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Bovino pantaneiro

Por:   •  1/9/2015  •  Resenha  •  566 Palavras (3 Páginas)  •  534 Visualizações

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BOVINO PANTANEIRO

Trazido da Europa para o País ainda na época do descobrimento por portugueses e espanhóis, a raça conseguiu se adaptar às condições do Pantanal.

Os bovinos Pantaneiros também conhecidos por Tucura, Cuiabano ou Taquati são originados da miscigenação de bovinos europeus. O bovino Pantaneiro foi a base da economia no século XX, os animais recriados em pastagens nativas eram levados em comitivas ou de trem para áreas de engorda e terminação próximas aos frigoríficos, responsáveis pelo abate e distribuição da carne

Com a introdução da raça zebu no Brasil, houve uma grande pressão para eliminação dos animais Pantaneiros, os touros foram abatidos e as fêmeas cruzadas com touros da raça Nelore. Os cruzamentos teve desempenho superior, explicável pelo fenômeno de heterose, resultante da miscigenação de animais europeus com indianos.

COMO E O BOVINO PANTANEIRO?

Avaliações fenotípicas feitas e declarações dos criadores demonstram que as características desse animal é estrutura corpórea pequena a média, possuidor de pescoço grosso e sem grandes barbelas;. A cauda curta e fina. O temperamento é ativo e dócil.

O focinho é de cor negra, podendo ser ainda despigmentado ou avermelhado. Muitos animais também apresentam pelos claros ao redor do focinho, formando um anel branco.

As orelhas são pequenas, arredondadas e com presença de pelos claros na parte interna.

Os olhos são grandes, escuros e podem ser circundados por um anel de pelos escuros, formando um óculos.

Os chifres são finos de cor marrom esverdeado na base, de forma arredonda saindo lateralmente para cima e para frente, com pontas viradas para cima

. Muitos animais apresentam chifres em forma de lira, ou seja saem inicialmente para os lados, em seguida vão para cima em linha reta e as pontas se curvam para trás e para dentro. Outros animais não apresentam simetria dos cornos, sendo observados ainda chifres banana, em formato de alicate turquesa e também em espiral. Apesar de raros, existem animais mochos.

Os animais não apresentam cupim, a barbela é pouco pregueada, o peito é profundo e o umbigo é reduzido. Os cascos são fortes e predominantemente de cor preta, sendo observados alguns animais com coloração rajada.

Os pelos são finos e a pele é negra. O couro é grosso, dando maior resistência aos ectoparasitos, especialmente durante os períodos de alagamento. As fêmeas apresentam veias mamárias salientes, os tetos são de tamanho mediano. Os machos possuem testículos simétricos.

A diversidade de pelagem é uma garantia de diversidade genética, além da pelagem castanha, com diferentes tons de vermelho, sabe-se que existem também animais vermelhos bem escuros tendendo ao negro e ainda os malhados de branco,

os araçá (pelagem vermelhaclara com rajas avermelhadas distribuídas irregularmente pelo corpo)

a baia (pelagem amarelo claro)

a tigrada (listas de vermelho intenso sobre fundo mais claro)

a brasina (pelagem de vermelho médio ou escuro com listras de pelos negros)

a

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