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SINDROMES HIPERTENSIVAS

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Por:   •  24/11/2014  •  2.870 Palavras (12 Páginas)  •  466 Visualizações

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Centro Universitário IBMR - Laureate Internacional Universities

Graduação em Enfermagem

Diabetes e Hipertensão na Gestação

Professora: Camila Perine

Grupo:RITA da Silva

Joao Cezar Costa

mirna da Silva Castro

Campus: Catete

6°Período

Turno: Noite

Rio de Janeiro/2014

Introdução

A gestação é um processo natural que envolve mudanças fisiológicas complexas. Múltiplos desafios podem evoluir durante esse período como a “hipertensão na gravidez” recebe a designação geral de síndromes hipertensivas gestacionais (SHG). Estas são caracterizadas por níveis pressóricos iguais ou acima de 140 mmHg para a pressão sistólica e 90 mmHg para pressão diastólica.Sendo a pressão sistólica o primeiro ruído (aparecimento do som) e a diastólica o quinto ruído de korotkff (desaparecimento do som).

A pressão arterial deve ser mensurada com a gestante sentada, com o braço no mesmo nível do coração e com um manguito de tamanho apropriado. Se for consistentemente mais elevada em um braço, o braço com os maiores valores deve ser usado para todas as medidas. Dar preferência na aferição da pressão aos aparelhos de coluna de mercúrio ou aneróides calibrados.

É uma doença incurável, exceto pela interrupção da gravidez, e pode evoluir para quadros ainda mais complexos, como eclâmpsia, síndrome HELLP.

De grande importância a identificação das formas de manifestação da hipertensão arterial na gravidez e saber diferenciar a hipertensão que antecede a gravidez, daquela que é condição especifica da mesma. Na primeira, a elevação da pressão arterial é o aspecto fisiopatológico básico da doença, a segunda é resultado da má adaptação do organismo materno à gravidez, sendo a hipertensão apenas um de seus achados (PERAÇOLI; PARPINELLI, 2005).

Desenvolvimento

Classificação das Síndromes hipertensivas da gravidez

Hipertensão crônica

Observada antes da gravidez, ou antes, de 20 semanas de gestação, ou diagnosticada pela primeira vez durante a gravidez e não se resolve ate 12 semanas apos o parto.

Pré-eclâmpsia/eclampsia

Hipertensão que ocorre após 20 semanas de gestação (ou antes, em casos de doença trofoblástica gestacional ou hidrópsia fetal) acompanhada de proteinúria, com desaparecimento até 12 semanas pós-parto. Na ausência de proteinúria, a suspeita se fortalece quando o aumento da pressão aparece acompanhado por cefaléia, distúrbios visuais, dor abdominal, plaquetopenia e aumento de enzimas hepáticas.

Obs:Um aumento de 30mmHg na pressão sistólica ou 15mmHg na diastólica quando os valores absolutos estejam abaixo de 140/90mmHg não deve ser usado como critério diagnostico. Na presença de um aumento de 30mmHg na sistólica ou 15mmHg na diastólica, deve-se fazer medidas de pressão e consultas mais freqüentes,com observação mais amiúde, especialmente se houver proteinúria e hiperuricemia (acido úrico maior ou igual a 6mg/dL).

Proteinúria

A proteinúria e definida como a excreção de 0,3g de proteínas ou mais em

urina de 24 horas, ou 1+ ou mais na fita em duas ocasiões, em uma determinação de amostra única sem evidencia de infecção. Devido à discrepância entre a proteinuria de amostra única e a proteinuria de 24 horas na pré-eclâmpsia, o diagnostico deve ser baseado em exame de urina de 24 horas.

A pré-eclâmpsia e classificada em leve ou grave, de acordo com o grau de comprometimento. Considera-se grave quando presente um ou mais dos seguintes critérios:

• Pressão arterial diastólica igual/maior que 110mmHg

• Proteinúria igual/maior que 2,0g em 24 horas ou 2+ em fita urinaria

• Oligúria (menor que 500ml/dia, ou 25ml/hora)

• Níveis séricos de creatinina maiores que 1,2mg/dL

• Sinais de encefalopatia hipertensiva (cefaléia e distúrbios visuais)

• Dor epigástrica ou no hipocôndrio direito

• Evidencia clinica e/ou laboratorial de coagulopatia

• Plaquetopenia (<100.000/mm3)

• Aumento de enzimas hepáticas (AST ou TGO, ALT ou TGP, DHL) e de bilirrubinas

• Presença de esquizocitos em esfregaço de sangue periférico

Outros sinais que podem sugerir o diagnostico são:

• Acidente vascular cerebral

• Sinais de insuficiência cardíaca, ou cianose

• Presença de RCIU (restrição de crescimento intra-uterino) e/ou oligohidrâmnio

Obs: A eclâmpsia caracteriza-se pela presença de convulsões tônico-clônicas generalizadas ou coma em mulher com qualquer quadro hipertensivo, não causadas por epilepsia ou qualquer outra doença convulsiva. Pode ocorrer na gravidez, no parto e no puerpério imediato.

Pré-eclâmpsia sobreposta a hipertensão crônica

E o surgimento de pré-eclâmpsia em mulheres com hipertensão crônica ou

doênça renal. Nessas gestantes, essa condição agrava-se e a proteinúria surge ou piora após a 20a semana de gravidez. Pode surgir trombocitopenia (plaquetas <100.000/mm3) e ocorrer aumento nas enzimas hepáticas.

Hipertensão gestacional (sem proteinúria)

Como a proteinúria pode aparecer tardiamente, o diagnostico será retrospectivo, sendo necessário afastar pré-eclâmpsia. Deve-se seguir as condutas clínicas e obstétricas recomendadas para pre-eclampsia.

(1) hipertensão transitória da gravidez:

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