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A IMPORTÂNCIA DA NUTRIÇÃO NA MUSCULAÇÃO

Por:   •  20/4/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.945 Palavras (12 Páginas)  •  1.012 Visualizações

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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

1.A IMPORTÂNCIA DA NUTRIÇÃO NA MUSCULAÇÃO

Além do prazer que os alimentos nos proporcionam, estes são essenciais para a vida. Todos nós precisamos nos alimentar e isso deve ser feito de maneira balanceada e diversificada. A possibilidade de obter nutrientes de que o organismo precisa, depende da quantidade e da diversidade dos alimentos ingeridos. Além disso, cada pessoa tem seus gostos, preferencias alimentares e hábitos próprios (TIRAPEGUI; et al, 2012).

A nutrição e a atividade física têm uma relação muito importante, pois por meio de uma alimentação que possa suprir todas as necessidades nutricionais do indivíduo pode se melhorar a capacidade de rendimento do exercício físico em questão. Assim como a ingestão de alimentos de forma equilibrada é fundamental para a formação, reparação e reconstituição dos tecidos corporais, conservando a integridade funcional e estrutural do organismo, assim pode-se praticar exercícios regularmente (PEREIRA;CABRAL,2007).

O estudo da nutrição tem se resumido em auxiliar praticantes de musculação a aumentar o tamanho dos seus músculos, a “restrição” resulta em práticas nutricionais que vão contra um dos mais importantes objetivos da alimentação humana, que é a promoção de saúde. Ela também torna os indivíduos vítimas de tudo que promete vantagens em relação ao crescimento muscular (UCHIDA; et al, 2006).

[Por esse motivo a grande importância do profissional da nutrição, pois só ele pode indicar aos praticantes de exercícios físicos, o que é melhor em questão de alimentação e equilíbrio nutricional, individualmente. Para que desta forma possa alcançar o objetivo esperado, cada organismo é diferente e tem respostas diferenciadas a dieta].

2.0 CONCEITO E IMPORTÂNCIA DA MUSCULAÇÃO

De acordo com Arruda; et al (2010), “ Quando se pensa em aumento da definição e massa muscular magra, estes podem ser conseguidos por meio do treinamento de força (musculação), uma modalidade praticada com frequência nas academias.”

Pode ser definida como exercícios resistidos ou exercícios de contra resistência, assim a musculação compreende uma metodologia de treinamento que tem como principal objetivo o desenvolvimento da capacidade física, mas, quando bem aplicada, não compromete as demais capacidades, podendo até melhorá-las (GUEDES, 2006).

A hipertrofia muscular significa aumento no tamanho e no número de filamentos de actina e miosina e adição de sarcômeros dentro das fibras musculares já existentes. Essa hipertrofia é observada por meio de treinamentos de força (musculação). O aumento da massa muscular depende de vários fatores como resposta individual ao treinamento, intensidade e duração do programa de treino (UCHIDA; et al, 2006).

Além de a musculação trazer muitos resultados para questão de estética, ela é muito importante para o controle e prevenção de doenças, como por exemplo, a sarcopenia que é a perda de massa muscular com o avanço da idade, o que faz com que indivíduo não tenha equilíbrio, nem força para sair da cama. Outras patologias também podem ser prevenidas e controladas com a pratica da musculação, como: Osteoporose, Osteopenia, Doenças Cardiovasculares e Diabetes (GUEDES, 2006).

3.0 VITAMINAS E MINERAIS

3.1 Origens dos micronutrientes

A descoberta dos micronutrientes e seus benefícios é muito recente, menos de 100 anos. Por séculos se soube que certas doenças estavam relacionadas á dieta; o escorbuto poderia ser prevenido consumindo-se vegetais verdes ou frutas; a cegueira noturna poderia ser tratada com fígado; o béri béri estava associado á grande dependência de arroz polido como principal alimento; a pelagra estava associada com o consumo de milho estragado e, com a Revolução Industrial no norte da Europa, o raquitismo foi associado á pouca exposição ao sol e ingestão insuficiente de “gorduras boas (MAHAN; STUMP, 2002).


O estudo sobre as vitaminas e minerais teve início por Nicolai Lunin (1853-1930) durantes os séculos XIX e XX, até então doenças como béri béri eram desconhecidas pela medicina. Em 1901, Gevrit Grijiu (1865-1944) foi o primeiro a associar o béri béri a deficiência de algum componente alimentar. Já Casimiu Funk (1884-1967) verificou que a substância química vital era uma amina, e a denominou vitamina. Estabeleceu então a existência das vitaminas em 1901, quando concluiu-se que a alimentação convencional possuía determinada substância que estava ausente na mistura sintética purificada contendo caseína, amido, gordura, sais minerais e água, a qual era administrado em animais (SHIEFERDECKER;et al,2016 p. 28).


3.2 Classificação e armazenamento das Vitaminas e Minerais

Pode se definir vitamina como uma substância orgânica complexa, comparada aos demais nutrientes na dieta, encontramos a em menor quantidade.  Os micronutrientes são essências porque o organismo não os produz em quantidades suficientes para suprir suas necessidades (SOUZA, 2012).

A maneira mais conveniente de classificar uma vitamina é pela sua solubilidade, pois essa influencia no seu mecanismo de ação, armazenamento e toxicidade. O nosso corpo pode armazenar vitaminas solúveis – A D E e K- no fígado, para o uso futuro. Tendo em vista que o corpo não pode armazenar vitaminas hidrossolúveis como as do complexo B e vitamina C, essas substâncias precisam ser continuamente fornecidas através dos alimentos (THIBODEAU; et al, 2012).

3.4 Funções

As vitaminas e os minerais são compostos tão importantes quanto os macronutrientes, pois tem funções indispensáveis ao nosso corpo, como seu bom desempenho. São denominadas micronutrientes justamente por serem necessárias em pequenas quantidades. A falta desses elementos interfere no desenvolvimento e crescimento, é fator determinante no aparecimento de múltiplas manifestações clínicas que refletem na qualidade de vida.  (PEIXOTO, 2015).

Conforme Shieferdecker,2016 “Os micronutrientes exercem funções importantes no organismo, como a produção de energia, síntese de hemoglobina, manutenção da saúde óssea e da imunidade, além de atuarem como antioxidantes e na reparação de tecidos”.

4.0 NECESSIDADES VITAMÍNICAS EM PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO

Embora uma maior taxa do fluxo nas várias vias envolvidas no metabolismo dos exercícios possa provocar o aumento de algumas vitaminas, não existe estudos com precisão para definir as necessidades em pessoas muito ativas. As tabelas contém uma margem de “segurança” para indivíduos com demandas mais altas, o que pode ser aplicado nesse caso. Os atletas correm o risco de ingerir quantidades insuficientes de micronutrientes ao restringirem a ingestão de energia. Isso ocorre por que eles não incluem a variedade necessária de alimentos ricos em nutrientes em seus padrões alimentares (MAUGHAN; et al, 2008).

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