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A Bioquímica da Ruminação

Por:   •  27/2/2021  •  Pesquisas Acadêmicas  •  3.345 Palavras (14 Páginas)  •  327 Visualizações

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Bioquímica da ruminação

É o estudo das rotas metabólicas da ruminação.

Um animal ruminante é um animal que rumina. O rumem é uma câmara fermentativa, que é um pré estomago. Ruminar é regurgitar o alimento.

O rumem, o omaso e o reticulo são considerados um pré estomago porque são aglandulares, não produzem nada, estão ali só como forma mecânica. A microbiota do rumem que produz as enzimas e interage com o alimento.

Existem doía grupos de alimentos para os ruminantes, tem aqueles alimentos que vao sofrer a degradação no rumem, que são chamados de alimentos naturais, que não sofrem processamento químico propriamente dito, esses vao ser degradados no rumem a partir da microbiota, essa degradação vai gerar mais massa microbiana, essa massa microbiana vai passar p o abomaso e vai servir como proteína bruta p o animal. Essa mesma massa microbiana vai servir p produção de ácidos graxos voláteis a partir da degradação do alimento. Ou seja, são duas coisas que são produzidas a partir da degradação do alimento, os ácidos graxos voláteis e a massa microbiana que são o que alimenta o animal. existem alimentos que são chamados de alimentos protegidos, que passam pelo rumem sem sofrer nenhuma alteração, vai direto p o abomaso, não sofrendo alteração, so que esses alimentos não são muito utilizados.

Essa fermentação pré gástrica tem suas vantagens e desvantagens, as vantagem são maiores que as desvantagens. As vantagens é o tempo de fermentação maior, prolongado, isso facilita o animal. O animal se alimenta, quando ele acha que esta com o rumem cheio ele da uma parada p descansar, essa parada faz com que haja a fermentação, faz com que haja crescimento microbiano e essa parada faz que haja economia energética, a energia que ele necessita parado é menor, então ele aproveita mais essa parada p aumentar a conversão do alimento em carne e em leite.

O rumem é um ambiente tamponado. Ele tem um pH controlado, isso é muito importante p microbiota.  Toda vez que ocorre uma mudança na alimentação, ocorre uma alteração de pH do rumem, o animal sofre um grande risco de desenvolver alguma doença metabólica, decorrente da alteração de pH.

Esse ambiente tamponado é o que vai propiciar uma massa microbiana saudável, que é igual a saúde do animal. No ruminante se a massa microbiana está saudável, o animal também está.

O animal (ruminante) no pasto ele não tem seletividade, ele não vai reconhecer o que ta comendo, o que for verde ele come e isso faz com que as vezes ele coma alguma planta que tenha alguma substancia toxica, só que essas plantas não chega a afeta-lo porque a microbiota vai chegar primeiro e vai poder degradar esse composto toxico, claro que isso não são com todas, nem todas ele consegue fazer essa degradação, mas em grande maioria.

A massa microbiana vai ser proteína para o animal. O que passa p o abomaso é o que o animal se alimentou junto com a massa microbiana. Uma vez que a bactéria, o fungo, uma levedura e etc que está lá fixada, ela não sai p não ir  p boca, ele regurgita tudoo.  Quando chegar no abomaso vai ter pepsina e o acido, haverá então destruição da  celula e o aproveitamento das células de proteína.

A ureia é produzida no corpo e é eliminada através da urina, no ruminante também acontece isso, só que a ureia tb é liberada na saliva, parte vai p a boca junto com outras substancias. Existe ureia na saliva do ruminante e isso faz com que ele recicle esse nitrogenio ao invez de perder como os outros animais perdem na urina. Além disso ele é um animal mais independente das vitaminas do complexo B, porque essas vitaminas são sintetizadas por microorganismo, pq esses microorganismo estão na massa microbiona e sintetizam essas vitaminas.

Desvantagens da fermentação pré gástrica:

A perda de energia – o animal perde muita energia na produção do gás metano. Existem algumas substancias como por exemplo zionofrogos, que são substancias que tem a capacidade de diminuir a produção de gas metano, fazendo com que o animal reaproveite mais energia.

Proteínas de alta qualidade- se você administra proteínas de alto valor biológico, além de ser cara, o animal não vai aproveitar grandes coisas porque essa proteína vai p a microbiota e a microbiota vai gerar suas próprias proteínas. Mesmo a microbiota sendo considerada uma proteína de alto valor biológico, muitas vezes a gente tem uma perda econômica e uma perda de qualidade dependendo do tipo de proteína administrada para o animal, por isso é mais vantagem você administrar proteínas de baixo valor biológicos ou fontes de químicas de nitrogênio que não vao ser muito caras pq no final tudo vai ser massa microbiana e é isso que vai alimentar o animal.

A fibra pode restringir o consumo, mas não é qualquer uma, são firas de difícil digestão como a liguinina, que esta presente em composições e concentrações diferentes dependendo do capim de corte, de pasto, das forrageiras, e essa composição de liguinina vai diminuir o processo de fermentação porque apenas um grupo dos microorganismos que sintetizam enzimas capazes de degradar essa liguinina que são as leveduras. Tem que ter cuidado com essa composição de fibras no ruminante, porque o animal pode passar muito com a sensação de que está cheio sem estar digerindo adequadamente. Exemplo disso é o bagaço de cana, o bagaço de cana é fornecido ao animal, mas se você fornecer esse bagaço sem ser hidrolisado, o animal não consegue absorver toda a celulose que tem nesse bagaço, exatamente pela alta concentração de liguinina.

O rumem vai ter uma serie de microorganismos, vamos ter bactérias, archae, fungos e protozoários. Cada um vai ter uma função. Bactéria e fungo vao degradar praticamente tudo com excessao da liguinina, a liguinina é os fungos que digerem, daí os protozoários controlam a população microbiana. Na hora que você tira o liquido ruminal, você vai analisar a morbilidade dos infusorios, que no caso é os protozoários. O papel dos microorganismos se refere a degradação das fibras, a degradação das proteínas, produção dos ácidos graxos voláteis, quebra dos nutrientes (alimento), produção do metano.

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Os microorganismos trabalham em conjunto, são várias espécies de bactérias, de fungos e etc, e eles trabalham sempre em conjunto.

A gente tem uma partícula de forragem que vai ter celulose, pode ter liguinina, e outras coisas. Vamos ter as leveduras e as bactérias, então elas se fixam na superfície da partícula e ali elas fazem a liberação das suas enzimas, essas enzimas são extracelulares, então elas vao degradar onde a bactéria ou fungo esta especificamente, transformando aquela coisa que era grande em uma coisa menor p que a bactéria possa absorver, por isso que se chama digestão extracelular porque acontece no ambiente do rumem.

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