A Suplementação visando ao aumento da eficiência de utilização da forragem disponível

Suplementação visando ao aumento da eficiência de utilização da forragem disponível

Deve existir um equilíbrio entre manejo de qualidade e quantidade de forragem para obtenção do máximo desempenho por animal e por área.

A forragem disponível era praticamente a metade da observada nos demais trabalhos, porem, com a qualidade (estrutural e nutritivo) dos pastos, foi possível manter lotações e ganhos de pesos semelhantes.

O ganho de peso dos animais acompanhou a variação da oferta de forragem verde, registrando-registrando -se menos desempenhos nos meses nos quais observaram as menores ofertas de massa.

A suplementação é um componente que auxilia na eficiência de utilização do pasto, porem é altamente dependente da quantidade e qualidade do pasto existente.

Os ganhos de peso foram maior3s no inicio do período das aguas e menores no final. Constatou também que que maiores ganhos de peso obtidos foram  nos animais que recebiam suplemento associado às maiores ofertas de forragem.

Sendo assim, pode se inferir que a suplementação estratégica permite maximizar ganho de peso animal e por area.

A interação entre técnicas de manejo da pastagem e suplementação demonstra ser uma potente ferramenta no aumento de opções para o atendimento das diversas necessidades existentes em uma propriedade agrícola. Por exemplo, na terminação de bovinos, faz se necessar8o elevado aporte energético nessas condições pode se utilizar pastagens mantidas altas (35cm) e maximizar o ganho de peso por animal com a utilização de suplementação.

Estratégias de fornecimento da suplementação

Nos sistemas de produção de bovinos em pastagens, nos quais há aumento na participação do suplemento concentrado na ração, como no caso da terminação em pastagem, a necessidade de distribuição diária de concentrado eleva os custos operacionais, levando pecuaristas e técnicos a buscarem opções para melhorar a operacionalidade da alimentação, como a distribuição dos suplementos com menor frequência (intervalo de dois ou três dias), para aumentar o período de pastejo e reduzir os custos.

Os ruminantes podem ter a habilidade de conservar nitrogenio por longos períodos, possivelmente pelas mudanças na permeabilidade do trato gastrointestinal pela ureia e/ou pela regulação da excreção renal, mantendo o fornecimento de N entre os períodos de suplementação de ureia. Com fornecimentos espaçados de suplementos proteicos pode ocorrer maior remoção de ureia pelas vísceras, resultando na manutenção ou aumento da economia de nitrogênio para os microrganismos do rumen.

Nas condições brasileiras, um aspecto a ser destacado ao se proceder a suplementação em frequências menores do que sete vezes por semana, refere se ao fato de que os zebuinos apresentam menor resposta a suplementação, comparado ao bos taurus. No mesmo nível de N da dieta, bos indicos mantém maior concentração de amônia dobqur os animais de sangue europeu, presumivelmente pelo fato de apresentarem maior reciclagem de ureia.

Um efeito negativo relacionado a redução do numero de fornecimento de suplemento por semana é o aumento da variação no ganho de peso dos animais, propiciando heterogeneidade no peso vivo do mesmo lote, quando comparados aqueles que receberam suplemento diariamente.

Estratégias de plano nutricionais

A utilização de altas quantidades de cconcentrado, no período seco do ano, implica na necessidade de propiciar ao animal ao animal condições de pastagens no período das aguas, em termos quantitativos e qualitativos, que permitem ganhos de peso semelhantes ou superiores ao registrados no período anterior, sob pena de comprometer os investimentos desprendidos.

Efeitos da suplementação sobre o comportamento do animal em pastejo

O fornecimento de suplemento promove alterações acentuadas no habito de pastejo dos animais e, geralmente, tem se redução no consumo de pasto por causa da suplementação. Além disso, inúmeros fatores, como as características  do concentrado, a quantidade fornecida e o horário da suplementação determina as alterações do período de pastejo e ingestão do pasto.

É oportuno salientar que os animais mantidos em pastos de baixo valor nutritivo e suplementados com proteína tem maior consumo, por aumentar a eficiência de colheita (gramas de forragem consumida/kg de pv/minuto gasto em pastejo), maior digestibilidade da fração fibrosa ee por conseguinte, apresentam maior desempenho.

A suplementação com grande quantidade de grãos pode ser adeqquada para aumentar a eficiência de utilização da forragem se de baixo valor nutritivo quando associado  proteína degradavel no rumen. O fornecimento de milho sem adição de proteína degradavel pode intensificar q deficiência preexistente desse composto, resultando em decrescimo no consumo e digestibilade da forragem de baixo valor.nutritivo, em decorrência do decréscimo no pH e na atividade de bactérias celuloliticas.

Um aspecto importante a ser considerado na suplementação de animais em pastej9 refere se ao horario do fornecimento do concentrado. De maneira ggeral observam se dois picos  de pastejo, ao longo do dia, ou seja, ao amanhecer e ao entardecer. Dessa forma, é de se esperar que o fornecimento de suplementos nesses períodos possa resultar em menor tempo de pastejo e, por conseguinte, menor ingestão de pasto, levando ao menor desempenho animal.