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DIETOTERAPIAS: HIPERLIPÍDICA

Por:   •  10/6/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  872 Palavras (4 Páginas)  •  267 Visualizações

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ETEP – ESCOLA TÉCNICA EM ENFERMAGEM

ENFERMAGEM – F1

ANA CAROLINA SANCHES

JÉSSICA VERÍSSIMO

SABRINA OLIVEIRA

NUTRIÇÃO E DIETÉTICA

DIETOTERAPIAS: HIPERLIPÍDICA

PROFESSORA NUTRICIONISTA: KELLY RODRIGUES

   

HORTOLÂNDIA/SP

                                           MAIO/2018

SUMÁRIO

1.        INTRODUÇÃO        3

2.        DIETA HIPERLIPÍDICA        4

2.1        TIPOS DE GORDURAS        4

3.        INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES        5

4.        CONSEQUÊNCIAS DO CONSUMO EXCESSIVO        6

5.        CONCLUSÃO        7

6.        BIBLIOGRAFIA        8


  1. INTRODUÇÃO

As Dietoterapias ou Terapias Clínicas Nutricionais (TCNs) abrangem uma série de cuidados nutricionais que devem ser aplicados durante o tratamento de doenças específicas. Seu objetivo principal é oferecer ao organismo debilitado ou em recuperação, os nutrientes adequados de forma que não haja rejeição e, sim, adaptação à situação patológica e características físicas, psicológicas, sociais e nutricionais do paciente, auxiliando em sua recuperação. Para tal, é necessário que se avalie as necessidades do indivíduo, definindo-as como de manutenção ou de recuperação. A consistência da dieta ofertada é um fator que deve ser levado em consideração durante a dietoterapia. As dietas terapêuticas podem ser usadas de forma isolada ou mista, dependendo do objetivo da terapia. De acordo com a Dra. Andréa Esquivel (nutricionista e gastrônoma), utilizando como exemplo o caso de um paciente diabético, hipertenso, com disfagia, nessas circunstâncias aplica-se uma dieta hipoglicídica simples, hipossódica e pastosa.


  1. DIETA HIPERLIPÍDICA

Dieta com oferta aumentada de lipídios (acima de 35%), indicada para algumas situações clínicas específicas. É usada também para o exame “Balanço de Gordura”, com o objetivo de investigar a digestão de lipídios. Nessa dieta, que deve ser montada pelo nutricionista observando suas necessidades nutricionais de acordo com seu estado de saúde, o indivíduo deve consumir diariamente, no mínimo, 1 grama de gordura (manteiga ou óleo) para cada 1 Kg de peso corporal, além da gordura usada habitualmente no preparo dos alimentos. Exemplo: Criança com 10 Kg deve ingerir 10 gramas de gordura por dia, mais a gordura utilizada no preparo dos alimentos. 

  1. TIPOS DE GORDURAS

Existem três tipos base de gorduras: triglicerídios (usados para armazenar energia nas células adiposas), ácidos graxos (longas cadeias de carbono e hidrogênio que constituem os triglicerídeos, classificados em saturados, insaturados, monoinsaturados e poli-insaturados) e colesterol (gordura formada por cadeias cíclicas de carbono. Estão presentes principalmente na constituição das membranas celulares e possuem papel no metabolismo de hormônios esteroides), que podem ser divididas em boas e ruins.

Seguindo a classificação dos ácidos graxos, entendemos por saturados aqueles que geralmente são sólidos a temperatura ambiente. São conhecidas por elevarem o nível do LDL (colesterol ruim) e estão presentes em alimentos de origem animal. Os insaturados são as gorduras boas. Elas aumentam o nível de HDL (colesterol bom), expulsando o mau colesterol do corpo, ajudando a reduzir o risco de doenças cardíacas. Monoinsaturados formam longas cadeias com uma ligação dupla entre seus átomos e geralmente de apresentam em estado líquido a temperatura ambiente (óleos). Podemos encontrar em alimentos como abacate, óleo de canola, azeite de oliva, óleo de girassol, óleo de gergelim e óleo de amendoim. Por fim, mas não menos importantes temos os poli-insaturados que possuem longas cadeias com mais de uma dobra, pois existem duas ou mais ligações duplas entre seus átomos, geralmente se apresentam em estado líquidos a temperatura ambiente e podemos encontra-los em alimentos como peixes e frutos do mar (ômega -3, 6, 9), soja, óleo de peixe e grãos.

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