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O AUTISMO E ALIMENTACAO

Por:   •  10/3/2017  •  Monografia  •  1.470 Palavras (6 Páginas)  •  440 Visualizações

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Autismo

      O autismo è um dos cincos distúrbios da categoria de transtornos invasivos do desenvolvimento (TID).  O TID foi usado pela primeira vez em 1980 para descrever uma classe de distúrbios. Todos os tipos de TID são distúrbios neurológicos que geralmente são evidentes aos 3 anos de idade. No geral, crianças portadoras de um tipo de TID tem dificuldade de falar, brincar com outras crianças e de se relacionar com outras pessoas, inclusive com seus familiares.

 Fisiopatologia

 Os distúrbios do espectro autista (DEA) são diagnosticados pela presença de deficiência qualitativa da interação social reciproca, habilidades de comunicação deficiente e por interesses e comportamentos restritos, repetitivos e estereotípicos. Muitas crianças com autismo também tem comprometimento intelectual. Os DEA são quatro vezes mais comuns em meninos do que em meninas. 

 A síndrome de asperger descreve crianças com os problemas do DEA, mas que possuem grau cognitivo normal a alto. Estas crianças tem uma socialização difícil, mas, por outro lado, podem ser capazes de frequentar a escola com sucesso.

Os DEA podem ocorrer juntamente com outras deficiências do desenvolvimento ou físicas. Também tem sido associado à esclerose tuberosa e a rubéola materna. A macrocefalia è um achado comum em pesquisas de grande porte sobre indivíduos com autismo, como também dentre seus familiares. O crescimento geralmente è normal e os problemas médicos são inexistentes. Entretanto, dada a variedade limitada de alimentos geralmente ingerida por estas crianças, a ingestão de vitaminas e minerais pode ser ingerida.

 As tentativas de encontrar a causa de DEA levaram a diversos estudos que consideraram como fatores importantes o possível ambiente toxico alimentos tóxicos, dietas deficientes em nutrientes, problemas no sistema imunológico, estresse oxidativo e a exposição a pesticidas. Outros estudos examinaram os neuro- transmissores, como as concentrações elevadas de serotonina e os distúrbios nos receptores do acido gama- aminoburitico (GABA), transmissores de glutamato e atividade colinérgica. Certo numero de causas pre- natais tem sido avaliado, incluindo pesticidas. Em um estudo da Califórnia (Roberts et al., 2007) mulheres nas primeiras 8 semanas de gravidez que vivam perto de campos agrícolas pulverizados com dicofol e endossulfan tinham varias vezes mais probabilidades de dar à luz crianças com autismo. Mais pesquisas são necessárias, incluindo maior numero de mães.

Alguns programas de tratamento e pesquisa estão usando painéis genômicos para identificar protocolos de intervenções especificas.

      Distúrbios

Características

     

       Autismo

  • Prejuízo na intervenção social
  • Habilidades de comunicação ruins
  • Comportamento repetitivo e estereotipado

 O painel genomico identifica polimorfismos de nucleotídeo único, os quais são identificados a partir de amostra de sangue ou culturas de células. Esse trabalho revelou que a criança com autismo pode requerer ácidos graxos poli saturados da serie n-3 ou ácidos graxos essenciais adicionais; nutrientes com qualidades antioxidantes como vitaminas A, C E e selênio; suplementos minerais como zinco, cálcio e magnésio; dietas livres de mercúrio ou dietas de eliminação de alergias.

O interesse em uma causa neuroquímica de DEA observou glúten e caseína como as fontes suspeitas. Já foi relatada s ocorrência de inflamação intestinal em crianças com DEA, que foi melhorada com restrições dietéticas de glúten e caseína (Reichelt e Knivsberg, 2003). Anticorpos para caseína, glúten e soja foram observados em algumas crianças DEA.

Avaliação nutricional

 Medidas Antropométricas: Determina-se a estatura e o peso para a criança e o adulto com DEA utilizando o equipamento e as tabelas de crescimento para indivíduos não afetados. Observou-se que a circunferência da cabeça è maior do que a dos indivíduos não afetados.

 Medidas Bioquímicas: Não existe um padrão de testes que devam ser feitos além dos exames regulares de sangue para o monitoramento da saúde. No entanto, o rastreio de aminoácidos logo após o nascimento, testes de tireoide e testes de alergia podem ser indicados.

 Ingestão Dietética: As avaliações, às vezes, são difíceis de serem feitas na criança com uma ingestão muito limitada. Uma medida eficaz è fazer com que os pais e os cuidadores façam um diário alimentar durante vários dias para determinar a ingestão de macro nutrientes, além da ingestão de vitaminas e minerais. A obtenção de informações relacionadas à quando o alimento è oferecido e à quantidade ingerida è importante, assim como o consumo de líquidos. Frequentemente são fornecidas quantidades excessivas de líquidos para compensar a limitação do consumo de alimentos.

As avaliações devem incluir a observação da criança durante as refeições. Algumas crianças são mais lentas nos marcos do desenvolvimento no que diz respeito à auto alimentação e precisa ser alimentadas. Outras comem com as mãos ou insistem em se auto alimentar. A textura do alimento apresentado deve ser registrada, já que a integração sensorial è difícil para crianças com DEA e elas podem ser resistentes à progressão de texturas ou de variedades. Isso se reflete na sua fixação em um alimento (p. ex., biscoitos, cereais ou salgadinhos). A avaliação alimentar também deve incluir a descrição do ambiente alimentar: se possui cadeira alta ou uma cadeira apropriada para crianças, o tempo e o local das refeições.

 Estratégias de Intervenção

Não há uma única terapia ou método que funcione para todos os indivíduos com DEA. Muitos profissionais e famílias utilizam uma variedade de tratamentos simultaneamente, incluindo modificação comportamental, abordagens educacionais estruturadas, medicamentos, fonoaudiologia e aconselhamento. Intervenções de nutrição popular incluem a terapia de vitaminas e minerais e dietas de eliminação, como dieta sem glúten, dieta livre de caseína, dietas de alergias; suplementação com ácidos graxos essenciais e megavitaminas.

Há relatos de sucesso. As dietas de exclusão são utilizadas atualmente em alguns centros de tratamento. È importante que o nutricionista compreenda essas diversas formas de terapia par que aconselhe os pais de maneiras eficaz. Em função do aumento da prevalência do DEA, devem ser feitas pesquisas sobre tratamentos nutricionais potenciais. Um dos problemas com a dieta livre de glúten e caseína è o custo, já que os alimentos especiais necessários para fornecer opções suficientes de alimentos são caros e, às vezes, difíceis de encontra.

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