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Sindrome De Hellp

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Por:   •  24/11/2013  •  2.499 Palavras (10 Páginas)  •  508 Visualizações

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Sumário

1. INTRODUÇÃO 3

2. SINDROME DE HELLP 4

2.2 FISIOPATOLOGIA 4

2.3 CAUSAS 5

2.3 DIAGNÓSTICO 5

2.4 CUIDADOS DE ENFERMAGEM 6

3. HIPERTERMIA MALIGNA 7

3.1 FISIOPATOLOGIA 7

3.2 CAUSAS 7

3.3 DIAGNÓSTICO 8

3.4 CUIDADOS DE ENFERMAGEM 8

4. CONCLUSÃO 10

5. BIBLIOGRAFIA 10

1. INTRODUÇÃO

Síndromes.

As síndromes hipertensivas associadas à gestação possuem elevada incidência mundial, sendo a causa das altas taxas de mortalidade materna. As principais razões de óbitos maternos por causas diretas são concernentes a doenças hipertensivas específicas da gravidez (DHEG), eclampsia, pré-eclâmpsia e síndrome HELLP (SOARES et al, 2010). Em seu artigo, Matias et al., (2009, p.560) explicam que "[...] morte materna é aquela prematura, em sua grande maioria de causa evitável e cujos índices revelam não apenas as condições de vida da mulher, mas também o nível de organização e a qualidade da assistência obstétrica prestada".

Ademais, das doenças hipertensivas na gestação, a síndrome HELLP é a mais grave. Ela é caracterizada como uma complicação gestacional atípica e grave da pré-eclâmpsia que acomete as grávidas a partir da 20º semana e puérperas (GANEM; CASTIGLIA, 2002; SANTOS et al., 2010; NUNES et al., 2005). Há de salientar que o termo HELLP foi descrito pela primeira vez por Pritchard em 1954, mas só em 1982 com Weinstein foi caracterizada por apresentar anemia hemolítica, alteração hepática e trombocitopenia (GANEM; CASTIGLIA, 2002; ANGONESI; POLATO, 2007; NUNES et al., 2005; MONTENEGRO; REZENDE FILHO, 2008; NEME, 2005).

Existem muitos nomes utilizados na literatura médica para classificar a síndrome HELLP, tais como: Pré-eclâmpsia grave, Toxemia Gravídica, Doença Hipertensiva Específica da Gravidez (DHEG), Síndrome Hipertensiva Gestacional (SHG), Hipertensão Induzida pela Gravidez (HIG), Moléstia Hipertensiva Específica da Gravidez (MHEG), entre outros. Por tais razões, isso acaba dificultando o acesso à informação específica causando fragmentação e dispersão de dados importantes pelos pesquisadores. Ainda há muita dificuldade na realização do diagnóstico precoce e do melhor tratamento.

Vale lembrar, que as alterações clínicas e laboratoriais fazem parte do quadro de outras patologias, o que acaba confundindo o profissional de saúde e retardando o diagnóstico e o estabelecimento de uma conduta adequada. Por sua vez, grande parte dos óbitos maternos acontece no final da gestação e no puerpério imediato e destes, grande parte poderiam ser prevenidos se houvesse a atuação dos profissionais de saúde materna.

Em síntese, este artigo tem como objetivo caracterizar a síndrome HELLP por meio de literatura disponível, agregando dados sobre mortalidade materna e promovendo a uniformização de informações com escopo de contextualizá-la, no afã de promover um melhor entendimento científico para os profissionais de saúde que lidam com gestantes de alto risco.

Hipertermia.

Você provavelmente já sabe que a temperatura corporal normal de um ser humano é em torno de 37º C. Isso na verdade é uma média – a temperatura de nosso corpo varia no decorrer do dia e pode depender tanto da idade da pessoa como de seu nível de atividade. Mas, não deixa de ser uma boa regra – se a sua temperatura estiver muito abaixo ou muito acima da média, você pode estar começando a ter algum problema de saúde.

A febre é um bom exemplo. A febre é normalmente um mecanismo de defesa – trata-se da resposta que nosso corpo dá para se proteger contra alguma infecção. A maioria das bactérias que causam infecções se desenvolve em temperaturas próximas à nossa temperatura média normal. Aumentar a temperatura inibe o crescimento das bactérias e consequentemente da infecção. Pense nisso como o seu controle interno de termostato.

Outro exemplo é a hipertermia. A hipertermia é a temperatura do corpo elevada, mas não se trata de uma febre. Na febre, o hipotálamo é quem controla o nosso termostato interno, ou seja, é ele quem “aumenta” propositalmente a temperatura de nosso corpo. Já a hipertermia é um sintoma que nos avisa que nosso corpo não está sendo capaz de manter a temperatura adequadamente – trata-se literalmente de um superaquecimento. A hipertermia pode ser séria. Se a temperatura de seu corpo subir demais, os órgãos podem sofrer graves lesões.

Geralmente a hipertermia não é uma doença. Ela aparece como efeito colateral de algum outro problema, assim como a coceira é um efeito colateral de quem tem alergia à hera venenosa, por exemplo. Há uma condição chamada de hipertermia maligna que é uma doença hereditária, mas que não apresenta os mesmos sintomas da hipertermia da qual estamos tratando aqui.

A hipertermia também nem sempre é ruim. Os médicos estão fazendo experiências com indução de hipertermia para tratar pacientes com câncer. Mas subir a temperatura do corpo sob cuidados médicos e ter hipertermia o tempo todo em casa são coisas completamente diferentes. A hipertermia pode ser um sinal de que você está prestes a ter sérios problemas.

2. SINDROME DE HELLP

A síndrome HELLP é definida pela presença de hemólise, elevação de enzimas hepáticas e trombocitopenia em gestante com toxemia. Sua incidência é estimada em aproximadamente 20% dos casos de pré- eclampsia grave e está associada a grande morbidade materna e perinatal. O diagnóstico laboratorial da síndrome HELLP constitui temática controversa, não havendo consenso tanto quanto aos testes como aos valores a serem utilizados. A conduta das gestantes com síndrome HELLP deve levar em consideração a idade gestacional, a presença de complicações maternas, a vitalidade fetal e as condições do colo uterino. O tratamento ideal, assim como em qualquer caso de toxemia, é o parto. Recentemente, tem-se aventado que a utilização de altas doses de corticóides pode melhorar o desfecho materno, além do já comprovado benefício fetal.

2.2 FISIOPATOLOGIA

É a toxemia

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