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A Suinocultura Brasileira

Por:   •  29/9/2021  •  Seminário  •  1.071 Palavras (5 Páginas)  •  170 Visualizações

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A suinocultura brasileira

O Brasil ocupa o quarto lugar no ranking mundial de produção de carne suína, o país vem se destacando nos últimos anos como um dos principais produtores e exportadores mundiais desta carne, esta conquista é graças a estudos e  investimentos.

 
O aumento da oferta interna e o destaque do Brasil no cenário mundial é resultado de junção de alguns elementos essenciais como sanidade, nutrição, bom manejo da granja, produção integrada e, principalmente, aprimoramento gerencial dos produtores.
 
Especialistas brasileiros também investiram na evolução genética da espécie por 20 anos, o que reduziu em 31% a gordura da carne, 10% do colesterol e 14% de calorias, tornando a carne suína brasileira mais magra e nutritiva, além de saborosa.
 
Os estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul são os principais produtores de suínos do País. Atualmente, o Brasil representa 10% do volume exportado de carne suína no mundo, chegando a lucrar mais de US$ 1 bilhão por ano.
 
As projeções apontam que em relação às exportações, a representatividade do mercado brasileiro de carne suína saltará para 21% em 2018/2019, e deverá manter o quarto lugar nas exportações de carne suína nos próximos anos.
 
O Ministério da Agricultura apoia o crescimento do mercado da suinocultura, promovendo políticas públicas para o setor e garante a sanidade da cadeia suína, requisito imprescindível no comércio desses animais.
 
A responsabilidade pelo controle sanitário oficial nos estabelecimentos de criação de suínos que desenvolvam atividades relacionadas à produção, reprodução, comercialização, distribuição e material de multiplicação da espécie, também é do Ministério da Agricultura. Além disso, busca impedir a introdução de doenças exóticas no País, bem como controlar e erradicar as existentes.
 
O Sistema de Inspeção de Produtos de Origem Animal, do Ministério da Agricultura, contém o registro dos animais desde o nascimento até o momento do abate. Portanto, para transitar no Brasil, todos os animais, seja para recria, engorda, ou reprodução, devem estar acompanhados do Guia de Trânsito Animal (GTA).

Alimentação

Os adeptos da abordagem “Pasto” baseam a dieta dos seus porcos no pasto em percentagem igual ou superior a 70%. Com certeza o porco médio pode não só sobreviver, mas também ganhar peso e viver de forma saudável quando ele come apenas pasto e bebe água. Sob este regime de dieta, os porcos sobreviveram na natureza há séculos. Com o termo pasto, nós definimos uma ampla gama de espécies de plantas: grama, trevo, alfafa (Medicago sativa), chicória, leguminosas, brassica, arbustos, árvores jovens, etc. A biodiversidade das pastagens está diretamente relacionada à qualidade dos alimentos consumidos (comida mais diversificada – melhor qualidade). No entanto, não é seguro deixar seus porcos comerem qualquer planta não identificada. Descobriu-se que algumas espécies de Rhododendron e outras plantas ornamentais (Azaleia, Gerânio) e arbustos são tóxicos para os porcos e podem resultar em situações de ameaças de morte depois que eles comem ainda que uma folha pequena. Também descobriu-se que folhas de beladona (batata e tomate) são tóxicas em alguns casos. Em todos os casos, um futuro proprietário de porcos deve realizar uma pesquisa no local para descobrir as plantas que podem ser tóxicas aos porcos.

Ainda que a escola que defende a pastagem esteja ganhando terreno, mesmo os maiores defensores do “Pasto” admitem que o crescimento dos seus porcos é severamente inibido quando eles são alimentados somente com pasto. Esta é a razão pela qual suinocultores com experiência adicionam outros alimentos (por exemplo, ovos cozidos ou outros alimentos ricos em proteínas) para enriquecer a dieta dos seus porcos de pastagem.

ALIMENTAÇÃO RICA EM VITAMINAS

 O milho moído e o farelo de soja, é essencial, mas não tem todas vitaminas ainda. O milho trabalha com a função energética, e o farelo de soja tem origem proteica, por isso é essencial incluir o núcleo vitamínico mineral, que contém fósforo, cálcio. As proporções que devem ser fornecidas para alimentação rica em vitaminas, para engorda, deve ser, 75% milho moído, 21% farelo de soja, 4% de núcleo vitamínico mineral. É importante deixar o produto final bem misturado, para que qualquer parte da ração que está no cocho do porco, esteja rica em milho, soja e núcleo. O porco na época da engorda, come em média por dia, de 2 a 3kg de ração. Com alimentação de qualidade o porco pode engordar até uns 800 ou 900 gramas por dia.

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