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Bactérias Gram Positivas

Por:   •  7/9/2022  •  Trabalho acadêmico  •  831 Palavras (4 Páginas)  •  96 Visualizações

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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia – Campus Barreiras.

Docente: Ítalo Abreu Lima                        

Disciplina: Tecnologia de Carnes, Pescados e derivados.

Curso: Técnico em Alimentos e Bebidas.                    Turma: 632

Discente: Lúria Rocha Barbosa

 

Estudo dirigido 3 – Abate clandestino de animais

Conceitualiza-se abate, como a prática de “matar” animais bovinos, suínos e aves para o consumo humano, sendo feito em frigoríficos, seguindo as normas e legislações que visam o padrão de qualidade, exigindo documentação GTA (guia de trânsito animal) que comprova que aqueles animais foram devidamente vacinados e que a ingestão de seus cortes cárneos por seres humanos, é segura e livre de patogenicidade. Além disso, seus miúdos, ossos, vísceras e sangue, que é comumente usado na produção de rações e farinhas para animais avícolas, devem ser livres e seguros para tais consumos.

Com tudo, há quem o faça de forma irregular. Popularmente chamado de “abate clandestino”, é o ato totalmente contrário do que é permitido e recomendado por lei. Tudo se inicia no ambiente que esses animais são abatidos, a ausência das boas práticas de fabricação, higiene e controle de qualidade são fatores preocupantes no caso de consumo dessas carnes. A não exigência do GTA e o risco de desenvolvimento de DTHA (doenças de transmissão hídrica e alimentar) pelo consumo de bactérias e toxinas possivelmente presentes nesses produtos, são os principais problemas que as legislações buscam evitar. Outro dos principais erros do abate clandestino é a forma como esses animais são abatidos, legislações recomendam que os animais sejam atordoados antes da sangria, antes da etapa onde o animal realmente morre, o que não é feito nos atos clandestinos. Os animais são tratados de forma completamente desumana e sofrem pelas marretadas ou tiros até os seus últimos suspiros.

E não para por aí, os dejetos de animais abatidos de forma clandestina, não são descartados corretamente como são nos frigoríficos. As partes que são utilizadas para consumo de outros seres, como ossos, miúdos e vísceras, são descartados de qualquer forma, sendo prejudicial ao meio ambiente, o sangue desses animais, que na indústria é utilizado para a fabricação de rações, farinha e/ou fabricação de derivados cárneos, é descartado em rios ou fontes de água perto do local de abate, poluindo os afluentes e facilitando infecções por DTHA, já que não há controle de patogenicidade e muito menos tratamento para esses resíduos. Devidas inspeções exigidas pelo RIISPOA (Regulamento de inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal), como as feitas ante-mortem e pós-mortem dos animais, são descartadas e ignoradas em práticas de abates clandestinos.

Existem vários motivos para que atos como esses sejam realizados. Açougueiros praticam abates clandestinos com a finalidade de polpar dinheiro, já que clandestinamente é possível sonegar impostos e taxas, tais como a necessária para ter um animal abatido em frigorifico, além da exigência de GTA e a possibilidade de as carcaças terem grandes partes descartadas, isso porque quando há algum sinal de infecção, injúria ou deterioração, o recomendado é que retire-as com “sobras” para garantir que toda a parte possivelmente contaminada seja descartadas por estarem impróprias para consumo humano, e quando clandestinamente abatidos, os magarefes retiram somente a parte contaminada que já apresenta deterioração, sem nada a mais. Outro fator que facilita a comercialização dessas carnes clandestinas, é o da fiscalização ser falha, por não conseguir exercer e estar presente em todos os lugares para impedir tais práticas.

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