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Prevenção Em Pacientes Com Necessidades Especiais

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Por:   •  11/3/2014  •  931 Palavras (4 Páginas)  •  491 Visualizações

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Prevenção em Pacientes com Necessidades Especiais

Pacientes especiais são todos os indivíduos que apresentam desvios no padrão de normalidade de sua condição mental, orgânica, física ou de sociabilização, podendo ser de caráter transitório (exemplo: gravidez) ou permanente (exemplo: deficiência física). Para atender pacientes especiais, é necessário que se tenha uma especialização nesse tipo de atendimento. Esses profissionais estudam as doenças de seus pacientes para que possam ser compreendidas suas necessidades específicas e também na maioria das vezes é criado métodos para familiarizar o paciente ao consultório e aos equipamentos dentários. “Às vezes, demoramos dois, três meses para conseguir fazer com que o paciente se sente na cadeira”, afirma o dentista Roberto Elias, que, semanalmente, atende cerca de 40 pessoas com necessidades especiais no ambulatório da Universidade Veiga de Almeida (UVA), no Rio de Janeiro. Muitos dos pacientes especiais, não possuem controle sobre o corpo. Se eles ficam assustados ou tensos, começam a intensificar os seus movimentos. “Muitas vezes essas reações são provocadas pelo brilho da luz sobre a cadeira, pelos aparelhos e pelo som do ambiente”, explica Marcelo Furia Cesar, coordenador da Odontologia da AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente). Quanto maior o grau de dependência do paciente, mais atenção o profissional deve ter á higienização e aos cuidados preventivos. “Recomendamos aos pacientes, familiares e acompanhantes que retornem de três em três meses e realizem o autoexame regularmente”, afirma Marcelo. O consultório utilizado para atender pacientes especiais é semelhante a um consultório normal, portanto deve apresentar espaço físico adequado (como rampas, portas, corredores amplos, etc.). A consulta desses pacientes é geralmente mais rápida, durando num período ideal de 30 minutos. Assim como um bebê normal, o paciente especial deve procurar o cirurgião dentista, antes de nascer o primeiro dente de leite, para que o profissional faça um programa de prevenção às doenças bucais.

• Aspectos Preventivos:

A aplicação de medidas preventivas de doenças na boca de pacientes especiais sofre uma interferência dos desvios de anormalidade, exigindo um esforço de adaptação por parte do profissional e de seu auxiliar. Embora possamos considerar separadamente as medidas preventivas aplicáveis aos pacientes especiais, é preciso lembrar que será necessária uma associação de métodos para que resultados possam ser satisfatórios. Esses métodos são:

1. HIGIENE BUCAL:

Os hábitos da higiene bucal, quando iniciados precocemente, passam a se tornar parte dos cuidados com a criança, e são levados para a fase adulta. Antes da erupção dos dentes decíduos, a higiene bucal já deve começar a ser realizada com a ponta de uma fralda ou faze enrolada no dedo. Isso auxilia especialmente nos casos de hipersensibilidade bucal, muito comum em crianças deficientes. Os movimentos que são feitos na higienização deve ser feito lentamente e deve ser amplo e profundo, fazendo com que a criança consiga suportar esse estímulo aplicado em sua boca. Esses movimentos devem ser feitos no sentido ântero-posterior da cavidade bucal. Com a erupção dos primeiros dentes, deve-se utilizar a técnica da higiene bucal preconizada, de acordo com a faixa etária do paciente e com alguns cuidados.

2. HÁBITOS ALIMENTARES:

A maior parte dos pacientes especiais possuem as mesmas necessidades nutricionais que as pessoas normais. É recomendado que seja consumido três refeições principais e um ou dois lanches intermediários. Essas refeições devem ser balanceadas e ricas em proteínas, a fim de satisfazer a fome por muito mais tempo, evitando a ingestão de alimentos nos intervalos. Portando, o cirurgião-dentista deve procurar orientar parentes e amigos do paciente

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