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Síndrome De Burnout

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Por:   •  1/12/2014  •  651 Palavras (3 Páginas)  •  489 Visualizações

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SÍNDROME DE BURNOUT

A síndrome de burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, é um distúrbio psíquico descrito em 1974 por Freudenberger, um médico americano.

A síndrome de burnout é uma reação à tensão emocional crônica do indivíduo, por lidar excessivamente com pessoas. É um conceito formado por três dimensões relacionadas, mas independentes: exaustão emocional, despersonalização e diminuição da realização profissional.

A exaustão emocional é caracterizada por falta de energia e entusiasmo, abrange sentimentos de desesperança, solidão, depressão, raiva, impaciência, irritabilidade, tensão, diminuição de empatia; sensação de baixa energia, fraqueza, preocupação; aumento da suscetibilidade para doenças, cefaléias, náuseas, tensão muscular, dor lombar ou cervical, distúrbios do sono.

A despersonalização caracteriza-se pelo desenvolvimento de uma insensibilidade emocional, que faz com que o profissional trate os clientes, colegas e organização de maneira desumanizada.

A diminuição da realização profissional é caracterizada por uma tendência do trabalhador a autoavaliar-se de forma negativa, tornando-se infeliz e insatisfeito com seu desenvolvimento profissional, com conseqüente declínio no seu sentimento de competência e êxito, bem como de sua capacidade de interagir com os demais.

A Lei n° 3048/99, da Previdência Social considera a síndrome do esgotamento profissional ou síndrome de burnout como doença do trabalho, ocupando o grupo V da Classificação Internacional das Doenças – CID-10.

Para a enumeração dos fatores de risco para o desenvolvimento do burnout, são levadas em consideração quatro dimensões: a organização, o indivíduo, o trabalho e a sociedade.

Quanto à organização podemos citar: Burocracia (excesso de normas), pois, impede a autonomia, a participação criativa e, portanto, a tomada de decisões. As atividades são realizadas lentamente, demandando muito tempo e muita energia por parte da equipe e/ou indivíduo na sua manutenção; Falta de autonomia (impossibilidade de tomar decisões sem ter de consultar ou obter autorização de outrem); Mudanças organizacionais frequentes (alterações frequentes de regras e normas); Falta de confiança, respeito e consideração entre os membros de uma equipe; Comunicação ineficiente.

Os fatores ligados ao indivíduo são: Indivíduos perfeccionistas, pois, são bastante exigentes consigo mesmos e com os outros, não tolerando erros e dificilmente se satisfazendo com os resultados das tarefas realizadas; Indivíduos pessimistas, já que costumam destacar os aspectos negativos, prevêem insucesso, sofrendo por antecipação; Superenvolvimento, porque são indivíduos empáticos, sensíveis, humanos, com dedicação profissional, altruístas, obsessivos, entusiastas, suscetíveis a se identificarem com os demais.

Quanto ao trabalho temos: Sobrecarga; Baixo nível de controle das atividades ou acontecimentos no próprio trabalho, baixa participação nas decisões sobre mudanças organizacionais; Relação muito próxima e intensa do trabalhador com as pessoas a que deve atender.

E os fatores relacionados à sociedade que são: Falta de suporte social e familiar; Manutenção do prestígio social em oposição à baixa salarial que envolve determinada profissão, pois, o indivíduo busca

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