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VACINA imunologia

Por:   •  25/10/2016  •  Resenha  •  1.654 Palavras (7 Páginas)  •  601 Visualizações

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VACINA

VACINAS DE SUBUNIDADES

São compostas de antígenos purificados de microrganismos ou toxinas inativadas e são normalmente administradas com um adjuvante. Pode ser utilizada para a prevenção de doenças causadas por toxinas bacterianas. As toxinas podem ser inócuas sem a perda da imunogenicidade, e tais “toxóides” (toxina tetânica, diftérica) induzem fortes respostas de anticorpos e consequentemente a proteção. A vantagem em seu uso é dada pela composição segura, podem ser produzidas em larga escala sem risco de patogenicidade. São desvantagens é necessário a aplicação em múltiplas doses e necessitam de adjuvantes.

ORGANISMOS MORTOS

As vacinas bacterianas atenuadas ou mortas em uso hoje em dia normalmente induzem uma proteção limitada e são eficazes apenas por curtos períodos. Não existir risco de reversão da patogenicidade e o risco de transmissão da doença são suas vantagens. Porém como desvantagens, esta vacina necessita de múltiplos reforços, sua ação ativa principalmente resposta humoral e necessita do uso de adjuvantes.

ORGANISMOS VIVOS ATENUANDOS

As vacinas compostas de microrganismos não patogênicos intactos são feitas pelo tratamento do microrganismo de modo que ele não possa mais causar doença pois a sua virulência é atenuada ou destruindo o microrganismo, mas conservando sua imunogenicidade. A grande vantagem é que elas desencadeiam todas as respostas imunológicas naturais e adquiridas sendo a maneira ideal de induzir imunidade protetora.  As vacinais virais vivas, atenuadas, são geralmente mais efetivas. Os vírus são tradicionalmente atenuados pelo
crescimento seletivo em células não-humanas. Algumas vacinas de vírus atenuado podem causar doença em hospedeiro imunocomprometidos. São vantagens a possibilidade de dose única ou poucas doses, proteção duradoura e ativa a resposta imune humoral e celular. Suas desvantagens é o risco de reversão para a patogenicidade e problemas no armazenamento.

VACINAS DE DNA

A inoculação de um plasmídeo contendo DNA complementar que codifica um antígeno proteico leva a respostas imunológicas humorais e mediadas por células fortes e duradouras contra o antígeno. Essa vacina propicia uma abordagem única, além dos vírus vivos, para desencadear fortes respostas de CTLs, porque as proteínas codificadas pelo DNA são sintetizadas no citosol das células transfectadas. Receptores nos macrófagos e em outras células semelhantes ao Toll (TLR9) reconhecem esses plasmídeos bacterianos e desencadeiam uma resposta imune natural que acentua a imunidade adquirida. Essas vacinas são efetivas mesmo quando são administradas sem adjuvantes. O que torna essa técnica promissora é a facilidade de manipulação dos DNAc para expressar muitos antígenos diferentes, a capacidade de coexpressar outras proteínas que podem acentuar as respostas imunológicas. Vacinas compostas por genes que codificam epítopos imunoprotetores. Ativa tanto a resposta imune celular (APC) quanto a humoral (Linfócitos B).

VETORES RECOMBINANTES

Seu objetivo é identificar os antígenos ou epítopos antigênicos microbianos mais imunogênicos para sintetizá-los no laboratório e usar os antígenos sintéticos como vacinas. É possível deduzir as sequencias proteicas de antígenos microbianos de dados da sequência de nucleotídeos e preparar grandes quantidades de proteínas por tecnologia de DNA recombinante. Em teste para o HPV e rotavírus, e é usada para o vírus da hepatite e herpes simples e o vírus da febre aftosa.

Vacina Contra a Hepatite B 

  • Primeira vacina formada por uma subunidade recombinante
  • Formação de IgG neutralizante
  • Impede a infecção dos hepatócitos
  • Índice de proteção: Cerca de 90%

ADJUVANTES

Desencadeiam respostas imunológicas naturais, com expressão aumentada de coestimuladores e produção de citocinas como IL-12, que estimulam o crescimento da célula T e a sua diferenciação. O gel de hidróxido de alumínio parece promover respostas de células B, e formulações de lipídeos que são ingeridos pelos fagócitos.

Os adjuvantes são substâncias químicas que são adicionadas à composição das vacinas, com a finalidade de potencializar a resposta imunológica em duas situações:

  • Através de uma ação como se fosse um depósito liberando lentamente o antígeno do local onde é efetuada a injeção, disponibilizando pequenas quantidades por um longo período de tempo
  • Pelo estímulo direto que induz o sistema imunológico, com a estimulação da atividade celular e produção de outros componentes que potencializam a resposta imune

A grosso modo os adjuvantes são substâncias que funcionam como condutores de antígenos, com a finalidade de aumentar a resposta imunológica do animal contra as doenças virais e bacterianas. Os adjuvantes são extremamente importantes nas vacinas mortas ou inativadas e como qualquer produto químico deve sofrer todos os processos analíticos de controle quanto à sua atividade, estabilidade e segurança.

Sais metálicos

São utilizados os sais de zinco, ferro, cálcio e alumínio e que, para exercerem a sua propriedade adjuvante têm que formar precipitados com as proteínas. A dinâmica de ação do uso de adjuvantes com sais metálicos é o estímulo inflamatório que exercem no local da injeção, atraindo células inflamatórias como os macrófagos para esta área, formando um granuloma, que irá funcionar como um depósito de liberação lenta dos antígenos da vacina. Resumindo, estes adjuvantes funcionam como um depósito, pois ao se ligarem aos antígenos os retêm no local da injeção, liberando-os lentamente por um longo tempo.

SABIN E SALK

Ambas vacinas previnem contra a doença Poliomielite, também conhecida como Pólio ou Paralisia Infantil, causada por um vírus (poliovírus), que acomete as crianças. Existem dois tipos disponíveis de vacinas contra a Poliomielite, porém elas são diferentes na forma de administração e outros mecanismos como o preparo.

A vacina Sabin é utilizada no Brasil, desde 1964. Ela é composta por vírus vivos atenuados, ou seja, a vacina possui microrganismos vivos que foram modificados e são incapazes de causar doença, mas faz com que o nosso sistema imunológico os reconheçam e comece a produzir anticorpos (proteção) contra eles, evitando que venhamos a desenvolver a doença. Ela é administrada por via oral.

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