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Saúde da Criança e Adolescente

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Por:   •  30/8/2013  •  Tese  •  4.710 Palavras (19 Páginas)  •  345 Visualizações

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Saúde da Criança e Adolescente

O Programa de Atenção a Saúde da Criança e do Adolescente busca nortear e instrumentalizar as equipes de Saúde da Família na Promoção de Saúde a este grupo, uma vez que em todo o mundo, milhões de crianças morrem anualmente antes de completarem o primeiro ano de vida.

A assistência a crianças e adolescentes deve ser universal, igualitária e eqüitativa para garantir a promoção e a recuperação da saúde infantil.

A Promoção de Saúde é o conjunto de ações, intervenções, propostas, processos e movimentos que, atacando as causas mais básicas das doenças e apontando para novas formas ou condições de trabalho, de vida e de relacionamento do homem consigo mesmo, com seus semelhantes e com o meio ambiente, podem influenciar decisões individuais, grupais e coletivas que objetivem melhorar a qualidade de vida dos seres humanos.

Apesar dos avanços alcançados, os indicadores de saúde demonstram que ainda falta um longo caminho a percorrer para garantir às crianças o direito integral à saúde, como assumido em nossas leis. Os índices de mortalidade infantil, embora reduzidos na última década, ainda são altos.

Estas mortes, que em sua maioria ocorrem nos países em desenvolvimento, têm em 70% dos casos a pneumonia, a diarréia, o sarampo e a malária como causas. Em mais da metade destes óbitos a desnutrição está presente como causa associada.

Diante desta situação, a Atenção Básica deve se basear nos princípios já garantidos na Constituição Federal, no Estatuto da Criança

e no Sistema Único de Saúde, como direito de acesso aos serviços de saúde, hierarquizados e com enfoque de integralidade do indivíduo e da assistência, que garantam a resolutividade adequada e promovam a equidade. Os municípios devem incorporar a organização do processo de trabalho integrado entre os membros das equipes de Saúde da Família.

POPULAÇÃO ALVO

Crianças e Adolescentes com idade de 0 a 19 anos com ênfase nas ações programáticas dirigidas à faixa de 0 a 6 anos e destes, prioritariamente, os menores de 2 anos.

AÇÕES

a) Pré-Natal - Sensibilização das gestantes quanto à importância do seguimento do bebê. Acolhimento da gestante desde o pré-natal até o pós-parto através das visitas domiciliares.

b) Primeiras ações de saúde e cidadania - Atuação nas maternidades junto à mãe e ao recém-nascido para vacinar, agendar consultas médicas em unidades básicas de saúde, identificar os recém-nascidos de risco, encaminhar para o exame do pezinho e captação de problemas no atendimento às mães durante o pré-natal na rede básica.

c) Acolhimento da demanda espontânea - Avaliação e atendimento das queixas agudas que chegam à unidade de saúde com realização de procedimentos, imunização, teste do pezinho e agendamento imediato de retorno para reavaliação e inclusão na atenção programática.

d) Acolhimento de risco no território - Inclusão da criança no programa pelas equipes de saúde da família através de suas atividades no território, assim como a identificação da vulnerabilidade ao risco.

CRESCIMENTO

E DESENVOLVIMENTO

A monitorização do crescimento e desenvolvimento é considerada a ação eixo na atenção primária à saúde da criança em suas ações básicas. O objetivo é monitorar o crescimento e desenvolvimento como um processo seqüencial de medidas para o diagnóstico, detecção de crianças de risco e indicadores de saúde com a finalidade de melhorar a qualidade de vida. O cartão da criança é a principal ferramenta de trabalho e instrumento de avaliação.

PUERICULTURA

Puericultura é a especialidade da Pediatria que se preocupa com o acompanhamento integral do processo de desenvolvimento da criança. É de fundamental importância, uma vez que é por meio dela que o pediatra tem condições de detectar precocemente os mais diferentes distúrbios das áreas do crescimento estatural, da nutrição e do desenvolvimento neuropsicomotor.

A detecção precoce dos distúrbios é essencial para seu tratamento, uma vez que, quanto mais cedo se iniciarem as medidas adequadas, menos seqüelas haverá e melhor será o prognóstico do quadro clínico. Várias patologias graves que se apresentam com poucos sintomas preocupantes para os pais podem ser detectadas e tratadas pelo pediatra, antes que cheguem a causar prejuízos irreversíveis.

Podemos dar muitos exemplos, como a anemia ferropriva, o raquitismo, as verminoses, as deficiências vitamínicas, os erros nutricionais e inúmeras doenças próprias da infância. Além disso, o pediatra pode prevenir uma série de problemas, fornecendo adequada supervisão higiênica, dietética

e nutricional.

O ideal é que, durante o primeiro ano de vida, a criança seja consultada pelo menos uma vez por mês e, depois disto, a cada dois meses, até os dois anos de vida.

Se até esta idade tudo correr bem, um acompanhamento posterior a cada três meses será suficiente. Muito mais do que um cuidado, a puericultura é investimento que os pais podem fazer na saúde da criança, prevenindo e detectando precocemente patologias que podem ter profundas repercussões negativas.

INCENTIVO AO ALEITAMENTO MATERNO

As ações de incentivo ao aleitamento materno traduzem-se na edificação de três importantes pilares erguidos sob a ótica da promoção, da proteção e do apoio à mulher e garantia de uma alimentação saudável para a criança. Iniciar bem a vida é fundamental. Para isso, é preciso haver condições favoráveis para o estabelecimento da afetividade e do bem-estar, o que é proporcionado pela amamentação precoce.

São inúmeras e inquestionáveis as vantagens da amamentação para a criança, sua mãe e a sociedade. A amamentação quando praticada de forma exclusiva até os seis meses e complementada com alimentados apropriados até os dois anos de idade ou mais tem grande potencial transformador no crescimento, desenvolvimento e prevenção de doenças na infância e na idade adulta.

A Organização Mundial da Saúde preconiza o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida com a manutenção até dois anos de idade ou mais com a introdução de alimentação complementar a partir do sexto mês de vida.

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