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PARTO EM SITUAÇÕES DE EMERGENCIAS

Por:   •  13/11/2017  •  Seminário  •  985 Palavras (4 Páginas)  •  261 Visualizações

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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE PONTA GROSSA[pic 1]

CEEP-PG

FERNANDO HENRIQUE ULBRICH

MARLON ALVES

PARTO EM SITUAÇÕES DE EMERGENCIAS

PONTA GROSSA

2017

CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE PONTA GROSSA

CEEP-PG

FERNANDO HENRIQUE ULBRICH

MARLON ALVES

PARTO EM SITUAÇÕES DE EMERGENCIAS

Trabalho da Disciplina de Primeiros Socorros, para obtenção de nota, no Curso Técnico de Segurança do trabalho, do Centro Estadual de Educação de Ponta Grossa (CEEP-PG).

Professora: Sirlei

PONTA GROSSA

2017

INTRODUÇÃO

        No nosso cotidiano, passamos por diversas situações; dentre elas, muitas mulheres entram em trabalho de parto nos locais e horários mais inesperados, que por muitas vezes necessitamos auxiliar o parto.

        Sabendo-se disso, este trabalho foi elaborado com o objetivo de trazer os procedimentos que devem ser realizados nesses casos, desde as primeiras medidas a serem tomadas até como realizar o parto na ausência de atendimento especializado.


PROCEDIMENTOS PARA A REALIZAÇÃO DE PARTOS EM SITUAÇÕES DE EMERGENCIA

        A primeira atitude ao socorrer uma mulher que está entrando em trabalho de parto é ligar para o número de emergências (SIATE, SAMU, Corpo de Bombeiros...), o que a cidade possuir e for o mais indicado. A importância de ligar para um desses órgãos é que, enquanto você realiza o primeiro atendimento, uma equipe estará a caminho, e sempre haverá um atendente socorrista preparado para tal situação e que ficará repassando orientações por telefone para ajuda-lo até a chegada da equipe socorrista.

        O segundo passo é ir conversando com a gestante, tentando acalmá-la. Perguntando sempre se ela fez o acompanhamento pré-natal com obstetra ou obstetriz (parteira) e se tem o telefone dele anotado. Caso tenha, desligue a primeira ligação explicando que irá ligar para o médico responsável pelo pré-natal da gestante, pois o mesmo irá orientar de forma mais precisa, já que acompanhou a gestante durante seu período gestacional. Verificar igualmente se a mulher já tem filhos e qual foi o tipo de parto (normal ou cesariana). Às vezes, quando é a primeira gestação da mulher, pode ser que ela tenha algum sintoma parecido com o trabalho de parto, mas que não esteja de fato dando à luz. Desta maneira, é importante reconhecer os sinais do trabalho de parto.

  • Saída de um liquido gelatinoso (róseo) pela vagina;
  • Rompimento da bolsa d” água (bolsa amniótica) com um líquido pouco mais transparente;
  • Fortes contrações (enrijecimento da musculatura abdominal ou uma espécie de cólica menstrual forte com pontadas no baixo ventre), de forma irregular, ficando intensas de 10 em 10 minutos;
  • Sensação intensa de evacuação.

        Quanto mais regulares as contrações, mais próximo a gestante estará de dar à luz. Mesmo assim, um trabalho de parto pode durar várias horas. Deve-se sempre verificar os sinais vitais e ir conversando com a gestante.

  • Perguntar sobre algum familiar e ver se é possível trazê-lo para perto dela. Isso traz uma maior segurança à gestante;
  • Perguntar sobre o tempo de gestação que ela está e se houve algum problema anterior como sangramento ou início de aborto espontâneo;
  • Verificar se o cartão de gestante – com informações sobre o pré-natal – está com ela.

        Caso seja visualizado a cabeça do bebê no canal do nascimento e o resgate ainda não tenha chegado, deve-se procurar um lençol limpo e deitar a gestante sobre ele, começando o procedimento abaixo:

  1. Remover as roupas que possam atrapalhar o nascimento do bebê, procurando não expor a gestante;
  2. Higienizar as mãos, caso possua luvas, deve-se utilizá-las;
  3. Sendo possível, fazer uma limpeza na região genital e nas coxas da gestante em posição ginecológica;
  4. Manter as pernas da gestante em posição ginecológica;
  5. Orientar a gestante para respirar fundo e fazer força durante as contrações, como se estivesse evacuando. Ela deve descansar no intervalo das contrações;
  6. Enquanto a gestante expulsa o bebê, amparar com uma das mãos a cabeça do bebê, para evitar que saia de uma vez e se machuque;
  7. Percebendo o cordão umbilical no pescoço do bebê, deve-se afrouxa-lo, o removendo no sentido da nuca para o abdômen dele;
  8. Pegar a cabeça do bebê com as duas mãos em forma de “V” e forçar suavemente a cabeça dele para baixo, até passar o ombro superior e depois para cima até passar o outro ombro;
  9. Segurar o bebê firme para que ele não caia. Limpar as vias aéreas e a cabeça, sem retirar a gordura branca (vérnix) do corpo do bebê. Esta gordura desaparece em até 24h;
  10. Com os dedos, estimular suavemente as costas do bebê e cobri-lo com panos limpos, inclusive a cabeça da criança, mantendo-o aquecido;
  11. Observar a respiração do bebê e da mãe;
  12. Colocar os clamps (suportes) no cordão umbilical. O primeiro à quatro dedos do abdômen do bebê e o segundo a dois dedos do primeiro suporte. Na ausência dos clamps, pode-se utilizar um barbante, realizando o nó duplo para amarrar;
  13. Cortar o cordão entre os dois clamps, com algum objeto cortante e esterilizado, aguardando antes a saída espontânea da placenta (cerca de 10 a 15 minutos). Caso não saia, não deve-se puxar. O ideal é fazer massagem leve até se desprender do útero;
  14. Depois que a placenta sair por inteira, coloque ela em um saco plástico e encaminhe ao hospital juntamente com a mãe e o bebê;
  15. Massagear o abdômen da mãe e observar se o útero se mantém contraído;
  16. Não esquecer de sempre verificar os sinais vitais da mãe e do bebê.


CONCLUSÃO

        Levando em consideração que uma situação como essa não tem hora para ocorrer, é de extrema importância saber prestar o atendimento correto a uma gestante em trabalho de parto.

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