Trabalho TSH

1 INTRODUÇÃO

Existem diversas afecções que resultam em distúrbios na produção dos hormônios tireoidianos. O hipertireoidismo tem como sintomas principais a perca de peso, exoftalmia, fraqueza muscular, intolerância ao calor, nervosismo e insônia. Já o hipotireoidismo tem como manifestações o aumento de peso, sonolência, cansaço, dificuldade de concentrar-se, edemas, sensação de frio e prisão de ventre.

O câncer de tireoide. Esse câncer é raro, assintomático e mais frequente em mulheres. Seu desenvolvimento acontece através de um tumor maligno que cresce dentro da glândula tireoide. Seu tratamento dependerá do estágio da doença, as cirurgias podem ser lobectomia (retirada de um lobo), tireodectomia (retirada da tireoide), ou através da remoção dos linfonodos. Outro tratamento é a iodoterapia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e terapia alvo.

O TSH (hormônio estimulador da tireoide) é um hormônio produzido na hipófise, sua função é induzir a tireoide a produzir dois hormônios: triiodotironina (T3) e tiroxina (T4). Estes hormônios têm como objetivo controlar o metabolismo do corpo. Desta forma, quando o corpo está produzindo T3 e T4 em baixa quantidade o eixo hipotálamo hipofisário por feedback negativo aumenta a secreção de TSH, para que esse estimule a tireoide a produzir mais hormônios. O exame de sangue para avaliar o TSH é usado para verificar se algum problema na tireoide, e pode ser feito juntamente com os testes de T3 e T4.

O objetivo dessa aula foi quantificar o Hormônio TSH através da técnica de Ensaio imunoenzimático (ELISA).

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2 METODOLOGIA

A partir da coleta de sangue, com todos os equipamentos (EPI’s) necessários para a biossegurança, da voluntaria, sua veia foi puncionada com uma seringa descartável de 10 ml. Após isso, o material foi depositado em um tubo de ensaio e levado a centrífuga por 5 minutos, em uma rotação de 3500 RPM. Enquanto isso, foram distribuídas seis microplacas sensibilizadas por bancada. Em seguida, os professores forneceram os materiais e disponibilizaram os equipamentos: pipeta semiautomática de 50 microlitros e de 10 microlitros, ponteiras, kit de ELISA, leitora de microplacas e lavadora de microplacas.

O procedimento aconteceu da seguinte maneira: primeiramente foi pipetado 50 microlitros do soro do paciente na microplaca sensibilizada. Em seguida, foram adicionados 100 microlitros do conjugado enzimático as placas, que foram então homogeneizados por 30 segundos e incubados por 60 minutos a temperatura ambiente.

Durante a espera foram reproduzidos vídeos nos quais falavam sobre a tireoide, suas importâncias, sua localização, seu formato e sobre a hiper e hipoprodução de seus substratos, que poderão desencadear em hipertireoidismo ou hipotireoidismo. Em outro vídeo apresentado foi discutido sobre outra alteração sofrida pela tireoide, o câncer de tireoide.

Passado os 60 minutos de espera, voltou-se a trabalhar com as microplacas. As microplacas foram colocadas na grade de microplacas e levada à lavadora, onde estas passaram por três lavagens com duração total do procedimento de 30 segundos, e foram redistribuídas para suas respectivas bancadas. Adicionou-se 50 microlitros do substrato A e a mesma quantidade de substrato B (reações colorimétricas) e incubaram-se as microplacas por 15 minutos na temperatura ambiente. Após esse tempo, adicionou-se 50 microlitros de solução de parada e homogeneizou por 20 segundos. Por fim, fez-se a leitura de cada microplaca na leitora de microplacas com filtro selecionado de 450nm, onde se obtiveram os seis resultados, um referente a cada placa. Para determinar o valor médio dos realizado a média aritmética desses resultados.

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