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As Técnica cirúrgica medicina veterinária

Por:   •  19/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  6.861 Palavras (28 Páginas)  •  486 Visualizações

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AMIBIENTE CIRURGICO: instalações (área física, instrumental, equipamentos, anestesia) e pessoal (apoio, equipe cirúrgica e anestesista). *Tempos da cirurgia (pré, tráns e pos operátorio). *classificação das cirurgias: quanto ao tempo de realização (eletiva, urgência relativa e emergência); quanto a presença de contaminação (limpa, limpa contaminada, contaminada, suja). A classificação se dá em: LIMPAS (técnica asséptica realizada de maneira correta + local, onde a cirurgia foi realizada, sem carga bacteriana residente; não sendo recomentado o uso de antibióticos e possuindo taxas de infecção de 1 a 2%), LIMPAS CONTAMINADAS (tudo feito na maneira asséptica correta, porém com carga bacteriana residente, ou então, cirurgia sem carga bacteriana residente no local de realização, porém, com erros na técnica asséptica), CONTAMINADAS (cirurgias onde há contaminação severa, ou onde houve quebra de técnica asséptica, ou ainda cirurgias realizadas em tecidos contaminados, sendo recomendado o uso de antibióticos) e SUJAS (existe uma alta intensidade de contaminação, recomenda-se uso de antibióticos e tem-se uma taxa de 50% de infecção).

TECNICA CIRÚRGICA: trauma mínimo, não tem como fazer uma cirurgia sem trauma, o tamanho da incisão não é o problema, o problema é o trauma que ela vai causar e o quanto terá que forçar a ferida, além de conferir sangramentos em incisões muito pequenas, etc. o ideal é um tamanho mínimo, mas que te permita trabalhar bem.

TECNICA ASSÉPTICA: trabalhar com o mínimo de microrganismos, de forma que o animal não desenvolva uma infecção. *Princípios: desinfecção (ambiente), antissepsia (cirurgião e paciente) e esterilização (instrumental e rouparia).

ESTERELIZAÇAO: eliminação de toda forma de vida em uma superfície. Pode ser por radiaçao (ultravioleta ou gama > muito eficaz, pois penetra com facilidade em agulhas e seringas, por exemplo, problema que é inviável ter na clinica, a radiação ultravioleta não é utilizada no nosso contexto pq só age em superfície), por calor (vapor sobre pressão ou calor seco > calor seco180° por 90 min, queima as coisas, só serve para instrumentos cirúrgico, no vapor sob pressão a 100°C os esporos não morrem, então ideal atingir 120° por 30 min ou 134° por 10 min) ou químico (oxido de etileno, glutaraldeido e formaldeído > essa esterilização é importante para instrumentos termo sensíveis como o endoscópio, quando instrumento não puder molhar, como furadeiras, utilizamos o gás – oxido de etileno ). A flambagem é o método de emergência. O acido peracetico é muito utilizado para ambiente. Na esterilização, depois de muito tempo a quantidade de bactérias chega a zero (com 30 minutos reduz muito, mas não esteriliza – 8h). na desinfecção o numero de bactérias nunca chega a zero

DESINFETANTES/ANTISSEPTICOS: iodo (inorgânico – tintura ou solução aquosa > a tintura a 50%  só é utilizado para diluir, pois é muito forte e queima o epitelio, poder ser usado para queimar cisto e a soluçao aquosa não serve para nada; orgânico – polivinil iodo pirrolidona > na presença de água libera iodo para tecido, sendo menos toxico e mais fácil de manusear, serve para lavar feridas); clorhexidine > efeito um pouco melhor contra bactérias, é menos irritante, o pvpi é mais barato e fácil de encontrar; alccol > o absoluto serve para corte histológico e cura de umbigo devida a desidratação que causa, o com melhor eficácia microbiana é o 70°, mas não é esterilizante, nem eficaz contra esporos, é usado em coisas que já foram limpas, pois é fixador; composto de amônio quaternário > pouco irritante para  tecido, mas a eficácia como desinfetante é baixa; cloro > principalmente utilizado para feridas em grandes animais, altamente corrosivo; peróxido de hidrogênio > mata bactérias, mas lesa o tecido, não usar em feridas cronicas, utilizar apenas para limpar o sangue no prmeiro momento; fenóis > eficácia muito pequena e pode produzir no cachorro aplasia medular; formol > muito eficaz, mas extremamente toxico e altamente corrosivo.

SUFIXOS: pericardiocentese > punção do pericárdio; toracotomia > abertura do tórax; aortorrafia > sutura da aorta; nefreectomia > retirada do rim; colostomia > comunicação do colo com a pele; anastomose > comunicação; perineoplasia > reconstrução perineal; histeropexia > fixação do útero; colpocleise > fechar vagina; enteroclise > lavagem da luz intestinal; artrodese > imobilização da articulação; pleurolise > eliminação de aderências pleurais; hemostasia > parar o sangramento; linfografia > contrastar/desenhar os vasos linfáticos; enterotripsia > esmagamento da parede intestinal; osteossintese > composição óssea; litoclase > fragmentar/fraturar os cálculos; broncoscopia > visualização dos brônquios.

DIÉRESE: divisão de tecidos com fins terapêuticos. Pode ser utilizado o fio serra, furadeira, tesoura ou bisturi, serra comum. Para tecidos moles, quanto mais afiado o instrumento melhor (menos lesão), o mais usado é o bisturi. Diérese romba: mais traumática, causando mais inflamçao, mas possibilita maior segurança e não lesa estruturas importantes, como veias. Diérese aguda: lesa pouco a borda onde foi feita, mas pode cortar estruturas indesejadas. O objetivo da incisão é ser retilínea (perpendicular a pele) e o mais uniforme possível, quando a incisão é obliqua a vascularização fica prejudicada e pode levar a uma isquemia. O ideal é uma incisão única, que não forme irregularidades, mínima (mas segura para um trabalho adequado, visualizando bem as estruturas), instrumental adequado (pele, fascia e tendões – bisturi; tecidos profundos – tesoura para diérese romba) e obedecer linhas de tensão da pele (são longitudinais, fazer incisão paralela a elas, para o risco de perder a sutura ser menor, pois terá menos resistência, quando não tiver jeito usar sutura de tensão para diminuir o problema). Sangramento: em cortes com bisturi o vaso sangra mais, pois tem menos exposição de colágeno e menos ativação da cascata de coagulação, a dierese romba facilita a coagulaçao.

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