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Avaliação Radiográfica da Articulação Metacarpofalangeana em Equinos de Provas dos Três Tambores

Por:   •  13/4/2022  •  Pesquisas Acadêmicas  •  385 Palavras (2 Páginas)  •  93 Visualizações

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Avaliação radiográfica da articulação metacarpofalângica em equinos de provas dos Três Tambores

Adrien do Nascimento Cardoso, Bruna Nathasha Morais Ramos, Kelly Miho Yida, Ana Luisa Callegari Silva, Nataly Any Rafagnin da Cunha, Halim Atique Netto, Suellen Gonzalez Miguez, Bruno Fornitano Cholfe, Igor Augusto Andreta Paiola, João Morelli Junior.

A claudicação nos equinos pode ter várias origens, dependendo do tipo e intensidade da atividade física praticada por cada animal. Nos equinos, as articulações sinoviais são submetidas a graus variáveis de estresse, de acordo com o tipo de movimento executado. A maioria das claudicações são encontradas nos membros torácicos e, dentre as articulações, 95% tem origem no carpo ou abaixo dele, pois nesses carregam de 60% a 65% do peso dos cavalos e estão deste modo, sujeitos a uma concussão de maior intensidade que os membros pélvicos. Este estudo visou à avaliação radiográfica das articulações metacarpofalangeanas em equinos de provas dos três tambores da raça Quarto de Milha, que variam de três anos e meio a dezesseis anos de idade. Foram avaliados 11 equinos machos e fêmeas, nas projeções radiográficas: Latero-medial, dorso palmar e as obliquas Dorsomedial-palmarolateral e Dorsolateral-palmaromedial por meio do Equipamento Emik®, modelo R 2000. Entre os 11 equinos avaliados, os principais achados foram: Sesamoidite, Osteófitos e Cistos articulares. 72% apresentaram sesamoidite no membro torácico direito, sendo 9% no sesamóide lateral e 63% no medial. Já no membro torácico esquerdo, 81% apresentaram esta afecção, havendo 27% no sesamóide lateral e 54% no medial. Quanto aos Osteófitos, 45% estão localizados em membro torácico direito e 72% em membro torácico esquerdo. Em relação aos Cistos articulares, 27% estão presentes em membro torácico direito e 18% em membro torácico esquerdo. Outras lesões identificadas com menor ocorrência foram: Osteopenia, Periostite e Calcificações Capsulares. De acordo com estes resultados observados, verificamos com maior prevalência as sesamoidites e osteófitos. A articulação metacarpofalangeana trata-se de uma articulação sinovial e de grande flexibilidade, onde pode ocorrer maior compressão da cápsula articular sobre estes ossos e desencadear um processo inflamatório sobre eles. Normalmente estas articulações são amplamente requisitadas em movimentos de viradas e alta velocidade presentes dentro do cotidiano dos equinos, onde já poderia ser um fator predisponente a desenvolver estas afecções. Porém, mais estudos vinculados a biomecânica da articulação metacarpofalangeana devem se realizar com o objetivo de estabelecer a fisiopatogenia das doenças que podem acometê-la.

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