Reabilitação Cardiovascular

REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR

A RC é um programa multidisciplinar de educação e exercício, tendo em vista o desenvolvimento e a manutenção do nível funcional, físico, social e psicológico desde o início do acometimento do evento cardiovascular, portanto, na fase aguda da doença. Diversas condições clínicas são passíveis de programas de reabilitação: infarto do miocárdio, revascularização miocárdica, angioplastia, angina estável, insuficiência cardíaca crônica, troca de válvula, entre outras. Objetivo, fases, parece existir uma falta de confiança, a ausência por parte do nosso grupo (educadores físicos), por falta de informação, oportunidades, e até mesmo conhecimento, não generalizar, não existe a participação dos mesmos dentro dos centros de RC por falta de oportunidade e conhecimento.

A RC é uma intervenção complexa que pode envolver diversas terapias, incluindo uma equipe multidisciplinar, ou seja, nutricionista, médico, fisioterapeuta, psicólogo e Educador Físico, estes por sua vez devem estar orientando quanto aos fatores de risco e à administração de drogas. Contudo, grande parte do sucesso dos programas de RC é devida à terapia baseada no Exercício Físico, sendo esta considerada a estratégia central destes programas, o que nos leva a ressaltar a grande importância de um Educador Físico dentro deste processo. Estudos recentes demonstram que a RC com ênfase no Exercício Físico foi associada a uma redução de 20 a 30% nas taxas de mortalidade, quando comparada com os cuidados usuais, ou seja, sem exercícios (RICARDO e ARAÚJO, 2006).

No entanto, ainda nos deparamos com um grande obstáculo, a falta de Educadores Físicos dentro dos centros de RC, isso por sua vez, parece ser por conta de uma falta de confiança se dá por conta d de confiança por parte das equipes médicas, que na maioria das vezes optam por fazer um trabalho que não os competem e acabam nos desabilitando para as nossas devidas funções e contribuições dentro desse campo de atuação.

O objetivo da RC é melhorar ou recuperar ao máximo a capacidade funcional, seja após um episódio clínico agudo seja pela necessidade de melhorar a capacidade de tolerância ao esforço, possibilitando aos indivíduos acometidos um retorno mais precoce possível à vida produtiva e ativa apesar das limitações impostas pelo processo patológico. Esses objetivos são alcançados através de programas que visam aumentar a capacidade aeróbica, a força muscular e a flexibilidade (FREITAS et al. 2004). Outros objetivos ao longo prazo são estabilizar ou reverter o processo aterosclerótico, reduzir a morbidade e mortalidade por DCVs, melhorar a sintomatologia da angina e as manifestações clínicas de disfunção ventricular esquerda, estimular a readaptação social, reduzindo ou eliminando a ansiedade e depressão que podem acompanhar os pacientes após um evento coronário, educar o paciente sobre sua doença, discutindo sobre as possíveis intercorrências e demonstrando-lhe a probabilidade da interferência favorável dessas medidas preventivas na sua evolução e recuperação da independência funcional (DUARTE, 2009).

Todos os pacientes envolvidos em um programa de RC devem ser submetidos a uma avaliação física, ou seja, após uma avaliação clínica que é composta por exames laboratoriais e demais exames, tendo como objetivo avaliar o estado clinico geral de saúde do paciente o mesmo é submetido a essa avaliação física que tem como intuito avaliar o seu condicionamento físico, é a partir dessa avaliação que começa o processo para elaboração adequada dos programas de treinamento físico, pois é necessário que a prescrição seja adequada e individualizada para que se tenha efeitos benéficos sobre o sistema cardiovascular. Primeiro explicar a avaliação clinica e depois a avaliação física.

A avaliação física é composta basicamente pela anamnese, antropometria, teste ergométrico e teste ergoespirométrico, tudo isso com