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Osteologia

Por:   •  21/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.605 Palavras (7 Páginas)  •  294 Visualizações

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OSTEOLOGIA

  • Osteologia: exclusiva para estudo dos osso – estruturas rígidas e esbranquiçadas que conferem proteção;
  • O esqueleto humano consiste em um conjunto de ossos, cartilagens e ligamentos que se interligam para formar o arcabouço do corpo;
  •  Funções:
  • Proteção (para órgãos como o coração, pulmões e sistema nervoso central);
  • Sustentação e conformação do corpo;
  • Local de armazenamento de cálcio e fósforo (durante a gravidez a calcificação fetal se faz, em grande parte, pela reabsorção destes elementos armazenados no organismo materno);
  • Sistema de alavancas que movimentadas pelos músculos permitem os deslocamentos do corpo, no todo ou em parte;
  • Local de produção de várias células do sangue (hematopoise);
  • Há 206 osso em um adulto. A variação anatômica é muito grande, variando o número e as formas das estruturas.
  • Duas formas de esqueleto: endoesqueleto e exoesqueleto.
  • O esqueleto esta dividido em:
  • Axial: eixo/centro do corpo (cabeça, toráx e abdomen)
  • Apendicular: membros superiores e inferiores

- segmentos superiores: ombro, braço, antebraço, mão.

- segmentos inferiores: quadril, coxa, joelho, perna, pé.

  • Segmentos são unidos por cinturas/cíngulo/raízes,  consideradas parte do esqueleto apendicular:
  • Raiz Escapular: fixa membro superior ao esqueleto axial; clavícula e escápula.
  • Raiz Pélvico: fixa membros inferiores ao esqueleto axial; quadril
  • Os ossos do quadril (hemipelve direita e esquerda) se articulam anteriormente com a sínfese púbida e posteriormente com o sacroilíaco.
  • Único ponto de articulação inferior: articulação sacro-ilíaca.
  • Único ponto de articulação superior: articulação manúbio-clavícular.
  • OSSOS DO ESQUELETO AXIAL
  • A cabeça é formada pelo neurocrânio e pelo viscerocrânio:
  • Neurocrânio: é formado pela caixa craniana, responsável por proteger e alojar todas as estruturas encefálicas.
  1. Frontal (fusão de duas partes, porém não fica cicatriz; em alguns ocorre uma variação formando uma sutura)
  2. Parietal (direito e esquerdo) forma a maior parte da calota craniana;
  3. Occiptal
  4. Temporal (direito e esquerdo): dentro dele, na região petrosa, encontra-se os órgãos da audição (cóclea) e do equilíbrio (labirinto);
  5. Esfenóide: forma o andar médio da base do crânio
  • Viscerocrânio: é formado pelos ossos da face.
  1. Nasal: o septo (vômer + lâmina do osso etmoide) divide-o em cavidade direita e esquerda; dentro dele há o osso etmoide (forma as conchas nasais superiores e média, bem como a crista de gale, localizada dentro do frontal; possui a lâmina cribiforme, próxima a crista, na qual há várias perfurações para passar os nervos olfatórios, o que faz com que os nervos da cavidade nasal tenham contado direto com os do ouvido) e o osso lacrimal ( possui uma passagem, chamada de ósteo, para passagem do ducto lacrimal; por isso que o nariz fica mais úmido com o choro);
  2. Zigomático: se articula-se com o maxilar
  3. Maxila
  4. Mandíbula

OBS: a órbita ocular é formada pelo palatino (na vista inferior do crânio ele é visto em forma de U), temporal, lacrimal,  etmoide, maxila, zigomático e frontal.

OBS: fontículos, regiões presentes em bebês, são compostos por tecido fibroso e existem entre os ossos do crânio; são importantíssimos no momento do parto, pois se contraem, fazendo com que os ossos que eles ligam cavalguem uns sobre os outros. Quando a criança chora muito, eles aumentam de tamanho devido a pressão, ou, em caso de desidratação, eles afundam. Com o crescimento, eles se calcificam, e se fecham a partir dos dois anos de idade.

OBS: ladeando a crista de gale fica o nervo olfatório;

OBS: o osso maxila possui o processo palatino, região próxima ao osso palato formadora de 2/3 palato duro;

OBS: nos ossos frontal, esfenoide, maxila e etmoide há os ossos pneumáticos (seios paranasais ou seios da fase, quando estuda-se o sistema respiratório)

  • Coluna vertebral:
  • Função: movimento, sustentação e proteção (medula espinhal);
  • A medula termina entre L1 e L2. Procedimentos de anestesia, onde há acesso as meninges, deve ser ministrado abaixo da L2, para ter certeza que não atingirá a medula.
  • Possui vértebras divididas em segmentos:
  1. Cervicais (7): segmento pescoço;
  2. Torácica (12): articula as costelas;
  3. Lombares (5): vertebras mais espeças, uma vez  que suportam o peso do corpo; são as que mais sofrem lesões por excesso de peso;
  4. Sacro-coccígea: formada por vértebras fusionadas; o sacro possui 5 vertebras e o cóccix 4, podendo haver variações;
  • Limites:
  1. Atlanto-occipital: vai da vertebra C1(atlas) a base do crânio (osso occipital); limite superior.
  2. Sacro-ilíacas: ossos ilíacos do quadril articulados com o osso sacro.
  • Curvaturas: fisiologicamente elas determinam o eixo do equilíbrio, que mantem nossa posição bípede.
  1. Convexas dorsalmente (secundária) – pela posição anatômica são côncavas: cervical e a lombar; são chamadas de lordóticas.
  2. Convexas ventralmente (primárias): torácica e a sacro-coccígea; são chamadas de cifóticas.
  3. Quando são acentuadas essas curvaturas, chama-se hiperlordose ou hipercifose, saindo de uma situação fisiológica para uma patológica. Em mulheres gestantes, a barriga puxa o peso para frente, para não cair ela sofre uma hiperlordose que mantêm o eixo na mesma posição.
  4. Há indivíduos que a coluna vista no plano frontal (posterios e anterior), forma um S. Essa configuração chama-se escoliose, um problema fisiológico.

  • Caixa torácica
  • As costelas se articulam posteriormente com vértebras e anteriormente com o osso esterno;
  • Há 12 pares de costela;
  • Entre algumas costelas há cartilagem esterno costal
  • Divisão:
  1. Costelas verdadeiras: 7 pares iniciais, pois se articulam com o esterno;
  2. Costelas falsas: 5 pares não se articulam diretamente com o esterno;
  3. Costelas flutuantes: 2 pares não se articulam nem direta, nem indiretamente com o esterno. O décimo par, como variação, pode se comportar como flutuante.
  • Osso esterno: osso esponjoso (produção de células sanguíneas; medula vermelha), alongado
  1. Manúbrio: forma um ângulo com o corpo (ângulo esternal ou ângulo manúbrio-esternal) que serve de referência para o segundo par de costelas, útil para localizar onde fazer a ausculta cardíaca, bem como para procedimentos cirúrgicos, pois nessa região há o começo e fim do arco da aorta.
  2. Corpo
  3. Processo de Xifóide ou Apêndice Xifóide.
  • OSSOS DO ESQUELETO APENDICULAR
  • Membros superiores
  • Semento cintura/raiz escapular:
  1. Clavícula: anterior ao tórax; alongado e esponjoso;
  2. Escápula: posterior ao tórax; triangular;
  • Segmento braço
  1. Úmero
  • Segmento antebraço
  1. Rádio: lateral
  2. Una: medial
  • Segmento mão
  1. Carpo: forma as articulações do punho verdadeiro (não aquele que chamamos comumente de punho)
  2. Metacarpo: uma parada cada dedo
  3. Falange: 3 falanges (proximal, medial e distal) para cada dedo, com exceção do polegar que só possui duas (proximal e distal);
  • Membros inferiores
  • Raiz pélvica: forma os quadris;
  1. Ílio: região das asas;
  2. Ísquio: região inferior posterior;
  3. Púbis: região inferior anterior;
  • Segmento coxa
  1. Fêmur
  • Segmento joelho

 1.    Patela

  • Segmento perna
  1. Tíbia: medial
  2. Fíbula: lateral
  • Segmento pé:
  1. Tarso
  2. Metatarso
  3. Falange: o dedão é chamado de hálux

  • Classificação dos ossos quanto a morfologia
  • Longos: comprimento mais que largura e espessura; ex.: fêmur.
  • Possui duas epífises (pontas) e uma diáfise.
  • A diáfise é uma osso compacto, possuindo o canal medular, onde encontra-se a medula amarela (medula óssea + tecido adiposo).
  • As epífises são ossos esponjosos, onde encontra-se a medula vermelha.
  • Possui como revestimento externo uma membrana chamada de periósteo(guia a cicatrização óssea, pois ele cicatriza antes do osso, para o osso em regeneração não extravasar e formar os calos ósseos), e, onde há canal, o revestimento interno é chamado de endósteo.
  • Possuem vascularização própria, pois precisam receber nutrientes. Para isso há as artérias nutrícias. Essas artérias, quando penetram na estrutura óssea, formam canais na vertical (canas de Haven) e horizontais (canais de Volqueman);
  • Cresce em comprimento devido aos moldes de cartilagem (ossificação chamada endocondrial) se expandido a partir da diáfise e depois formando as epífises. Cria-se em seguida, pontos de ossificação secundários nas pontas, formando assim as duas epífises. Entre as epífises e a diáfise existe a cartilagem epifisária ou epifisial marcando o ponto de crescimento inicial (visível como uma rachadura no osso adulto) . O osso cresce em espessura através da lâmina interna do periósteo (osteoblástica, com alta taxa de divisão celular); QUESTÃO DE PROVA
  • Ao ocorrer uma fratura, forma-se uma camada de fibrina em torno dela no periósteo, responsável pela calcificação do osso. Esse processo aumenta a espessura do osso, gerando calos;
  • Os nervos que entram nos ossos são apenas motores, não sensitivos;
  • Compacto: formado por lâminas que se juntam de forma regular;
  • Esponjoso: formado por lâminas que se juntam de forma irregular formando travéculas;
  • Canal medular: na criança ele aborda a medula vermelha, pois ela precisa produzir muito tecido hematopoiético. Já no adulto, essa medula se restringe a ossos laminares (não possuem canal medular), logo, ossos esponjosos. Esterno e crista ilíaca são os únicos ossos do adulto que ainda possuem medula vermelha;
  • Em geral, ocorre conversão da medula óssea vermelha em medula óssea amarela, devido ao acúmulo de tecido adiposo. Correlação clínica: fratura de osso longo associada a dispneia (cansaço) repentinamente pode indicar embolia gordurosa (quando a medula vai para corrente sanguínea e começa a entupir a microcirculação)
  • Osso não dói pois a parte com terminações sensitivas é apenas o periósteo. O rompimento do periósteo que causa dor;
  • Nutrido pelas artérias: nutrícia, epifisial (nutrem a cabeça dos ossos), metafisal. Elas passam por forames nutrícios, os buraquinhos que ficam na superfície dos ossos. QUESTÃ DE PROVA
  • Curtos: dimensões próximas; ex.: carpo e tarso
  • Plano/ Chato/ Laminar: área prevalece sob a espessura; ex.: calota craniana (frontal e parietal)
  • Irregulares: sem dimensões definidas; ex.: ossos da face, vertebra, osso temporal, osso esfenoide, ossículos da audição;
  • Pneumáticos: ossos que contém ar; ex.: frontal, esfenoide, maxila e etmoide;
  • Sesamoides: ossos protegidos por cartilagens ou tendões; ex.: patela é protegida pelo tendão do quadríceps fêmural, osso hioide é protegido por músculos (suprahioides e infrahioides);

  • Características peculiares da superfície (acidentes):
  • Depressões:
  1. Suco: escavação no osso;
  2. Fissura: sulco aprofundado;
  3. Glenóide: em articulações;
  • Projeções:
  1. Crista: elevação comprida e larga;
  2. Côndilo: oval;
  3. Cabeça: arredondada;
  4. Protuberância
  5. Tubérculo: enrugamento ósseo;
  6. Espinha: elevação pontiaguda;
  7. Eminencia: elevação comprida e fina;
  • Passagem:
  1. Forame: buraco;
  2. Óstio: poros;
  3. Canal: tubo fechado;

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