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Sintomas de intoxicação

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Por:   •  14/4/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.463 Palavras (10 Páginas)  •  370 Visualizações

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INTOXICAÇÃO

“TUDO É VENENO E NADA É VENENO, SÓ A DOSE FAZ O VENENO.”

Há séculos atrás as intoxicações resumiam-se, a picadas de animais e à ingestão de plantas venenosas. Hoje, com o avanço do progresso técnico e científico, as intoxicações são muito mais freqüentes, sendo a indústria uma das grandes responsáveis, visto inundar o mercado e as nossas próprias casas com substâncias nocivas, essencialmente no que se refere a produtos de limpeza e higiene pessoal. O envenenamento é a quinta causa de hospitalização por acidentes com crianças de 1 a 4 anos. Quando exposta ao veneno, a criança sofre consequências mais sérias comparando-se com um adulto, pois possui uma estrutura corporal menor e seu metabolismo é mais rápido. Além disso, seu organismo é menos capaz de lidar com toxinas químicas. Estes produtos, não sendo manuseados de forma adequada, tornam-se todos potenciais venenos para a vida humana, uma vez que contêm agentes tóxicos bastantes ativos. Para além destes, muitos outros produtos existem como é o caso dos medicamentos que, muito embora sejam conotados como algo de benéfico para a saúde, também podem trazer malefícios, caso não sejam usados por quem necessita e em quantidades devidas, podendo mesmo levar à morte.

TOXICOLOGIA PEDIÁTRICA

As intoxicações agudas são responsáveis por um número relativamente pequeno de óbitos na idade da infância, mas representa uma das maiores urgências na patologia.

Um terço das intoxicações agudas acontecem com as crianças, 4/5 sendo na idade de 1 à 5 anos.

75% dos casos a ingestão é a mais frequente causa de intoxicação.

• ENTRE 0 – 1 ANO: A maioria das intoxicações acontece com remédios ministrados em dose errada (SUPRADOSAGEM);

• CRIANÇA PEQUENA: Ingestão acidental;

• IDADE ESCOLAR: Ingestão pela curiosidade;

• ADOLESCENTES: Tentativas de suicídio.

MEIO URBANO:

• Remédios

• Cosméticos

• Detergentes

MEIO RURAL

• Fungicidas

• Pesticidas

• Petróleo

• Soda caustica

• Plantas venenosas

SITUAÇÕES EM QUE ATUA O TÓXICO

Numa intoxicação, à medida que o tóxico vai compactando com o organismo vai provocando lesões, ao nível de diversos tecidos e órgãos, sendo elas diferentes nas diversas fases.

CONTATO DIRETO:

Provoca lesões ao nível da pele, da conjuntiva ocular, das mucosas da boca, estômago, intestino, etc.

ABSORÇÃO:

Provoca lesões que vão traduzir-se em inconsciência, paralisia e convulsões.

ELIMINAÇÃO:

Em que as lesões são, essencialmente, a nível renal.

SINTOMAS

Independente do microorganismo determinante, os efeitos da intoxicação alimentar aguda são todos parecidos: náuseas, vômitos, diarréia, febre, dor abdominal, cólicas, mal estar. Nos quadros mais graves, pode ocorrer: desidratação, perda de peso e queda da pressão arterial.

Nos casos específicos de alimentos contaminados pelo Clostridium, quando a intoxicação é causada por uma das variedades da bactéria responsável pela doença chamada de botulismo, além dos distúrbios gastrointestinais que nem sempre aparecem, os sintomas podem ser indicativos de alterações neurológicas, como: visão dupla, dificuldade para focalizar objetos, falar e engolir.

EVOLUÇÃO DA TOXIOLOGIA

De acordo com o tempo a que o organismo se encontra exposto a uma determinada substância tóxica e a rapidez de evolução do quadro clínico conseqüente dessa exposição, é possível distinguir dois quadros: A Intoxicação Aguda e a Intoxicação Crônica.

A intoxicação aguda é provocada pela exposição pontual e breve a uma substância tóxica muito nociva ou não tão prejudicial, mas em quantidades elevadas, na qual as manifestações evidenciam-se mais ou menos de imediato. Por outro lado, a intoxicação crônica é provocada pela exposição persistente a uma substância tóxica. Neste caso, é possível que, embora as doses de tóxico que penetrem no corpo sejam relativamente baixas, com o passar do tempo vão-se acumulando no interior do organismo ou provocando danos acumulados até que, chegado um determinado ponto, as manifestações da intoxicação começam a evidenciar-se e a intensificar-se progressivamente.

COMO REAGIR EM CASOS DE INTOXICAÇÃO

No primeiro contato a uma vítima com intoxicação há que se fazer a recolha de uma série de dados, com vista a permitir um socorro eficaz. Assim , numa primeira faze, procede-se a recolha de algumas intoxicações. Estas informações são: o que? Quando? Onde? Quem? Como?

Se a substância tóxica ingerida estiver entre solventes, querosenes, ácidos ou cáusticos, leve a criança imediatamente a um pronto-socorro. Nunca force o vômito ou use fórmulas caseiras. Ligue para um dos Centros de Informação e Assistência Toxicológica (CIAT) pelo telefone de cobertura nacional - 0800 722 6001. Só assim você poderá receber as orientações adequadas e, na maior parte das vezes, resolvermos o problema dentre da sua própria casa. No entanto, se eles concluírem que o caso é mais grave, procure um pronto-socorro e leve os produtos que a criança ingeriu em mãos.

CARACTERIZAÇÃO DO INTOXICADO: Qualquer dado que possa influenciar a atuação frente vítima deve ser recolhido. Esses dados são: a idade, sexo, antecedentes e hábitos pessoais e, no caso de ser uma mulher, se a mesma está grávida.

CARACTERIZAÇÃO DA INTOXICAÇÃO: é extremamente importante a recolha de dados do face à intoxicação, pois é aqui que se vão iniciar os cuidados de emergência específicos. Deve-se procurar saber qual a quantidade de substância,

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