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Resumo Sobre Cirurgia Oral

Por:   •  31/3/2019  •  Pesquisas Acadêmicas  •  732 Palavras (3 Páginas)  •  282 Visualizações

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      A Cirurgia Oral é responsável por todos os atos cirúrgicos relacionados com as extrações de dentes que apresentem impossibilidade de manutenção na cavidade oral, nomeadamente dentes com cáries muito extensas e não restauráveis, dentes sem suporte ósseo, dentes inclusos, extração de dentes do siso, entre outros.Todas as áreas da odontologia articulam-se de forma a permitir um tratamento multidisciplinar em que implantologia, periodontologia, ortodontia e prostodontia poderão estar incluídas.

Esta especialidade pode confrontar-se com extrações dentárias muito complexas. Por esta razão a equipa clínica poderá ainda incluir uma médica anestesista, permitindo que algumas intervenções sejam realizadas sob sedação, com total conforto e segurança do paciente.

O reparo das feridas, decorrentes da lesão causada por agentes mecânicos, térmicos, químicos, físicos e bacterianos, exige um grande esforço dos tecidos, acionando as frentes de defesa orgânica para combater os danos e restaurar sua função e suas estruturas normais.As feridas podem ser classificadas, de acordo com o tempo de reparação tissular, em agudas e crônicas.

As feridas agudas, são originadas principalmente de traumas cirúrgicos. Sua cicatrização ocorre por 1ª intenção e a reparação da ferida ocorre em tempo adequado, sem complicações.

As feridas crônicas, são as mesmas feridas, anteriormente agudas, mas que apresentam complicações durante a sua reparação, fazendo com que este reparo se torne prolongado.

O sistema de classificação relacionado com a extensão ou profundidade do dano causado no tecido envolve:

• Uma ferida com perda superficial de tecido (atingindo a epiderme);

• Uma ferida com perda parcial de tecido (atingindo a epiderme e porção superior da derme);

• Uma ferida com perda avançada ou total de tecido (atingindo a epiderme, derme e tecido subcutâneo, causando sua necrose e destruição, podendo invadir músculo, tendões e até ossos);

O processo de reparação tissular compreende 2 mecanismos de restauração dos tecidos: a regeneração e a cicatrização.

A cicatrização e a regeneração tissular não são processos degenerativos, nem neoplásicos, logo, tem de ser enquadrados no processo inflamatório. Quando se inicia um processo inflamatório, que é sempre um mecanismo de defesa contra um agente agressor, simultaneamente, também se dá início aos mecanismos desencadeadores de cicatrização e regeneração.Se um corte na pele vai levar a uma cicatriz, ou não, depende da extensão e profundidade da lesão. Um corte superficial na pele, geralmente leva a regeneração, enquanto um corte mais profundo, atingindo membrana basal (tecido conjuntivo e tecidos mais profundos), leva a cicatrização.A regeneração ocorre com a reposição tissular “original”. O trauma inicial gera uma resposta inflamatória aguda, e se manifesta através de edema, e formação de um exsudato seroso, rico em leucócitos, que cessa em mais ou menos 24 horas.

As células da epiderme presentes nas margens da ferida e nas invaginações da epiderme, dos folículos pilosos, das glândulas sudoríparas e sebáceas, começam a proliferar de células e tecidos para substituir estruturas perdidas quando há pouca lesão do estroma (tecido de preenchimento local, dependendo do tipo celular que foi prejudicado, se tem capacidade de se multiplicar ou se tem uma capacidade reduzida de multiplicação), e migrar para o leito da ferida, ocluindo sua superfície.

O processo de cura tecidual consiste em fases sendo estas inflamatória, proliferativa e   de maturação.  Conforme Campos a fase inflamatória “Inicia imediatamente após a lesão, com a liberação de substâncias vasoconstritoras, principalmente tromboxana A2 e prostaglandinas, pelas membranas celulares”. Já fase proliferativa o mesmo autor especifica como “Esta fase tem início ao redor do 4º dia após a lesão e se estende aproximadamente até o término da segunda semana”. E finalizando o processo com a fase de maturação na qual se destaca como “ a característica mais importante desta fase é a deposição de colágeno de maneira organizada, por isso é a mais importante clinicamente”.

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