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Benefícios da Maca Peruana em Pacientes com Diabetes Tipo 2

Por:   •  9/11/2021  •  Trabalho acadêmico  •  4.236 Palavras (17 Páginas)  •  241 Visualizações

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OS BENEFÍCIOS DA MACA PERUANA NO TRATAMENTO DIABETES TIPO II

Autores: MORIMOTO, Aimara Pereira, DE OLIVEIRA, Caroline Rodrigues.

RESUMO

A Maca Peruana é uma planta medicinal produzida no Peru que possui diversos benefícios e o diabetes tipo II é uma doença resultante da deficiência do organismo em produzir ou responder à ação de insulina, ocasionadas pela obesidade e estilo de vida. O objetivo deste artigo foi demonstrar que existem benefícios da Maca Peruana (Lepidium meyenii) no tatamento do diabetes tipo II.  O artigo é uma revisão bibliográfica que buscou mostrar através de diversos estudos encontrados nas plataformas Google Acadêmico, Pubmed e Scielo a comprovação científica sobre o tema. Embora pesquisas realizadas em laboratórios demonstraram bons resultados do uso da Maca em ratos, ainda são limitados os experimentos em humanos, devido a sua descoberta global recente.

Palavras Chave: Antioxidante; fitoterápicos; nutrição

ABSTRACT

Peruvian Maca is a medicinal plant produced in Peru that has several benefits and type II diabetes is a disease resulting from the body's failure to produce or respond to the action of insulin, caused by obesity and lifestyle. The goal of this article was to demonstrate that there are benefits of Peruvian Maca (Lepidium meyenii) to treat diabetes type II. The article is a bibliographical review that sought to show, through several studies found on the Google Academic, Pubmed and Scielo platforms, the scientific evidence on the subject. Although research carried out in laboratories has shown good results from the use of Maca in rats, experiments in humans are still limited due to its recent global discovery.

Keywords: Antioxidant; herbal medicines; nutrition

1 – INTRODUÇÃO

A palavra Fitoterapia se origina do grego phyto que significa “vegetal” e therapeia, “tratamente”, os produtos fitoterápicos são obtidos através do processamento de matéria prima vegetal que deve possuir evidências clínicas de sua eficácia. O uso de plantas como tratamento de doenças vem sendo utilizado pelo homem desde seus primórdios. De acordo com Rezende e Cocco (2002) há registros de usos de fitoterápicos há mais de sessenta mil anos em ruínas no Irã. No Brasil, o uso de fitoterápicos se deu primeiramente pelos indígenas que utilizavam ervas medicinais para tratamentos e com o passar dos anos sofreram influências pela cultura africana e portuguesa. Por conta das indústrias farmacêuticas, o uso de fitoterápicos acabaram ficando em segundo plano para tratamento de doenças. A produção e regulamentação de fitoterápicos no Brasil é feita pela Anvisa (TEIXEIRA, et al., 2012).

A Maca Peruana (Lepidium meyenii) pertence à família da Brassicaceae e é originária dos Andes Central do Peru, onde é cultivada há mais de 2.000 anos em uma altitude de 4.000 metros. Possuem treze variedades e sua cor pode variar de branco ao preto devido ao seu hipocótilo e essa variação ocorre devido ao solo. Cada variedade possui sua propriedade biológica que proporciona benefícios distintos (GONZALES, et al., 2014).

O consumo da Maca Peruana vem chamando a atenção do mundo todo devido aos seus diversos benefícios, além de possuir proteínas e carboidratos é fonte de vitaminas e minerais. O uso fitoterápico da maca é feito para melhorar a função sexual e espermatogênese, o aprendizado, a memória, fertilidade masculina e feminina, redução do stress, fadiga, depressão, ansiedade, osteoporose e síndromes metabólicas (GONZALES et al 2014). Sua utilização é feita por mistura de diferentes variedades e é mais consumida diluída em água ou em cápsulas (TROYA-SANTOS, et al., 2017).

O diabetes mellitus é um distúrbio metabólico caracterizado por hiperglicemia persistente, que são divididos em quatro tipos diferentes, ocasionado pela deficiência na produção de insulina ou na sua ação (GROSS, et al., 2006). De acordo com o ADA, American Diabetes Association, existem 4 classificações de DM: o tipo I ou insulino-dependente; tipo II ou não insulino-dependente; gestacional; e secundário a outras patologias.  Os números epidemiológicos mostram que 90 a 95% dos casos de diabetes são tipo 2; o diabetes tipo 1 representa  5 a 10% dos casos, os monogênicos ou secundários representão 1 a 5% e 14% são diabetes gestacional (SBD 2017, SBD 2020).

A Sociedade Brasileira de Diabetes fala que, o Diabetes do tipo II representa 90% dos casos de diabetes e se caracteriza por uma progressiva perda de secreção insulínica combinada com a resistência à insulina. É mais frequente em pacientes com mais de 40 anos, porém pode aparecer em todas as idades, inclusive em crianças.

              A Maca Peruana pode contribuir de maneira positiva para a melhora do diabetes tipo II pois possui grande quantidade de fibras que contribuem para a diminuição da absorção de glicose, inibe a ação de enzimas no processo de digestão, possui antioxidantes e propriedades hipoglicemiantes (TROYA-SANTOS, et al., 2017).

O objetivo desse artigo foi mostrar os benefícios da Maca Peruana (Lepidium meyenii) no tratamento e controle do diabetes tipo II. Para isso, foi realizada uma revisão bibliográfica exploratória, em que artigos científiocs foram selecionados artigos originais, nos idiomas inglês, português e espanhol, e indexados nas bases de dados PubMed, SciELO e Google Acadêmico no período de entre os anos de 1993 a 2020. A seleção de artigos foi realizada no período de março a agosto de 2021 através dos descritores “maca peruana” “maca peruana e diabetes tipo II”, e foram encontrados 18 artigos e destes, foram selecionados 14 pelo título os estudos relacionados ao diabetes.

2 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O diabetes é uma doença que vem crescendo significativamente nos últimos anos. De acordo com o IDF Diabetes Atlas. 8 ed. 2017, no ano de 2017 existiam cerca de 425 milhões de pessoas com diabetes no mundo, sendo no Brasil cerca de 26 milhões de pessoas entre 20 e 79 anos. Nesse mesmo ano o Brasil estava em 4° lugar no top 10 do ranking mundial. Ainda, de acordo com o IDF Diabetes Atlas, acredita-se que em 2045 o aumento de pessoas com diabetes no mundo será de 48% e no Brasil de 62% (CHO, 2017).

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