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RECUPERAÇÃO DE ESPÉCIES

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Por:   •  6/9/2013  •  375 Palavras (2 Páginas)  •  276 Visualizações

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Como funciona a Mata Atlântica por Heloisa Ribeiro e Sylvia Estrella

Programas de recuperação de espécies Programas de recuperação de espécies A caça e pesca predatória levam à extinção de espécies em todas as florestas do planeta, inclusive na Mata Atlântica. A introdução de indivíduos exóticos e, principalmente, a destruição do habitat dos animais, também são causas da extinção, mostrando que a preservação de espécies está diretamente ligada a de seus ambientes. Mesmo nesse cenário, pesquisadores vêm redescobrindo a presença de animais e plantas considerados extintos na Mata Atlântica. A redescoberta de um sapinho (Paratelmatobius gaigeae), de apenas alguns centímetros e considerado extinto desde a década de 1930, é uma dessas surpresas. Pesquisadores do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (USP)registraram a presença do animal na Estação Ecológica do Bananal - uma “ilha” com 884 hectares de Mata Atlântica cercada por plantações -, que havia sido retratado em pinturas de 1931 por Adolpho Lutz, em imagens que serviram para a descrição científica da espécie em 1938, seguida do desaparecimento do sapo na natureza. Uma das iniciativas de maior resultado na recuperação de espécies em ecossistemas associados à Mata Atlântica foi o projeto Tamar de tartarugas marinhas, criado em 1980, por estudantes de Oceanografia da Universidade de Rio Grande e pelo antigo IBDF, atual Instituto Brasileiro de Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Um levantamento feito pelos estudantes na época mostrara que todas as cinco espécies de tartarugas marinhas que usavam o litoral brasileiro para desovar estavam à beira da extinção. O projeto passou, assim, a criar campos de trabalho nos principais pontos de desova das tartarugas, em áreas de Mata Atlântica, para garantir a preservação das espécies. Passados 27 anos, o projeto recuperou definitivamente as tartarugas ameaçadas e, em 2007, serão protegidos e liberados ao mar 8 milhões de filhotes de tartarugas marinhas. Em 1992, a marca era de 1 milhão de filhotes protegidos e lançados ao mar depois de eclodirem os ovos. Para esse tipo de iniciativa, foi preciso incluir o envolvimento das comunidades litorâneas no trabalho de preservação e educação ambiental. São cerca de 300 pescadores trabalhando para o Tamar em todo o País. Eles são os tartarugueiros, que patrulham as áreas de proteção, fiscalizando os ninhos.

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