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CASO CLÍNICO: RESTAURAÇÃO CLASSE II EM DENTE POSTERIOR COM AMALGAMA

Por:   •  7/6/2018  •  Monografia  •  952 Palavras (4 Páginas)  •  1.277 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA RESTAURADORA

DISCIPLINA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO VI

RENATA OLIVEIRA DOS SANTOS

CASO CLÍNICO: RESTAURAÇÃO CLASSE II EM DENTE POSTERIOR COM AMALGÁMA

JOÃO PESSOA-PB

2018


DESCRIÇÃO DO CASO

Paciente J. P. P., sexo feminino, 34 anos, procurou a Unidade Básica de Saúde de Cruz das Armas, para realizar restauração definitiva dos elementos dentários 14 e 15, ao exame clínico observou-se que os elementos se apresentavam devidamente selados com restauração temporária de óxido de zinco e eugenol (OZE). A paciente tinha comparecido anteriormente a unidade para restaurar esses mesmos elementos que estavam cariados e nessa sessão foi feita a restauração provisória com OZE, para na sessão seguinte rebaixá-lo e restaurar com amálgama. Porém o motor de alta rotação deixou de funcionar e a paciente ficou esse período sem ter como restaurar o dente definitivamente, mas felizmente esse período não foi suficiente para que as restaurações se recontaminassem e nessa sessão a paciente pôde enfim restaurá-los.

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DIAGNÓSTICO E PLANO DE TRATAMENTO

Dente 14 com cárie na face ocluso distal e dente 15 com cárie na face ocluso mesial. Portanto, os elementos apresentavam-se cavitados e cariados nas faces interproximais e foram restaurados provisoriamente com óxido de zinco e eugenol na primeira sessão e na segunda sessão rebaixamos o OZE e restauramos com amálgama. Pois na unidade não tem ionômero de vidro para colocar como base e fazer uma resina composta. Por esse motivo e pelas condições de higiene bucal da paciente optou-se pelo amálgama.  

PROTOCOLO CLÍNICO

  1. Confecção das retenções e rebaixamento do OZE com IAD 1014 em alta rotação.
  2. Colocação da matriz metálica no elemento dentário com o porta-matriz.
  3. O material foi inserido na cavidade com auxílio do porta-amalgama, para restabelecer o contato proximal.
  4. Adaptação do material contra as paredes da cavidade, começando pela caixa proximal, com o condensador compatível com o tamanho da cavidade.
  5. Brunidura/escultura.
  6. Tira de lixa nas interproximais para remoção dos excessos.
  7. Pedimos para paciente ocluir para verificação dos contatos oclusais.

Observação: feito apenas a brunidura e tentativa de escultura com o próprio brunidor, pois não há hollemback na unidade.

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DISCUSSÃO

           O amálgama dental é utilizado na odontologia restauradora há mais de 160 anos e continua sendo um material efetivo apesar do constante aprimoramento dos materiais estéticos. Comparativamente a alguns materiais alternativos, o amálgama é de fácil colocação e requer pouco tempo operatório. Sua adaptação marginal com o passar do tempo vai melhorando, devido ao acúmulo de produtos corrosivos na interface dente/restauração. Apresenta de igual forma, longevidade clínica quando comparado a outros materiais, especialmente, quando colocados em grandes cavidades sujeitas a forças oclusais. E menos sensível a técnica, diferente de outros materiais que não obtém resultados clínicos aceitáveis quando utilizados na presença de sangue, saliva e fluido gengival (OLIVEIRA et. al. 2005).

          No momento atual, as resinas compostas são consideradas um material de eleição, quando o que se busca é a estética e a conservação dos tecidos dentais, características não apresentadas pelo amálgama dental. Em contrapartida, a insuficiente resistência ao desgaste, a dificuldade de obtenção de contatos proximais, a infiltração marginal, a contração de polimerização e o aparecimento de cáries secundárias são hoje, apesar da estética apresentada, as principais limitações na longevidade dessas resinas (ANUSAVICE et. al.2013).

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