2 e eliminação de CO2 podendo identificar o VO2max, velocidade limiar, ponto de compensação respiratória (quando a eliminação de CO2 é maior do que a utilização de O2).

Com o aumento da intensidade:

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