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Sistema complemento e Anticorpos

Por:   •  1/4/2015  •  Resenha  •  1.398 Palavras (6 Páginas)  •  549 Visualizações

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SISTEMA COMPLEMENTO Cap. 4 e 12

- IMUNIDADE INATA

Antígenos

  • PAMP: padrões moleculares associados a patógenos (microorganismos, vírus, fungos). Eles apresentam moléculas características nos microorganismos que não estão presentes nos mamíferos.

Elas desencadeiam respostas imunes mediadas por células ou moléculas (sist. Complemento, anticorpos).

São molécula essências à sobrevivências desses M.O, limitando o mecanismo de evasão (FUGA)

  • DAMP: moléculas produzidas depois que houve danos teciduais.

Podem gerar ativação do sistema imune, principalmente da imunidade CELULAR.

Ativação do Sist. Complemento

PENTRAXINAS

- se ligam a PAMP

- reconhecem os antígenos de bactérias, fungos (FOSFORICOLINA e FOSFATIDILETANOLAMINA) e vírus

  • Proteínas C reativa (PCR): concentrações podem aumentar em até 1000 vezes durante infecções e em resposta a outros estímulos inflamatórios. identifica infecções agudos e crônicas, latente, neoplasias, doenças cardiovasculares aguda, inflamação sistêmica não infecciosa.
  • Amilóide Sérica (SAP)
  • Pentraxina Longa (PTX3)

- Se liga ao M.O e facilita a ativação do Sistema Complemento por ligação ao C1.

Colectinas triméricas ou hexaméricas

- MBL - lectina ligante de manose

- Se liga a fucose e manose dos M.O

- Opsonização para fagocitose

- Ativação de C1 do Sist. Complemento

- SP-A e SP-D são colectinas presentes no sucfactante pulmonar

Ficolinas

- se liga a N-acetilglicosamina e ácido lipoteicoico (presentes em bactérias)

- opsonização

- Ativação do Sist. Complemento similar a MBL.

Sistema Complemento

- São proteínas sintetizadas pelos genes MHC Classe III

- Proteínas de C1 a C9 que se ativam de forma sequencial (em cascata), uma proteína cliva a outra.

3 formas de ativação:

  • Via clássica: através dos anticorpos com a C1q ou através da ligação com as pentraxinas (PROTEÍNA C REATIVA)
  • Obs: cálcio mantêm o conjunto C1 (C1qrs) unido

Se liga aos anticorpos que já estão ligados (no mínimos dois) aos M.O  IgG e IgM e desencadeia a ativação do sist. Complemento.

-após a ligação de C1q ocorre a ligação de C1r e C1s que dão o poder catalítico para clivar as próximas proteínas. C1qrs

- após ativar o C1qrs ele ativa o C4 em C4a e C4b

Obs: as subunidade “a” são menores e as vezes saem do local (membrana) e a “b” que é maior fica ligada

- Após ativar o C4, o C1qrs ativa o C2 em C2a e C2b (sai do local)

- C4b se liga com C2a para ativar (C4b+ C2a=) C3 convertase que ativa os C3 da região em C3a (vão para o plasma) e C3b (ficam na membrana para continuar a cascata)

- 4b+2a+3b formam a C5 convertase que ativa os C5 da região em C5b e C5a (vai para o plasma)

C5b + C6789 (C9 são várias) para formar um poro que perfura a membrana no M.O – Complexo de ataque a membrana – MAC

-esses eventos ocorrem em várias regiões do M.O (Bactérias e Fungos)

- essas lesões na membrana causam extravasamento do conteúdo celular (H2O, sais) perde o controle eletrolítico causando a morte do M.O

  • Via alternativa: mais básica, é a primeira forma de ativação.

Começa a partir da C3 e não precisa de anticorpos ligados a M.O.

Vários C3 são ativados pela C3 convertase, e o processo já começam a partir daqui, porém tem algumas diferenças.

- Presença de LPS – lipopolissacarídeos ativa esta via se ligando a C3 (não todos, mas alguns se ligam, há uma taxa de conversão)

- Fator B, Fator D e properdina

- C3 se cliva espontaneamente e se liga a membrana do M.O= C3b

- Fator B se liga ao C3b= C3bB

- Fator D cliva o fator B em Ba (plasma) e Bb -> C3bBb

- C3Bb + properdina  estabiliza a ligação até q outro C3b se ligue ao complexo C3bBb e forme o C3bBbC3b que atua como a C5 convertase

- C5 convertase que quebra a C5 em C5a e C5b e continua igual a via clássica.

Obs: properdina estabiliza o complexo para mantê-lo ligado na membrana, ela não participa da reação, ela apenas estabiliza a ligação do complexo C3Bb para que ele aja como C5 convertase.

  • Via Lectina: Através da MBL – Lectina ligante de manose

- Só muda uma coisa da via clássica: o início, que começa com a proteína MBL que se liga a manose dos M.O

- MBL se parece muito com a C1q.

- MBL se liga a MASP1 e MASP2 que ativam C4 e C2 igual o complexo C1qrs.

- na clássica ocorre a ligação através dos Anticorpos, ou seja, demora o tempo deles serem sintetizados, já a Via da Lectina é mais rápida e não depende dos Anticorpos.

FUNÇÕES Via Complamento:

  • Formação do MAC – complexo de ataque a membrana - LISE OSMÓTICA seguida de MORTE DO M.O
  • C3b:  além de ajudar a formar a C5 convertase, ele promove a opsonização para a fagoticose do M.O, também opsoniza complexos antígeno-anticorpo (imunocomplexo) para que seja fagocitados e eliminados da circulação evitando reações alto imunes.
  • C5a e C3a: saem da região da membrana e ficam no plasma para deflagrar uma resposta inflamatória – estimula os mastócitos a liberarem grânulos que contem histamina que aumentam a permeabilidade vascular, recrutam neutrófilos pro local da inflamação (quimiotaxia)

Proteínas de Regulação do Complemento – RAC

  • Ficam circulando no plasma – evitam que o sistema complemento seja ativado nos anticorpos circulantes
  • Presentes nas nossas células (leucócitos, epitélios e principalmente no endotélio)

- Proteínas inibidoras de C1

- Proteínas que impedem a estruturação da C3 convertase principalmente na via Alternativa e também na via clássica. São elas o FATOR I e FATOR H, MCP e CR4BP

- Proteína que quebra o C3b – MCP

- DAF e CD59: atuam principalmente, impedindo a formação do MAC

Deficiências do Complemento

  • Susceptibilidade aumentada a infecções por bactérias
  • Efeitos patológicos do Sist, complemento

- Anticorpos anti-endoteliais: transplantes

- imunocomplexos: doenças auto- imunes

 -> MAC -> Danos às superfícies endoteliais -> Inflamação -> Glomerulonefrite

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