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VALERIANA - O CALMANTE NATURAL

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Por:   •  14/10/2014  •  4.520 Palavras (19 Páginas)  •  513 Visualizações

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VALERIANA - O CALMANTE NATURAL

Valeriana officinalis

Usada sempre que há tensão nervosa, hiperatividade ou incapacidade de relaxar, a valeriana tem uma ação sedativa suave, útil para acalmar um sistema nervoso que está a começar a ficar descontrolado. É uma das primeiras plantas em que se deve pensar para acalmar ansiedade e ataques de pânico.

Descrição : Planta da família das Valerianáceas, tambêm conhecida como erva-de-amassar, erva-dos-gatos, erva-de-São-Jorge, erva-de-gato, valeriana-menor, valeriana-selvagem, valeriana-silvestri. Vivaz de caule grosso e oco, com rizomas curots e cônicos, do qual partem raízes divergentes, quase horizontais e esbranquiçadas A haste é completamente oca, roliça, com estrias elistas, fistulosa e contêm de seis a dez pares de folhas, que são opostas, de pecíolo curto, divididas em segmentos dentados profundos. Possuem um sabor amargo intenso. As flores são numerosas, de cor branca ou rosada, e se reúenem em cachos ou ramalhetes opostos, em forma de guarda-chuva, na extremidade das hastes. As raízes e rizomas possuem inicilamente um sabor picante que logo desaparece, tornando-se um pouco amargo. Quando secas desprendem um odor forte e desagradável, semelhante ao da urina dos gatos. É uma erva de lugares úmidos, crescendo bem ao longo das margens dos rios. As raízes e os rizomas são coletados após 2 a 3 anos do plantio. Para tanto, arranca-se a planta toda para poder usufruir de todos os seus poderes terapêuticos, deixando na terra um rizoma, que dará origem a outro pé. Após a coleta, lacva-se bem em água corrente, sacundindo várias vezes com cuidado, para não machucar a epiderme.

Habitat: Distribuída extensamente nas regiões temperadas da América do Norte, Europa, e Ásia.

História: Apesar de seu odor desagradável, a valeriana era considerada como um perfume no século XVI na Europa; A tintura tem sido usada por séculos por suas propriedades sedativas, e é ainda amplamente utiliza-das na França, Alemanha, e Suíça como um agente que induz ou facilita o sono. Aproximadamente 50 toneladas de valeriana são vendidas todos os anos na França.

Origem : Europa e Ásia temperada. É cultivada nos Estados Unidos, Alemanha, Bálgica e França.

Modo de Conservar : As raízes e os rizomas devem se secos ao sol, em local ventilado e sem umidade. Armazenar em sacos de papel ou de pano, em ambiente seco e arejado, ao abrgo da luz solar.

Propriedades : Tranquilizante, sedativo, soníferos, analgésico, antiespasmódico e anticonvulsivantes.

Indicações : Usada como calmante e em todos os casos de nervosismo, inclusive em casos de epilepsia e neurastenia.

Uso pediátrico: As mesmas indicações possíveis.

Uso na gestação e na lactação: Gestantes devem evitar o uso, pois reações adversas foram relatadas.

Principios Ativos : Monosequiterpenos; Sesquiterpenos: ácido valerênico, seus congéneres, álcoois e ésteres kessyl Triésterés iridóides (valepotriatos) valtrato, acevaltrato e o didrovaltrato; Alcalóides de piridina; Óleo volátil; Aminoãcidos: GABA, glutamina.

Contra-indicações/cuidados: contra indicada para gestantes. Doses abusivas ou uso prolongado, podem resultar em: agitação, cefaléia, dispepsias, vertigem, alterações na visão e audição, excitação mental, delírio, reações alérgicas cutâneas, alucinações, torpor, convulsões, morte por parada respiratória; o uso contínuo pode induzir ao chamado "valerianismo", um estado emocional instável. A essência é eliminada pelos rins, podendo a urina adquirir o cheiro característico da valeriana.

Posologia: 1,5g de raiz seca ou 3g de raiz fresca - 1 colher de chá para cada xícara de água, em decocto ou infuso, para uso interno, até 3 vezes ao dia para nervosismo ou como antiespasmódico e à noite com a finalidade de prevenir a insónia.

Efeitos colaterais: Estudos clínicos suportam que a valeriana possui menos efeitos colaterais do que drogas de controle positivo, como o diazepam. Produz pequeno efeito de 'ressaca' quando usado como um hipnótico; Um exemplo de síndrome de abstinência foi observado após o uso crónico da valeriana, porém a natureza complexa do histórico médico do paciente é um fator que gera grandes dúvidas sobre o papel da valeriana neste caso de dependência; A valeriana foi classificada como GRAS (geralmente reconhecido como seguro) nos Estados Unidos para a utilização alimentar, enquanto os extratos e o óleo da raiz são usados como flavorizantes em alimentos e bebidas.

Superdosagem: Uma overdose intencional foi relatada, em que a ingestão de 20 vezes a dose recomendada causou sintomas suaves que se resolveram dentro de 24 horas.

Toxicologia: Uma preocupação surgiu com a descoberta que os valepotriatos são agentes mutagénicos no ensaio de Ames, porém sua biodisponibilidade pobre torna-os uma fonte improvável de toxicidade em pacientes. Os ratos toleraram doses de valeriana maiores que 1 g/ kg, pelas vias - oral e intraperitoneal, mostrando uma ataxia, relaxamento muscular e hipotermia.

Modo de usar: infusão ou decocção: - 5 a 15 g de raiz fresca (ou 5 g de raiz seca) por litro de água. Tomar 50 a 200 ml por dia; - vinho: macerar por 8 dias 25 g de raiz em 1 litro de vinho branco. Coar e tomar 1 cálice 3 vezes ao dia: depressão; - pó das raízes: 0,3 a 1,0 g, três vezes ao dia. - alcoolatura: 2 a 10 g por dia. - extrato fluido em álcool 60%: 4 a 8 ml, três vezes ao dia. Crianças: 0,20 a 0,40 g por ano de idade ao dia. Fitocosmético: decocto da raiz. Obs.: as raízes são arrancadas com dois anos, limpas, lavadas rapidamente (sem pelar nem raspar), cortadas e postas a secar brevemente, a 35°C no máximo.

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Farmacologia: Muitos métodos analíticos de cromatografia líquida de alta performance (HPLC) foram desenvolvidos para identificar os sesquiterpenos e os valepotriatos. A variação sazonal dos ácidos - valerênico e valepotriatos foram estudadas. Cultura histológica destas espécies de valeriana foi focalizada sobre a produção de valepotriatos; Diversos tipos de extratos foram testados, um extrato aquoso mostrou uma atividade em estudos do sono em

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