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Tuberculose

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Por:   •  9/9/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.044 Palavras (9 Páginas)  •  289 Visualizações

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Tuberculose

A tuberculose é uma doença infecciosa causada por uma bactéria chamada de Mycobacterium tuberculosis, também conhecida como bacilo de Koch, em homenagem a Robert Koch, médico alemão que identificou a bactéria. A doença é muito famosa pelo seu acometimento pulmonar (tuberculose pulmonar), mas poucos sabem que vários outros órgãos do corpo também podem ser infectados pela tuberculose, como pele, rins, linfonodos, ossos, cérebro, etc.

Desde o surgimento da pandemia de HIV/SIDA (AIDS) na década de 1980 a infecção por tuberculose voltou a ser uma grande preocupação, já que pacientes imunossuprimidos são muito susceptíveis ao bacilo de Koch.

A primoinfecção ocorre quando a pessoa entra em contato com o bacilo pela primeira vez. Proximidade com pessoas infectadas, assim como os ambientes fechados e pouco ventilados favorecem o contágio.

O bacilo de Koch é transmitido nas gotículas eliminadas pela respiração, por espirros e pela tosse. Para que a primoinfecção ocorra, é necessário que ele chegue aos alvéolos. Se não alcançar os pulmões, nada acontece. A partir dos alvéolos, porém, pode invadir a corrente linfática e alcançar os gânglios (linfonodos), órgãos de defesa do organismo.A doença evolui quando a pessoa não consegue bloquear o bacilo que se divide, rompe a célula em que está fagocitado e provoca uma reação inflamatória muito intensa em vários tecidos a sua volta. O pulmão reage a essa inflamação produzindo muco e surge tosse produtiva

Transmissão da tuberculose

A tuberculose se transmite pelo ar, por contato com secreções respiratórias contaminadas, habitualmente através da tosse. Os pacientes contagiosos são aqueles que apresentam tuberculose pulmonar ou na laringe. Além da tosse, o bacilo da tuberculose pode ser transmitido pelo espirro, pelo cuspe ou até por conversas próximas onde há trocas de perdigotos.

Pacientes com tuberculose extrapulmonar não são capazes de transmitir a bactéria. Por exemplo, um paciente com tuberculose ganglionar pode entrar em contato com outras pessoas que não há risco de contágio. Todavia, se este paciente com tuberculose ganglionar também tiver tuberculose pulmonar ativa, ele pode transmiti-la para outros.

Pacientes com diagnóstico de tuberculose pulmonar ou laríngea devem ficar em isolamento em quartos especiais por pelo menos 15 dias, até que o tratamento consiga eliminar as bactérias das secreções pulmonares. Pacientes com tuberculose extrapulmonar, com exame do escarro negativo, não precisam ficar em isolamento.

Estima-se que uma pessoa infectada com tuberculose pulmonar, se não tratada, pode contaminar outras 15 no intervalo de um ano. De acordo com as estatísticas, destas quinze, apenas uma ou duas desenvolverão sintomas. Atenção: apenas os casos sintomáticos são capazes de transmitir a doença. Se você entrou em contato com o bacilo, mas não desenvolveu a doença, não há risco de transmissão da bactéria para outros.

Fatores de risco para tuberculose

Os indivíduos com as características abaixo são aqueles com maior risco de desenvolver tuberculose após contato com alguém contaminado:

– Idosos.

– Diabéticos .

– População de rua.

– Alcoólatras

– Insuficientes renais crônicos

– Doentes com neoplasias ou sob quimioterapia.

– Transplantados

– Portadores do vírus HIV

A população prisional também é uma das mais susceptíveis a infecção, devido à contínua exposição à bactéria em ambientes fechados.

Sintomas da tuberculose pulmonar

A tuberculose pulmonar é a manifestação mais comum da doença. O quadro típico de tuberculose pulmonar é de febre com suores e calafrios noturnos, dor no peito, tosse com expectoração, por vezes com raias de sangue, perda de apetite, prostração e emagrecimento que chega a 10 ou 15 kg em algumas semanas.Por ser também uma infecção pulmonar, o quadro pode lembrar o de uma pneumonia. Porém, enquanto a pneumonia é uma doença mais aguda, que se desenvolve em horas/dias, a tuberculose é mais lenta, evoluindo em semanas. Alguns pacientes com tuberculose só procuram atendimento médico dois meses depois do início dos sintomas. Deve-se pensar sempre em tuberculose pulmonar naqueles pacientes com quadro de pneumonia arrastada que não melhora com antibióticos comuns.

Sintomas da tuberculose extrapulmonar

A tuberculose em outros órgãos também costuma causar emagrecimento, febre, suores noturnos, prostração, perda do apetite, etc. A diferença é que não há sintomas respiratórios, como a tosse, mas sim sintomas específicos do acometimento de cada órgão. Exemplos:

Sintomas da tuberculose pleural

A tuberculose extrapulmonar mais comum é tuberculose pleural, que como diz o nome, acomete a pleura, membrana que recobre os pulmões. Os sintomas mais comuns (além dos descritos acima) são dor torácica unilateral e falta de ar, causado pelo aparecimento de derrame pleural, mais conhecido com água na pleura.

Sintomas da tuberculose ganglionar

A tuberculose extrapulmonar mais comum é tuberculose pleural, que como diz o nome, acomete a pleura, membrana que recobre os pulmões. Os sintomas mais comuns (além dos descritos acima) são dor torácica unilateral e falta de ar, causado pelo aparecimento de derrame pleural, mais conhecido com água na pleura.

Sintomas da tuberculose ganglionar

A tuberculose ganglionar é uma manifestação comum nos pacientes soropositivos infectados pelo bacilo de Koch. O quadro típico é de aumento dos linfonodos na região do pescoço. No início, os gânglios têm crescimento lento e são indolores; posteriormente, aumentam de volume e tendem a se agrupar, podendo criar fístulas (comunicações) para a pele. As secreções de um gânglio fistulizado são contagiosas e podem transmitir a tuberculose para outros. Esta é a única situação em que a tuberculose ganglionar pode ser contagiosa.

Sintomas da tuberculose óssea

A tuberculose óssea costuma envolver a coluna vertebral, causando destruição das vértebras. A tuberculose da coluna também é chamada de “Mal de

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