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Por:   •  21/3/2014  •  861 Palavras (4 Páginas)  •  363 Visualizações

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Universidade Federal de Mato Grosso

Disciplina: Filosofia da Ciência

Docente: Caio Freire

Discente: Josiceli M. C. P. Gaiva

Curso: Licenciatura Plena em Ciências Biológicas

Resenha “FRANCIS BACON ”.

Francis Bacon (1561-1626) era filho de Sir Nicholas Bacon, “Lord Keeper” da rainha Elisabeth I e Ann Cooke Bacon, a mãe de Francis falava cinco idiomas e foi considerada como uma das mulheres mais eruditas de sua época. Bacon entra para o Trinity College, Cambridge, com idade de treze anos e aí desenvolveu a sua antipatia pela filosofia aristotélica. Mais tarde estudou Direito no Gray’s Inn e foi admitido no forum em 1586. Sua educação oritentou-se para vida política, na qual alcançou posições elevadas. Tornou-se cavalheiro em 1603, Promotor geral em 1613, “Lord Keeper” guarda-selo, em 1617, Lorde Chanceler em 1618, Barão de Verulam em 1618, Visconde de St. Albans em 1621. Acusado de corrupção pela Casa dos Comuns, foi condenado ao pagamento de pesada multa e proibido de exercer cargos públicos. Em sua teoria do conhecimento, Francis Bacon propõe um novo método indutivo, o qual ofereceu uma profunda contribuição aos métodos de investigação da natureza. Além das contudentes críticas aos filósofos clássicos, rompeu com uma tradição filosófica de mais de dois mil anos e com a religião da época. Acreditava numa filosofia que favorecesse a humanidade com seus métodos experimentais, era totalmente a favor de ciência moderna que liberasse o homem de seus ídolos.

Vale lembrar que no mundo intelectual da Europa do final do século XVI, Platão e Aristóteles serviam de bases às principais correntes de pensamento. O primeiro se fazia influente através de um platonismo cristianizado ou de misturas com outras doutrinas espirtualistas. Já o aristotelismo era a base dos currículos universitários e exercia, por intermédio dos escolásticos, forte influência na lógica e na filosofia natural. Sendo assim Bacon denominou ídolos as falsas noções que bloqueiam a mente e invadem o intelecto humano impossibilitando o acesso à verdade e gera dificuldades em relação às ciências, quando não os comabatemos. Em sua teoria, os ídolos se classificam em quatro categoria: ídolos da tribo, ídolos da caverna , ídolos da foro e ídolos do teatro. Os ídolos da tribo são aqueles que se apoderam da própria natureza humana e não levam em conta aprendizado sobre o universo, produzem uma certa espécie de supertição. Os ídolos da caverna fazem uma alusão à alegoria da caverna de Platão. Para o autor, cada um tem a sua própria caverna, tem o seu próprio jeito de interpretar a natureza, todos os indivíduos vêem sua própria luz por ângulos diferentes e cometem erros diversos. Os ídolos do foro ou do mercado podem ser um dos mais incômodos, pois podem invadir o intelecto através das palavras. São aqueles erros encontrados nas palavras ou nos discursos humanos quano o diálogo sai ao contrário ou a palavra é distorcida pelos homens “sábios” que usam de suas oratórias para enfatizar o discurso. Os ídolos do teatro são aquelas teorias que não tem harmonia com a natureza humana ou obras filosóficas que se consagraram figurando mundos fictícios, como aquelas que encontramos na filosofia antiga ou nas tradições religiosas. Bacon acusa Aristóteles de ter sido um dos piores sofistas e Platão de ter confundido filosofia com teologia. Para

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