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A Constituição de 1988

Por:   •  22/10/2018  •  Resenha  •  680 Palavras (3 Páginas)  •  393 Visualizações

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        O executivo na maioria das vezes é responsável. Ultimamente, ao se falar em sistema de saúde, há muita crítica principlamente às pessoas que estão envolvidas. Na maioria das vezes, o SUS não funciona por falta de investimentos, pela falta de competência  de quem está a frente. A maioria da população procura o SUS, até mesmo quem tem plano de saúde, pelo fato do plano também utilizar alguns serviços do SUS.

        A Constituição de 1988 garante um sistema de saúde universal, para que toda população tenha acesso. Muito desta responsabilidade recai sobre os municípios. Quando uma cidade atende a população da cidade vizinha, há indicios que o SUS da cidade vizinha não está funcionando bem. O ideal é cada município oferecer atendimento em atenção primária para sua população.  Devem ser encaminhados apenas casos mais complexos.

        Antes da implantação da Constituiçaõ de 88, a política de saúde no Brasil não era voltada para a população como um todo. Inicialmente, a preocupação era com as pessoas mais abastadas, num segundo momento, a preocupação era com que a população trabalhadora não adoecesse, para não prejudicar a economia local. Mas nunca houve uma preocupação exclusiva para atender toda a população que necessitava de atendimento. Até 1988, só tinha acesso aos serviços de saúde, quem contribuia com a previdência social (INSS), que eram as pessoas formalmente empregadas. Isto ocorria, pelo fato das contribuições dos trabalhadores formais, sustentarem o serviço de saúde. O  INSS que cuidava da saúde.  Assim, grande parte da população não era atendida.

        Na década de 1960, houve uma grande ampliação da medicina curativa no Brasil, pois o regime militar acreditava que deveriam ser construídos hospitais privados, para que ocorresse a redução da prevalência de doenças. Então foram constrídos hospitais privados com o dinheiro público.  Em contraposição, houve um pequeno investimento nas ações coletivas. Na medicina curativa, o tratamento curativo precisa ser realizado, mas o enfoque no sistema de saúde não deve ser apenas no tratamento curativo. Logo, teve baixo investimento nas ações coletivas e menor ainda nas especializações.

        Um bom clínico geral deve ser capaz de resolver a maioria dos problemas de saúde, tanto na odontologia, quanto na medicina. Quando o clínico geral não fecha o diagnóstico e encaminha para um especialista, ele está dificultando o acesso da população à saúde. Quanto mais uma área tem especialistas, maior é a dificuldade, inclusive pelo custo. A especialização é apenas para aprender procedimentos complexos que não foram ensinados na universidade. Falahas na formação,  fazem com que atualmente sejam solicitados diversos exames para fechar um diagnóstico.

        A fim de tentar melhorar o funcionamento do serviço de saúde, ocorreu a 8ª Conferência Nacional da Saúde , em 1986. Em seguida a constituição de 1988 e em 1990, a Regulamentação do SUS. A reforma sanitária teve ínicio da década de 1970, a 8ª Conferência Nacional da Saúde em 1986, juntamente com a primeira conferencia de saúde bucal. As discussões da 8ª conferência serviram de base para a Constituição e depois  a Regulamentação do SUS, em 1990, com a lei organica de saude. A lei organica de saude regulamentou o SUS, as normas operacionais e o pacto pela saúde.

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